Escrito por Sulivan França - 05 de Fevereiro de 2014 Em um ambiente de coaching, é vital que o coach saiba elaborar o mapa do coachee. A elaboração desse mapa e a distribuição das atividades pelos quatro quadrantes, com as linhas de desenvolvimento, etc., são sustentadas pelas habilidades de relacionamento do coach. Em um contexto de coaching convencional, as habilidades são: capacidade de ouvir, capacidade de fazer as perguntas-chave, motivação e empatia, entre outras. Embora no Coaching Integral o aspecto ligado ao relacionamento atinja um nível muito mais profundo do que essas habilidades superficiais, considero essencial, apresentar um modelo de comunicação que ajude a compreensão. [nggallery id=131]

Visão geral

Quando duas pessoas se relacionam, operam como indivíduos, cada uma com seu nível de consciência (“como se”, “e se?”, “e se? completo” e “e, e se?”), seu perfil de linhas de desenvolvimento, suas adaptações e percepções, e um estado determinado. Cada um dos envolvidos – no caso, coach e coachee – possui uma estrutura interna única, que é vital para o relacionamento. É como na dança: quando um dos parceiros conhece os movimentos e adapta-se sem esforço a todo tipo de música, o resultado é muito melhor do que quando ambos têm “dois pés esquerdos”, por assim dizer. Quando o coach leva a dança com habilidade, é muito mais provável que a sessão de coaching e o próprio relacionamento evoluam bem.

Os quatro quadrantes e os resultados

O objetivo da sessão é dar suporte ao crescimento e ao desenvolvimento do coachee, inclusive em relação às metas por ele estabelecidas. O modelo GROW – Goal (Meta), Reality (Realidade), Options (Opções), What next? (E agora?) – será então utilizado, para chegar aos resultados. Cabe ao coach dar feedback acerca da diferença e os resultados alcançados. A partir daí: - O coachee pode decidir quanto às mudanças necessárias naquilo que fazem. - O coach decidirá com o coachee sobre as mudanças necessárias e como fazê-las do jeito dele. Esses dois elementos são os quadrantes superiores (“eu” e “isto”) do modelo dos Quatro Quadrantes de Wilber. Quando o coachee assume a ação e existe apreciação nos domínios “eu”, “nós”, “isto” e “istos”, há uma possibilidade maior de que ele alcance os resultados desejados. Por exemplo: um homem de negócios pretende abrir uma empresa de importação, mas parece provável que, dentro de alguns meses, fique proibido de importar determinado produto; essa mudança no sistema (“istos”) afetará os potenciais resultados da empresa. Se, no entanto, o empecilho for uma rejeição cultural ao produto comercializado (“nós”), sem qualquer ligação com sua legalidade (“istos”), por melhores que sejam suas intenções (“eu”) e sua capacidade (“isto”), o negócio vai fracassar. O feedback através das lentes dos quatro quadrantes nos oferece uma visão do mundo inteiramente nova. Neste ponto, o papel do coach é analisar os resultados e fazer os ajuste necessários em suas atitudes, de modo a contribuir positivamente para os resultados pessoais do coachee. Em muitos casos, isso pode significar uma conversa sobre temas ainda não considerados, ou sobre os quais havia pouca informação. Se o coachee acredita compreender a situação, mas não percebe a influência que uma mudança no sistema social teria sobre ela, cabe ao coach indicar material que lhe possa “abrir os olhos”. Sem acrescentar à sensibilidade (“feeling”) da cultura os potenciais fatores políticos e sociais, provavelmente faremos julgamentos equivocados, com apenas meio foco nas quatro lentes.

Estruturas internas

De acordo com o pensamento integral, os resultados alcançados por um indivíduo estão diretamente relacionados à sua estrutura interna. O nível de consciência (“como se”, “e se?” e “e se? completo” ou “e, e se?”) influi sobre nossa maneira de ver o mundo. As adaptações existentes em cada um deles determinam com frequência nossos relacionamentos e o grau de liberdade de que desfrutamos internamente. As linhas de desenvolvimento fluem através desses níveis de consciência, definindo em qual deles nos encontramos e que tipos de habilidades possuímos. Os estados e subpersonalidades então, com frequência, relacionados ao modo como nos “sentimos” por dentro. Juntando tudo isso, temos o self, que comanda o espetáculo. Com um pouco de sorte aqui e ali, a estrutura do self determina nossas mudanças e nosso progresso na vida. Os resultados, para alguém que estabeleça metas realistas, são sinal de sucesso, e sinal de um self em movimento. E sem movimento, é muito difícil manter o sucesso. Martin Shervington, em Coaching Integral: além do desenvolvimento pessoal, editora Qualitymark, 2006. Sulivan França Atual Presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França é Master Coach Trainer por meio da International Association of Coaching Institutes, possui licenciamento individual conferido pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e credenciamento individual junto a International Association of Coaching (IAC) além de Master Trainer por meio da International Association Of NLP Institutes. Siga-me no GOOGLE+
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