Escrito por Sulivan França - 01 de Julho de 2014

Embora seja possível encontrar uma quantidade enorme de literatura sociológica sobre o poder, é pequena a parcela relacionada a questões gerenciais de responsabilidade, liderança, ou aprendizado. Existem muitas publicações a respeito de liderança, porém infelizmente são muito poucas as que versam sobre a natureza e o papel do poder. São em número ainda menor as que consideram as relações entre o poder, a responsabilidade e o aprendizado.


Os líderes - e aqueles que os orientam - têm o dever de usar o poder com responsabilidade. Um certo entendimento comum das relações, interações e dinâmica do poder é um pré-requisito vital para sustentar essa elevada meta. 

O coaching redefine o modo pelo qual visualizamos a responsabilidade, a liderança, o aprendizado e o nosso legítimo uso do poder - num nível realmente fundamental. A abordagem do coaching possibilita aos líderes transformarem as suas organizações de modo que a responsabilidade em âmbito pessoal, a criatividade, a assunção de riscos e a consecução de resultados empresariais se tornem suas características marcantes. O coaching não é neutro em relação ao poder.

O poder


Não surpreende que em muitas organizações o poder tem sido, e ainda é, uma força extremamente negativa. Os funcionários se sentem intimidados pelo fato de terem pouco recurso contra o que consideram ser decisões essencialmente arbitrárias e potencialmente dolorosas. Essa reação resultou numa preocupação muito maior com questões tais como a intimidação no local de trabalho.

O poder assumir um curso construtivo ou destrutivo depende fundamentalmente de ele ocorrer numa situação cooperativa ou competitiva. Quando as pessoas se sentem unidas num esforço comum, elas reciprocamente desenvolvem o poder entre si e o utilizam para alcançar suas metas em comum. Quando se sentem competitivas, elas reciprocamente solapam a confiança e o poder entre si. Infelizmente, supõe-se com freqüência que o poder inevitavelmente implica uma luta de perder ou vencer. Não é de surpreender a descoberta de que uma redistribuição do poder por meios radicais ou revolucionários. Em sua essência, a história é o estudo do uso do abuso do poder, que se encontra no âmago do entendimento da ascensão e queda das organizações, sejam elas públicas ou privadas.

Essa análise nos leva à conclusão de que o poder tem sido basicamente uma preocupação autoenfocada, movida pelo ego, com a capacidade de fazer as coisas acontecerem.
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