Escrito por Sulivan França - 05 de Fevereiro de 2014

Durante o processo de coaching, é mais provável que as metas sejam alcançadas quando o coach tem pleno conhecimento delas. Caso este tenha objetivos pessoais relacionados aos do coachee – como ajudá-lo a melhorar um relacionamento -, deverá concentrar-se neles.

O coach, porém, deve manter uma abordagem flexível, dando atenção a algum fato novo e importante, não relacionado às metas. Por exemplo: se a dificuldade de relacionamento do coachee (irritabilidade no contato com o(a) parceiro (a)) estiver ligada a um problema de saúde, o coach pode identificar o fato e dirigir sua atenção para a área correspondente, cuidando depois das questões apontadas pelo coachee.

Um exemplo disso poderia ser uma conversa entre dois amigos, cujo tema girasse em torno da dor nas costas de um deles. Curada a dor nas costas, o relacionamento se modificaria. Resumindo: o coach tem de manter o foco no resultado, sem perder de vista, porém, o fato de que deve estar com o coachee. O processo de coaching não se resume a um bom resultado.

A empatia no processo de coaching

Quando o coach não se restringe a observar as respostas ou os comentários “superficiais” do coachee, mas penetra em seu mundo – o que requer capacidade de ouvir -, consegue reunir informações suficientes para formar uma visão geral.

A capacidade que o coach possui de notar alterações sutis no tom de voz, no vocabulário empregado e na linguagem corporal do coachee é determinante para uma reação eficaz, no caso de um relacionamento individual.

Atenção aos detalhes

Além das conclusões a que chegou sobre a estrutura interna do coachee, o coach deve contar com a observação dos sinais verbais e não verbais emitidos por ele.

Em uma situação de coaching, se o coachee faz um movimento inconsciente e sutil de um músculo facial, o coach é levado a perguntar: “Parece que você está preocupado. O que está havendo?”. Assim, o coachee se sente encorajado a verbalizar suas preocupações ocultas, e o coach pode apoiá-lo na investigação de sentimentos negativos.

O coachee e a sensibilidade

Essa acuidade só é possível quando o coachee sabe que suas necessidades de adaptação poderiam detê-lo em tal situação.

A capacidade de detectar sutis “vazamentos” de ideias e sentimentos, pode tornar uma sessão de coaching mais produtiva. Quando outros fatores são acrescentados a essas habilidades, constrói-se um modelo ainda mais significativo de como as pessoas evoluem. O coach deve ser flexível, e a disposição de se adaptar às necessidades do coachee, só contribui para melhorar o relacionamento.

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