Neste Programa Acertar é Humano o professor Nélson Sartori abordou a questão do "Tempo" – Você conhece alguém que diga que tem muito tempo e que o tempo tem demorado a passar, que o dia a dia tem sido muito longo? Dificilmente. O tempo é a grande preocupação de todos. Todos temos a sensação de que o tempo tem passado cada vez mais rápido. Qual a justificativa da ciência sobre essa percepção?
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. [NÉLSON] Bom dia, ouvinte Mundial. Aqui quem fala é o professor Nélson Sartori em
mais um programa Acertar é Humano aqui com vocês na Rádio Mundial, na
quinta-feira pela manhã, às sete horas. Toda quinta-feira nós estamos aqui. Às
vezes este "nós" se resume a um, às vezes eu tenho aqui meu
companheiro Sulivan França, que ultimamente não está aqui presente porque
realmente o projeto dele de trabalho, um projeto fantástico na SLAC Coaching,
está tomando muito tempo dele. Então estamos dividindo. Eu venho para cá e ele
fica para lá. Justamente inspirado sobre
relação de tempo que falei agora que hoje vamos comentar um pouquinho no nosso
programa. O tempo é uma grande preocupação de todos no
trabalho, nos estudos, na vida. Todo mundo, não interessa em qual área do
conhecimento, tem comentado que cada vez mais o tempo anda mais rápido, que não
conseguimos acompanhar o tempo. Fazendo pesquisas, alguns teóricos e cientistas
levantam a sua posição a respeito do tema. A que a ciência melhor lida é a com
relação à tecnologia: qual é a justificativa da ciência sobre a nossa
percepção? Eles lidam com a nossa percepção. Eles dizem que sentimos que o
tempo passa mais rápido em função aos vários acessórios e equipamentos que hoje
fazem parte da nossa vida e que aceleram todo o processo. Hoje tudo que fazemos tem a interferência de um
meio acelerador. Pense bem. Há séculos as pessoas atravessavam o nosso país da
mesma forma como atravessam hoje, só que iam a pé ou a cavalo. Vamos pegar como
exemplo os Estados Unidos, quando eles atravessavam o país a cavalo, isso há
três ou quatro séculos isso acontecia. A forma como as coisas aconteciam perdurou
muito. Se você for ver na Europa do período da dominação do Império Romano, os
trajetos eram feitos cavalo, levavam dias ou meses. O processo era natural e
foi assim durante muito tempo. Hoje em dia não. Hoje todo esse trajeto é feito com
automóvel em algumas horas ou então menos ainda se você pegar um avião. O
sistema ou mundo em que vivemos se tornou mais rápido. Então acabamos tendo a
percepção com maior rapidez. Hoje em dia não precisamos esperar nada, todas as
informações estão ao nosso alcance. Já falamos várias vezes aqui no programa sobre
quanto a vida do homem moderno mudou com alguns acessórios que hoje levamos no
bolso: aparelhos celulares que nos colocam em contato com todo o universo
praticamente, toda a forma de pesquisa, conversamos com qualquer pessoa em
qualquer lugar, pegamos qualquer informação, deixamos de realizar uma série de
atividades físicas que antes éramos obrigados a realizar e agora as fazemos
sentadinhos. O que está acontecendo de fato? A tecnologia acelera o processo, torna tudo muito
mais rápido. Aí acabamos tendo essa percepção de que tudo acontece com a mesma
dinâmica, com a mesma rapidez. Essa é a postura dos cientistas. Os metafísicos já têm uma sensibilidade diferente.
