Escrito por Sulivan França - 08 de Agosto de 2014 Quando a equipe é conduzida com coaching, o serviço
sai bem-feito e ao mesmo tempo ela se desenvolve.
Sir John Whitmore

Não existe uma definição aceita universalmente para o processo de coaching de uma equipe talvez porque as equipes tenham naturezas e propósitos muito diferentes. A definição funcional que decorreu de nosso trabalho junto à organizações e equipes é a seguinte:
Ajudar a equipe a melhorar seu desempenho, e o processo pelo qual esse desempenho, e o processo pelo qual esse desempenho é alcançado, recorrendo a reflexões e diálogos.
Essa definição não é perfeita, mas funciona para maioria das equipes.

Assim também não existe uma definição padronizada do papel do coach de equipes. Nos exemplos a seguir, o coach da equipe inglesa de remo, JurgenGrobler, descreve claramente um estilo de envolvimento direto de aplicar o coaching no mundo esportivo, numa abordagem muito diferente da abordagem do antigo coach de rúgbi, o inglês Sir Clive Woodward; apesar disso, os dois são inquestionavelmente bem-sucedidos. A lista de Grobler é interessante porque salienta como um coach deve exigir muito de si mesmo se espera grandes coisas de sua equipe. Na maioria das situações de coaching em empresas, é pouco provável que a reputação do coach fique muito intimamente associada à equipe, no entanto pode ser muito útil enxergar o relacionamento entre o desempenho do coach e o desempenho da equipe como processos estreitamente entrelaçados. O papel do coach da equipe não é passivo nem indulgente; é igualmente preditivo e responsivo, solidário e rigoroso.

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REGRAS PAR AO COACHING DE EQUIPES, SEGUNDO JURGEN GROBLER

1. Mostre que você ama seu trabalho.
2. Observe confiança e abertura recíprocas.
3. Questione a si mesmo antes de questionar a equipe.
4. Não fuja das decisões difíceis.
5. Lide com as pessoas como indivíduos, diferentemente.
6. Ausência de críticas significa ausência de progresso.
7. Escute o que a equipe lhe diz.
8. Evite favoritismos.

COACHING DE EQUIPES DE RÚGBI

Sir Clive Woodward traça uma nítida distinção entre os papeis do coach de indivíduos e do coach de equipes. Em seu time, cada jogador tem um coach individual que trabalha com ele sobre as questões de sua motivação pessoal e de seu desempenho. Questões relativas a conflitos ou problemas de comunicação entre os jogadores são tratadas pelo coach individual que, em conjunto com seus outros colegas, podem trabalhar para solucionar as pendências interpessoais.

Sir Clive enxerga seu papel como coach da equipe em termos de ajudar o time a ver com clareza as metas que quer alcançar coletivamente e focalizar sua atenção no processo pelo qual todos alcançarão tais objetivos (ou seja, o que os jogadores têm de fazer para avançar durante o jogo e/ou para marcar gols em cada partida).

Essa diferenciação de papeis oferece claros benefícios para o contexto esportivo, mas exige um nível muito alto de recursos de coaching. Sendo assim, o modelo de Woodward só pode ser realisticamente aplicado no mundo empresarial nos mais altos escalões de uma corporação. No caso do trabalho habitual com equipes, em que talvez o único coach disponível seja o líder da equipe, ou, na melhor das hipóteses, um só profissional de fora, esses papeis têm de ser combinados.

David Clutterburck em Coaching Eficaz: Como orientar sua equipe para potencializar resultados
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