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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#069

Em mais um Programa Acertar é Humano o apresentador Nélson Sartori entrevista o presidente da SLAC Coaching, Sulivan França. O profissional conta sua história como profissional de coach.

069 - Programa Acertar é Humano: de 21/01/2016

Programa Acertar é Humano (21/01/2016)

Nélson Sartori e Sulivan França

Tempo de áudio
23 minutos e 26 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[SULIVAN] Bom dia ouvintes do Programa Acertar é Humano, aqui é o Sulivan França mais uma vez para apresentar o programa e aqui ao meu lado o professor Nélson Sartori.

[NÉLSON] Olá minha gente. Bom dia a todos. Professor Nélson Sartori aqui com vocês e junto conosco o nosso amigo, professor e profissional, Sulivan França, que, hoje, não deixarei falar muito por uma razão: Hoje, ao invés dele vir aqui como um dos apresentadores, vem como entrevistado. Quero entrevistar o Sulivan França hoje. Você vai aguentar essa?

[SULIVAN] Vamos ver o que acontece.

ENTREVISTA COM SULIVAN FRANÇA

[NÉLSON] O que faremos será o seguinte: Vou perguntar um pouco sobre sua história, porque as pessoas têm muita curiosidade de saber qual é a carreira de um profissional do coaching e ninguém melhor para poder nos dizer do que você, que é um dos profissionais de maior reconhecimento da América Latina, em todo o nosso continente, mas é importante que reconheçamos o trabalho desse profissional. O que quero fazer aqui é trabalhar um pouco essa atenção.

Sulivan, conte para a gente de onde que surgiu isso, como começou a ser coaching?

[SULIVAN] Eu cheguei no processo de coaching meio por acaso, conhecia programação neurolinguística.

Na época, sempre fui um cara de finanças, formação em Administração, vim da área financeira, gerenciei pessoas na área financeira de uma grande organização e tive uma carreira de quase 12 anos na área e por ter um grupo de pessoas que tinha que fazer a gestão, fui procurar uma metodologia que me apoiasse, amparasse, apoiar essas pessoas no seu processo de desenvolvimento, competências e apoiando.

Naquele papel como gestor, líder, queria melhorar nesse aspecto e foi aí, então, que conheci a programação neurolinguística.

Depois que conheci a programação neurolinguística, – eu digo que a programação neurolinguística é meio que um caminho sem volta, algo que conhece e é tão transformador a forma como passa a se perceber, a perceber as pessoas, o mundo a sua volta – me encantei, me apaixonei pela programação neurolinguística e fui estudando cada vez mais isso.

Depois de algum tempo acabei conhecendo uma pessoa que comentou sobre coaching, – na época não existia coaching no Brasil, nem se falava – me apresentou essa metodologia e posteriormente fomos juntos fazer um curso no Chile, onde fizemos um curso com um chileno, – que depois descobrimos que não era bem coaching o que estava nos ensinando – mas foi uma metodologia pela qual acabei me identificando muito mais.

Não que não me identifique com programação neurolinguística, dei aula de programação neurolinguística muito tempo, só que ela trabalha muito focada no passado, trabalha muito essa questão de cunho terapêutico e já o processo de ooaching não; é onde você está é onde quer chegar.

Então é aquilo mais pragmático, objetivo, com foco em resultado e até pelo meu histórico profissional, pela área de finanças que vim, por essa cabeça de exatas, acabei me identificando muito mais com o processo de coaching.

Estamos nesse caminho, caminhando já para quase 15 anos nessa área. Atuando com coaching, hoje, atuamos em 25 estados brasileiros mais Campinas, então são 26 cidades e também estamos presentes no Peru, Colômbia e Chile, então é algo bem desafiador para nós e 2016 a perspectiva é ampliar cada vez mais.

[NÉLSON] Você se mostrou, lógico, além de um grande empresário, – isso é um dos fatores pessoais importantes – mas só que foi uma carreira que partiu do trabalho com coaching e, hoje, você está à frente da SLAC Coaching, não só dela, mas que é a estrutura de formação de coaching, uma das mais importantes da América, mas sua carreira não começou com a formação, começou com o trabalho de campo. Você fez muito trabalho de campo dentro das empresas, trabalhando com muita gente.