Os espiritualistas, a espiritualidade já estabelece um valor novo. Ela
determina que é o momento de depuração no universo. Estamos passando por um
momento de transformação, em que serão separados alguns elementos dentro do
nosso plano, do nosso universo e as coisas serão ajustadas. Parece muito metafórico isso que estou falando,
mas, como é uma concepção mais espiritualista, os conceitos de baseiam
principalmente em relação a questões reencarnatórias, sobre relações ligadas à
evolução da própria espiritualidade, que são fatores que devem ser considerados
porque as coisas andam juntas. É muito difícil para um homem que pensa admitir
apenas o conceito da ciência, sendo que a ciência tem limites ao atingir a um
determinado conhecimento. Se ela não consegue ir além, o homem tem de conceber
o que vai além. O espírito do homem não tem as barreiras que a ciência tem, por
isso ele ultrapassa esses limites e vai adiante. Um exemplo disso. No passado, o tempo parecia
passar mais lentamente. Os homens viviam menos. Por que viviam menos? Porque o
tempo passava mais lentamente. Como o tempo passava mais lentamente, a sensação
de presença à sensação de realização era muito maior porque ele tinha esse
sentimento do tempo passando. Ele percebia, ele tinha a percepção da passagem
do tempo. Com esta percepção, ele participava mais ativamente
da construção desse mundo em que vivia do que hoje. Hoje não temos mais tempo
para participar da construção, somos atropelados pelo tempo. Já falamos muito
sobre como a tecnologia se autossupera, em um ritmo até promovido pela
especulação financeira, em outro momento pela necessidade realmente de criar do
homem, dinamizar sua inteligência e produzir coisas que potencializem cada vez
mais o papel dele nesta vida. O resultado é qual? Nós vivemos mais hoje em dia?
Vivemos mais. Temos maior longevidade. Porém, como nossas realizações pessoais
acabaram sendo reduzidas, é como se houvesse a compensação: vivemos mais e
realizamos menos; o homem do passado vivia menos e realizava, em tese, a mesma
quantidade de coisas que realizamos individualmente – porque nós precisamos de
acessórios para as coisas; eles não tinham isso. Nessa nossa gana de atropelar o tempo, começamos a
nos esquecer daquilo que existe à nossa volta, começamos a afetar o mundo e o
planeta. O planeta é importante ser visto como um organismo vivo. O que é um
organismo vivo? Ele tem a sua estrutura viva biológica e tem no seu interior
uma energia pulsante latente como todo ser vivo tem. Eu não digo metaforicamente
quando falo que o planeta é uma estrutura viva, ele é realmente um organismo,
ele tem tudo aquilo que o organismo tem. O que aconteceu quando o homem começou a interferir
definitivamente com a ciência? Ele começou a afetar esse planeta. Como ele
começou a afetar o planeta, o planeta não necessariamente estava predisposto a
aceitar aquilo que o homem estava fazendo. Então o homem começou a se mostrar
como um vírus. Assim como o planeta é uma instituição viva, uma estrutura, um
organismo vivo, nós também somos. Só que, veja, cada um ocupa um papel dentro
do universo. Assim como o planeta ocupa um papel dentro de uma estrutura
planetária dentro do universo, nós ocupamos um papel dentro do planeta. Dentro
dessa escala em que nós tiramos a nossa sobrevivência do planeta, funcionamos
como se fôssemos parasitas. Não necessariamente é algo ruim porque havia a
simbiose, a coexistência de organismos. Organismos coexistem: ao mesmo tempo em
que tiram vantagem, fornecem valores. O problema é que o homem, em dado
momento, começou a oferecer muito menos ao planeta e a retirar muito mais. Isso
vemos todos os dias. A questão da água, da poluição, desmatamento, qualidade de
vida. O resultado disso tudo é que o planeta adoeceu. Ele
nos vê de duas maneiras. Na verdade, somos um vírus, que tanto pode ser
positivo, como se fosse não um vírus, mas um organismo que pode funcionar como
anticorpo, ou seja, combatendo aquilo que é nocivo, mas também pode nos ver
como esse mal que o afeta. Qual foi a alternativa do planeta? Muito mal foi causado ao planeta, então ele precisa
se curar. Outra teoria diz justamente que ao invés de tempo estar passando mais
rápido, somos nós que estamos sendo congelados nesse tempo, estamos paralisados
justamente para que a nossa ação não seja tão intensa quanto foi nos últimos
anos e automaticamente em uma intensidade negativa. Foi positivo em algumas
coisas e negativo em outras. Vamos simplificar isso. O homem hoje em dia vive
mais porque a ciência e a tecnologia deram a ele condições de cura,
