Escrito por Sulivan França - 05 de Outubro de 2018

Liderar pessoas difíceis é um dos principais desafios que os gestores têm que enfrentar. Como exemplo, as pessoas difíceis de liderar geralmente são aquelas geniosas, que não conseguem se relacionar em equipe e colocam dificuldade em tudo. Muitas vezes não são compromissadas com o trabalho e agem sempre na defensiva, nada receptivas a feedbacks.

Lidar com essas situações e gerenciar diariamente pessoas com esse perfil, além de se deparar com os impactos desse comportamento na equipe, é um desafio que exige inteligência emocional e habilidades interpessoais bem desenvolvidas para o líder evitar confrontos. O ideal é seguir algumas dicas que certamente ajudarão nessas situações, como deixar bem explicado que regras são regras e devem ser cumpridas por todos os profissionais, independente de quem sejam. E isso se refere aos horários, prazos, demandas e aos comportamentos que todos os colaboradores devem ter com os colegas e com a empresa.

O papel do líder

O líder deve deixar claro que o colaborador está inserido num contexto que exige responsabilidades, é orientado por normas que precisam ser cumpridas e respeitadas. Em seguida, o ideal é que o líder trabalhe para melhorar o comportamento desses colaboradores. Muitos profissionais são difíceis de lidar não porque gostam de transmitir antipatia gratuita, mas porque tem personalidade diferente ou porque viveram experiências ruins, que lhes deixaram mais duros e resistentes aos feedbacks e mudanças.

Ainda assim, se o colaborador for um talento e tiver potencial, é importante que o gestor ajude-o a compreender como as suas atitudes prejudicam sua equipe, o trabalho e a ele próprio. Essas orientações são essenciais para que a pessoa possa repensar seus comportamentos, analisar como eles são prejudiciais e melhorar os aspectos apontados pelo líder e pelos demais, como sendo nocivos.

É importante que o gestor dê sempre constantes feedbacks, pois são poderosas ferramentas de desenvolvimento, evolução e crescimento profissional e pessoal e também devem ser usados pelo gestor para ajudar seus funcionários mais temperamentais.

Através desses feedbacks, o gestor, de uma forma tranquila e bem explicada, deve indicar-lhes seus pontos de melhoria, mostrar onde estão errando e as atitudes que precisam ser modificadas para que possa se tornar uma pessoa mais acessível. Porém é muito importante saber passar o feedback da forma correta, para que o individuo não interprete erroneamente, achando que possa ser uma crítica destrutiva.

E para que esse feedback seja passado corretamente, o líder deve ser claro e honesto com o funcionário. Isso quer dizer que o colaborador deve estar ciente de como os seus comportamentos são negativos e como isso pode afetar sua continuidade na empresa. Porém, sem ameaçar seu colaborador com a demissão ou algo assim, mas ser claro com ele quanto às regras, ao que os líderes e a organização esperam de um funcionário.

Portanto, o líder deve ser honesto e explicar, com clareza, que a não conformidade com isso, pode fazer o funcionário tanto perder boas oportunidades de crescer, como aumentar suas chances de ser demitido. E o mais importante de tudo: colocar um limite bem claro para esses funcionários, pois se mesmo com todas as orientações, feedbacks e pedidos de mudança, o profissional ainda apresentar comportamentos negativos e recorrentes, pense no que é melhor para sua equipe e a empresa e considere a possibilidade de desligamento.

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