Escrito por Sulivan França - 10 de Julho de 2017

Preparar os executivos para o feedback é fundamental para garantir sua disponibilidade de ouvir, aceitar, abrir-se e passar para o planejamento das ações. As sessões devem acontecer fora do ambiente normal de escritório, para que eles fiquem relaxados, livres de interrupções e rotas de fuga.

O coach deve tornar fácil o processo de fluxo de feedbacks para que o executivo entenda os dados e modere suas reações negativas, consultando os requisitos do negócio, atributos de líder, os resultados de negócio esperados e compará-los com o desempenho atual. Dessa forma, o feedback é direcionado aos objetivos-chave do negócio.

O feedback geralmente reafirma regras, revê objetivos do coaching e do contexto empresarial, descreve como interpretar os resultados, dá a oportunidade para analisar os resultados, discute surpresas e frustrações, enfatiza forças, identifica as necessidades de desenvolvimento, descobre áreas de melhoria e inicia o processo de planejamento do desenvolvimento. O plano de ação deve ter foco em comportamentos que contribuem para os resultados de negócios específicos.

Foco na desconstrução de barreiras

Para que haja êxito na comunicação do feedback, não pode haver barreiras, deve, portanto, ser estabelecida uma relação de confiança e segurança. A sessão pode ser aberta, óbvia e direta, realizada por meio de perguntas e de observação, durante a realização de exercícios e testes, ou velada, quando o foco são as reações do ouvinte a estímulos externos. Os feedbacks velados obtêm informações por meio das expressões, posições, movimentos, atitudes sutis e demais expressões inconscientes do coachee.

As pessoas precisam de feedbacks para alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva, identificar falhas e determinar novos rumos para um objetivo. Contudo, é difícil dar feedback em quem não está preparado para recebê-lo ou não sinta sua necessidade, a pessoa pode achar que isso não lhe será útil. Nossa cultura tem algumas normas contrárias à expressão de sentimentos pessoais aos outros.

Uma pessoa acha que, se der feedback, pode ser mal interpretada ou sofrer retaliação e quem recebe pode crer se tratar de críticas pessoais. Por isso, é preciso, primeiro, romper a cultura de temor ao feedback, construindo uma relação de confiança e profissionalismo.

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