O que me diz sobre a transformação que houve, porque isso que é importante? As pessoas querem saber o que mudou dentro da relação do empresário, da nova mentalidade administrativa, do país, no Brasil, a partir do coaching, já que viveu essa transformação?

[SULIVAN] O grande desafio do mercado de coaching, – acho que o mercado de coaching tem desafios como todos os outros mercados possuem. Qualquer mercado reserva os seus desafios e tem suas peculiaridades – quando começamos a atuar com coaching, mas com o intuito de criar o mercado que não existia, então acho que esse é um dos maiores desafios.

É diferente, porque vai e monta uma concessionária, loja de roupas, uma padaria, é um mercado que já existe e quando começamos a atuar quando com coaching era um mercado que não existia, então você tinha que vender uma ideia para vender um produto, para fazer o cara entender aquilo que as pessoas não sabiam o que era e além do mais, com o nome que até a pronúncia é difícil, então quantas vezes tivemos pessoas que pronunciavam "coachingue" que até hoje isso ainda existe.

Criar, fomentar esse mercado para ver o que movimenta, hoje, e o que gera em âmbito nacional, então esse foi o maior desafio dentro do mercado de coaching.

[NÉLSON] O interessante é perceber o quanto isso se expandiu para além da estrutura empresarial. Hoje não podemos dizer que o coaching tem uma atuação só dentro do mercado empresarial.

[SULIVAN] Não, o que acontece é o seguinte: Quando começamos o foco era 100% voltado para programas in company, – para quem não entende isso, é voltado só para organizações – então só atendia nas grandes empresas. Esse era o nosso foco e não tínhamos formações abertas.

O que aconteceu é que tamanha era nossa atuação dentro de organizações, começamos a ter uma necessidade de mão de obra, uma carência e aí surgiu a necessidade de formar esses profissionais para que pudéssemos coloca-los a atuarem conosco dentro das organizações.

Foi aí que abrimos uma divisão de negócios que chamamos de uma Célula de Negócios dentro da SLAC, hoje, que são as formações de coaching. Então formamos profissionais em coaching e muitos desses profissionais, muitas vezes acabamos levando para atuações no meio corporativo conosco, ou para algumas outras atuações, ainda que sejam processos abertos.

Então essa necessidade começou a surgir com o desenvolvimento.

Hoje, dentro de nosso negócio, temos vários pilares, tanto que a SLAC, hoje, nos últimos dois anos, temos incorporado uma holding dentro da SLAC que se chama SLAC Grouping. Então essa holding veio para pegar os pilares de negócios que estão divididos por organizações.

Então temos a SLAC que é totalmente de cursos abertos, que está atuando nesses 26 estados mais Chile, Peru e Colômbia. Temos a SLAC Corporate que é aquela que começou o todo o processo, é a mãe de tudo isso, começou só com processo in company. Nós temos a HR Tools que é a divisão de negócios da SLAC que trabalha só com ferramentas de assessment e temos a MSI que é aquela que começou lá atrás com os cursos de programação neurolinguística e, agora, a Editora França que cuida da parte de publicações, livros, tem toda essa parte de publishing. São várias divisões dentro de um único negócio, onde tem uma holding que administra todo esse processo.

Então quando olhamos para todas essas divisões, hoje, as formações abertas representam 30%, 35% de nosso negócio, tem aí 45% dentro das formações in company.

[NÉLSON] Com tanta coisa dá tempo para trabalhar?

[SULIVAN] Dá tempo até para dar entrevista em um programa de rádio.

[NÉLSON] Entenderam porque muitas vezes não conseguiu participar conosco, nesse ano? O Sulivan sumiu? O pessoal cobrava, cadê o Sulivan?

Olhe onde que estava o Sulivan, só para vocês verem e a rádio é mais uma das extensões da SLAC.

O importante é saber mais um pouquinho sobre essa história. Uma das coisas que ouvi, porque sou aluno dele, sou mais novo que o Sulivan, então me ensinou muita coisa, porque as pessoas o admiram. Admiração tem vários pontos. Tem a admiração positiva, como tem uma coisa meio parasita, as pessoas querem ir no vácuo.

Já ouvi ele falar, uma vez, o seguinte: "Que as pessoas gostariam de ser iguais a ele,", mas ouvi responder o seguinte: "Você está disposto a passar por tudo que passei?".