medicamentos que podem tratar doenças que antes não eram tratadas. Isso é um
mérito da humanidade. Por sua vez, o mesmo progresso que traz a cura para
algumas doenças traz e desenterra doenças que nunca foram vistas antes. O
próprio progresso traz a cura e a doença. Então temos esses dois papeis dentro
do universo em que vivemos. Justamente agora é a escolha que temos de fazer: se
somos parte da cura ou da doença. Como o planeta não pode se dar ao direito de
ficar esperando que escolhamos o que é melhor para ele, o que ele faz? Ele nos
congela. Você já viu que quando existe algum mal, muitas vezes ele precisa ser
cauterizado? Essa cauterização vem através desse congelamento porque o processo
é parado. Se eu não consegui ainda a cura, eu paraliso, congelo para que as
coisas possam acontecer independentemente da ação negativa. A outra versão
importante para trabalhar não é que o tempo esteja passando mais rápido para
nós, porque estamos congelados no tempo porque o planeta precisa de recuperar,
é a questão de fazermos nossa escolha, uma escolha de todos os dias. Eu falo dessas escolhas porque, dentro do nosso
programa, costumamos trabalhar muito essa questão objetiva, a questão do
trabalho, da profissão, do posicionamento do homem no mundo, da sua
transformação da sociedade e da existência do homem. As coisas vão ultrapassando os limites. Afinal de
contas, o próprio universo do coaching
está ligado à vida, à potencialização, ao desenvolvimento e à melhora da
qualidade da vida de todos, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Fica
impossível abrirmos mão de reconhecer que o homem não tem só o papel material
no mundo. Se ele abandonar os conceitos da sua própria essência e própria
espiritualidade, ele vai acabar definhando e vai se tornar realmente uma
energia nociva, algo que uma natureza negativa. O planeta está reagindo a nós e esta reação vem com
um pode muito grande. Afinal de contas, se você for comparar dois organismos
vivos, que é o homem e o planeta, pelas próprias proporções, pelo poder
energético do planeta, ele é muito mais poderoso do que nós. A nossa ação leva
muito tempo para causa o mal. A partir do momento em que o planeta decide se
recuperar, ele tende a agir de maneira rápida e dinâmica dentro da sua própria
lei, dentro do seu próprio tempo. Aí que somos colocados em segundo plano – mas
fomos nós que construímos isso. O tempo passa mais rápido para nós porque na
verdade nós andamos mais lentamente, as coisas acontecem com maior lentidão
para nós. Somos organismos velhos e desgastados dentro desse mundo que precisa
se recuperar. Como todo organismo tem um ciclo de vida, o nosso ciclo de vida
está precisando ser resetado, reinicializado porque acabamos nos deteriorando.
Essa deterioração precisa ser dissolvida e precisamos voltar a um aspecto da
nossa natureza, um maior contato com essa natureza para podermos caminhar. E o planeta age. Ele não pensa, ele age. Ele
simplesmente passou para um processo de autocura. Como é a autocura? Ele
criando e desenvolvendo mecanismos para combater o que é mal. Volto a falar, não somos nós que somos maus, na
verdade é a nossa ação, a nossa essência. Aí podemos escolher. Não esqueça de
que você tem a opção de ser um bom ou mau vírus, ou seja, você pode trabalhar
em prol da bondade ou não. Quem escolha é você. O que você quer ser: parte dos anticorpos positivos
ou dos vírus negativos? Essa ação é uma ação seletiva, em que você vai trabalhar
a favor ou contra. Existe hoje essa preocupação. Precisamos tomar consciência
disso tudo. O que acontece quando um organismo vivo não
consegue se curar? Veja por você. Você faz um ferimento, está
brincando com seu gatinho, ele vai lá e unha a sua pele, faz aquele risco,
aquele vergão. Você pode até passar alguma coisa para esterilizar, mas
geralmente o organismo vai tratar você sozinho, desde que aquele ferimento não
seja um ferimento muito grave. Se for muito grave, o tempo de cura é maior,
então a interferência do seu corpo, do seu organismo no tratamento daquela
ferida tem de ser maior, a ação tem de ser mais prolongada. Um tempo maior será
utilizado para sanar aquela doença. Se o tempo não estiver a favor? Se você precisa se
curar com maior rapidez, você vai precisar da intervenção de alguém. Vamos até
ao médico e o médico, através da ciência, da tecnologia e dos seus medicamentos,
interfere e acelera o processo. O nosso organismo tem o seu próprio ritmo, a
interferência do médico vem para acelerar o processo de cura, que significa
potencializar o que é bom e eliminar o que é ruim. O planeta pode precisar da mesma interferência.