Porque é bonito ver uma história de resultados, agora, fale do outro lado. E aí?

[SULIVAN] Olhar o ponto final.

[NÉLSON] O ponto final é fácil, nós vimos onde você chegou, é muito tranquilo, emocionante, agora, fale um pouquinho dos natais, daquilo que não acontece.

[SULIVAN] Dentro de todo processo de coaching, nós sempre falamos que existem perdas e ganhos.

Esse é um momento muito propício para isso, o cara virou o ano, estamos entrando em 2016, muita gente traçando as suas metas, agora, a grande questão é a seguinte: Quando traça uma meta, você para, para pensar, sempre digo que quando o sujeito coloca uma meta, sempre pensa no bônus e nunca no ânus. Sempre que colocar uma meta vai ter alguma coisa que vai perder, ter que abrir mão, certamente, e comigo não foi diferente em meio a tantas coisas.

Por exemplo: tenho três filhas, uma de dezesseis, de dez e dois anos, agora.

[NÉLSON] A vida não é só trabalho, tem outras coisas, graças a Deus.

[SULIVAN] Exatamente, quando sobra tempo fazemos outras coisas.

Tenho a minha de 16 que, praticamente, não vi crescer, porque foram muitas viagens. A de dois anos não vi nascer, então quando nasceu não estava aqui, fui vê-la quatro dias depois que tinha nascido. Começava um evento em uma cidade do Brasil e ela nasceu na quinta-feira, mas o meu evento ia de quinta-feira até domingo, o dia inteiro, então tive que esperar acabar o evento.

Tem de controlar o estado emocional, sabendo que sua filha está nascendo e ainda recebi as fotos pelo WhatsApp, olha, fica empolgado, mas tem de se controlar.

[NÉLSON] A única vantagem que teve nessa hora é que a Flavinha também é coaching, porque você não estar presente, fico imaginando a reação quando aparecesse. Esse é um momento importante, é nossa vida.

[SULIVAN] A Flávia, graças a Deus, compreende isso muito bem, sabe que é trabalho, já me conheceu assim com esse defeito e aceita muito bem, sabe lidar e administrar bem, então é muito parceira nesse sentido.

São alguns desafios, então muitas vezes, principalmente a formação em coaching toma muito nosso tempo, porque são cursos que tem um padrão, hoje, no Brasil, que começa na quinta-feira e termina no domingo. É o dia inteiro das 9h00 às 19h00.

Vejo alunos que falam: "Ah, eu gostaria de dar aula de coaching, quero me preparar para isso. Como faço para chegar aí?".

Eu falo: A primeira coisa que tem de saber é que muitas vezes vai ter de abrir mão de festas, amigos, aniversário de amigos, batizados, aniversário de familiares, muitas vezes o casamento do teu irmão, tua irmã, do teu primo, tua prima, que não vai poder participar, porque como vai participar de um evento no sábado à noite, se tem de às 9h00 da manhã de um domingo encarar uma turma, muitas vezes com 100, 120, 140 pessoas dentro de uma sala, onde tem de ter um nível de energia de alta performance para entregar aquilo com qualidade.

Às vezes estou dando aulas às 18h00, 18h30 e as pessoas falam para mim: "Como consegue manter esse nível de energia?".

Sempre digo que o meu segredo é dormir cedo. Então durmo muito cedo, levanto muito cedo e durmo, tenho essa rotina, então se quebra essa rotina e abro mão disso para algumas outras coisas, ainda que do ponto de vista pessoal, certamente minha entrega não será à altura.

[NÉLSON] Tem de haver opções.

[SULIVAN] Essa disciplina no teu dia a dia, principalmente do ponto de vista pessoal, certamente vai afetar, significativamente, o teu desempenho dentro de sala e é algo que você abre mão muitas vezes, sem dúvida nenhuma.

[NÉLSON] Acho isso interessante, porque quando idealizamos alguma coisa, como você falou, vemos todas as glórias daquilo, vemos no brilho, só que é importante idealizarmos e ver a coisa acontecendo e o acontecimento dela representa, muitas vezes, os problemas do dia a dia, da rotina, você tem de lidar com isso.

Agora, passou por tudo isso, conquistou seu espaço até dentro das empresas, dentro desse trabalho. Como foi a propagação do trabalho de coaching dentro das empresas, porque era importante que as pessoas conhecessem?

Tenho certeza que muitos empresários traziam essa concepção de fora, – conheci um de lá – mas até para atingir essas pessoas, o primeiro trabalho de campo, foi muito batendo na porta de todo mundo, porque não é uma coisa simples. Hoje em dia, o empresário procura o coaching, o Sulivan França, mas no passado isso não acontecia. Como fez para mostrar seu trabalho?

[SULIVAN] Claro que no começo não tínhamos a demanda e a procura que temos, hoje, e uma das formas utilizadas no começo é ativar tua rede de network. Então tinha muitos amigos posicionados em posições estratégicas dentro de muitas organizações e esses caras foram formas de conseguir chegar a pessoa, dentro da organização, que decidia, comprava esse determinado serviço, então alguns deram certo, outros não tão certo, mas foi ativando minha rede de contatos. Graças a Deus, com dois, três anos de trabalho, não precisamos mais ativar a rede de contatos, porque ela nos procura.

Muita gente me pergunta: "Como faz para prospectar?".

Graças a Deus, hoje, já existe há alguns anos dentro do grupo SLAC, que não fazemos prospecção, porque temos uma demanda, as pessoas nos procurando e sempre muita indicação, temos muito cliente nos indicando. Esse é um ponto muito legal do trabalho que vamos desenvolvendo.

Agora, para chegar ao ponto de ter muita indicação, poderia dizer o seguinte: O sucesso disso é entregar resultado em tudo aquilo que fazemos.

Dentro do processo de coaching, ainda que você tenha no Brasil um conceito um tanto quanto confuso para algumas pessoas, o processo não é confuso, é muito claro, tem começo, meio e fim e tem de ter mensuração de resultados, então somos totalmente orientados para resultados dentro do processo de coaching.

Então se tem um processo de coaching cuja orientação não é para resultado, não tem porque existir um processo de coaching que não tenha orientação para resultado, então nos preocupamos muito em fazer um processo onde possamos, no final, dizer para o cliente: "Olha, você estava aqui, passou por aqui e chegou aqui.".

Essa mensuração de resultado é que faz com que sejamos tão indicados, muitas vezes, pelos nossos clientes.

[NÉLSON] Se você tivesse passado por um processo de coaching durante seu desenvolvimento de coaching, seria mais positivo, teria sido melhor?

[SULIVAN] Não, porque passei. Eu sempre digo: Todo bom coaching tem um coaching, então esse é um processo permanente comigo.

[NÉLSON] Justamente por isso, porque apresentou a predisposição de ir atrás.

Estou querendo dizer o seguinte, isso como professor, agora: Você dá uma formação para o indivíduo, só que tem de colocar o indivíduo na estrada, ele tem de ir atrás de suas metas, tem de correr, porque não vai montar uma equipe de coaching, de repente, ou melhor, vai ter o cliente de coaching com toda uma equipe que vai atender as necessidades para que tenha sucesso. Não, é você que terá que correr atrás de tudo aquilo que é necessário, então é preciso que haja uma predisposição.

Isso significa que o bom coaching precisa ter a assessoria também de um outro coaching, como o psicanalista que precisa passar por uma psicanálise para poder se aferir, as metas têm que ser feitas assim.

[SULIVAN] Muita gente diz: "Ah, se fiz uma formação em coaching, se conheço o método, faço auto coaching.".

Ok, auto coaching funciona, mas o processo de auto coaching nunca vai ser como um processo de coaching, alguém te perguntando. Um coaching vai fazer perguntas que jamais você faria para você mesmo dentro de um processo de auto coaching, então certamente o processo será diferente, o ganho é muito grande.

Pode ter, como você disse, a predisposição para determinadas ações, para alcançar determinados resultados, mas quando passa por um processo de coaching, além da predisposição passa a ter estratégias, então não adianta de nada, muitas vezes, ter a pré-disposição e não ter uma estratégia, meta, muito clara. Não adianta nada ter a predisposição, mas não saber, efetivamente, onde está e quer chegar, então o processo de coaching faz esse alinhamento. Ele traz a predisposição, disciplina, criação de estratégia, o entendimento de onde estou e para onde vou, até a capacidade do indivíduo de conseguir perceber o que pode perder e ganhar, tanto no percurso até o alcance da meta ou quando alcança, então tudo isso é trabalhado dentro de um processo de coaching.

Muitas vezes processos inconscientes e até sabotadores, crenças limitantes que o indivíduo tenha, que todos temos, podem não surgir em um processo de auto coaching, mas surgir um outro profissional te questionando e isso é fundamental e faz total diferença.

[NÉLSON] O boicote é de nossa natureza, como que venceremos isso tudo? É uma onipotência muito grande, não temos essa capacidade.

[SULIVAN] O que talvez seja mais triste de todo esse processo, é que muitas vezes o processo de sabotagem, boicote, o sujeito não tem consciência disso, acha que está agindo certo.

Ninguém erra porque quer errar, as pessoas erram, mas muitas vezes acabam errando com o intuito de fazer o certo, com à certeza de que estavam fazendo certo.

O processo de coaching não vem para ver todas as soluções dos problemas, não é um processo milagroso, é estratégico. Isso é o que nós precisamos entender sobre o processo de coaching.

[NÉLSON] Acho que somos muito generosos conosco e o coaching não tem a proposta de ser generoso, muito pelo contrário, a proposta dele é de ser eficiente e vai cobrar você, principalmente naquilo que muitas vezes está querendo ocultar de você mesmo; a indisposição, me poupar no conflito, porque existem conflitos dentro do processo.

E quem se põe em conflito? É muito difícil, vou me colocar em conflito comigo mesmo?

Quem vai me desafiar dentro desse conflito é o coaching, é ele que vai me questionar.

[SULIVAN] O processo de coaching vem justamente para te provocar, para fazer você pensar em coisas que jamais pensaria sozinho, essa é a grande diferença, independentemente se está se boicotando ou não.

Tem um autor que gosto muito –, inclusive é meu amigo, conversei com ele anteontem – que é o Leonardo Wolk, é um argentino, ele escreveu um livro chamado: Coaching - A Arte de Soprar Brasas e comentei com ele, outro dia, que foi muito feliz na escolha do título do seu livro, porque é exatamente isso. O ser humano é uma brasa, tem todos os recursos para "pegar fogo", para a chama crescer, acender, reacender, só que muitas vezes não sabe fazer isso e o coaching é aquele cara que vai soprar aquela brasa até pegar fogo novamente.

Então essa é uma metáfora muito interessante, acho que isso resume muito bem o processo de coaching.

[NÉLSON] Eu vou querer que fale sobre isso, só que vamos entrar, agora, dentro da segunda fase. Quero uma segunda fase da entrevista, porque vimos aqui a pessoa e quero falar, daqui há pouco, sobre a estrutura conquistada, porque é importante termos um reflexo disso tudo.

Então faremos o seguinte: Vou segurar o Sulivan, amarrar ele aqui mais uma semana conosco, não vou deixa-lo fugir.

Faremos um segundo programa que é para poder compreender, a partir desse reflexo, tudo aquilo que pode, qual é a estrada pela qual percorre um coaching, – através de um exemplo concreto que é o próprio Sulivan – vendo as dificuldades e o que foi preciso para atingir tudo isso. Saber o que é preciso, de amparo, para que um coaching profissional conquiste seu espaço e ao mesmo tempo saber aonde tudo isso pode nos levar.

O Sulivan é um exemplo de profissional, dentro do Brasil e da América Latina, que continua mostrando a eficiência do coaching, então gostaria que vocês se mirassem nesse exemplo para que todos possamos aprender um pouco mais da eficiência desse trabalho e saber o quanto é importante para o desenvolvimento de tudo, do cidadão, homem, país, principalmente o nosso que vem precisando muito de orientação.

Muito obrigado, Sulivan, por essa entrevista.

[SULIVAN] Eu que agradeço, Nélson e um grande abraço para todos os nossos ouvintes e dizer que estou de volta, em 2016 o programa promete.

[NÉLSON] O Sulivan estar de volta é o mais importante, é um programa em que o Sulivan volta junto nessa parceria.

Minha gente, um grande abraço a todos e até a próxima semana.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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