Quem disse que somos nós que temos esse poder imediato de solucionar o mal do
mundo? Nós o causamos e levamos muito tempo fazendo isso. Pode ser que nesse
momento o planeta conte com uma interferência mu superior a nós nesse momento é
esse médico maior quem vai tratar o mundo. Aí temos de escolher de que lado
vamos ficar: se estamos do lado que vai ser extirpado ou do lado que vai
trabalhar em prol de ajudar esse organismo a sobreviver. Qual é a receita para isso? A receita para isso é a bondade, bondade
generalizada, com todos. A bondade é o único investimento que sempre compensa.
Pensa bem. A bondade é uma ação sempre positiva porque, mesmo que ela não seja
retribuída, ela já foi boa por si só, ela causou o bem. Quem faz o bem se sente
bem. Muitas vezes aquele a quem você oferece o bem não
está preparado para compreender aquilo, se assusta porque não está acostumado
com esse tipo de atitude. Como hoje em dia a atitude das pessoas é mais
autoprotetora, nos tornamos egoístas. Nós somos pequenos organismos. Podemos
escolher se somos bons ou maus. Toda a nossa ação foi uma ação coletiva e agora
nos sentimentos isolados. Esse isolamento nos torna obviamente muito frágeis.
Nós não podemos ficar isolamos, temos de nos unir. Essa união vai acontecer como? A partir do momento
em que você escolhe qual ambiente ou qual campo você pretende trabalhar, se é o
campo da bondade e da positividade ou se é continuando a tirar proveito do
mundo, como todos os homens sempre tiraram, sem a preocupação com o que vai
acontecer com o futuro do planeta. Pessoal, o planeta sabe o que vai acontecer com o
futuro dele. Ele não vai permitir que a própria estrutura, que sua própria vida
desapareça. É a autorpreservação. Assim como nós buscamos a nossa autocura, o
planeta também está procurando a dele. Se ele entender que nós somos o mal, ele
vai eliminar esse mal. Volto a dizer, a atitude coletiva é o que fez tudo
que existe hoje no mundo, só que vai ser agora a atitude individual que vai
mudar porque você vai ter de escolher qual o papel você vai ter dentro desse
organismo vivo daqui para a frente. Se você for negligente e continuar pensando
apenas nesse indivíduo que você é sem responsabilidade com o meio ambiente, sem
responsabilidade com o mundo e sem perspectiva do futuro, você vai viver só o
presente, vai chegar o momento em que esse seu presente vai desaparecer e você
junto dele vai ser eliminado. Agora, aquele que se dispõe a oferecer para esse
mundo tão maltratado um pouco da bondade (que é o grande remédio para esse
mundo; a bondade é a solução para todos os males), oferecer esse medicamento e
fizer parte desse conjunto, e em todos os sentidos, não falo só
metafisicamente, é atitude diária, com certeza o mundo vai se tornar melhor à
sua volta e aí você volta a ter uma ação viral, só que um vírus bom. Temos de ser o vírus do bem, começar a agir de
maneira positiva. Lembre-se que um vírus se multiplica e se transforma em uma
grande doença ou então se transforma em uma cura. "Mas o vírus geralmente é só doença, não é
cura". Mas está nas nossas mãos transformar isso aí, mudar e fazer com que
as coisas melhorem. "O tempo não está nas nossas mãos", quem
dizia esta frase estava mentindo, ele não está. Então nós temos de correr para
alcançar isso tudo e fazer aquilo que não estamos conseguindo fazer. O tempo
vai contra nós e temos de criar recursos para melhorar o mundo em que vivemos e
a solução é a bondade.
Grande abraço a todos vocês. Fiquem com essa
reflexão, pensem um pouquinho sobre isso durante a semana. Até o nosso próximo
programa, minha gente. Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (18/06/2015)
Nélson Sartori
25 minutos e 36 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪
Percepção do tempo:
ele está passando mais rápido?
A tecnologia e
a passagem do tempo
O impacto do
homem na natureza
Bondade
♪ [tema acertar é humano] ♪
No Programa Acertar é Humano do dia 25/06 o professor Nélson Sartori comentou sobre “Acreditar em si mesmo para realizar algo”. Você sabia que o maior sabotador das suas conquistas é você mesmo? Autossabotagem é quando você coloca as próprias barreiras em volta de você. Ouça o Programa e saiba mais!
Neste Programa Acertar é Humano o professor Nélson Sartori abordou a questão do "Tempo" – Você conhece alguém que diga que tem muito tempo e que o tempo tem demorado a passar, que o dia a dia tem sido muito longo? Dificilmente. O tempo é a grande preocupação de todos. Todos temos a sensação de que o tempo tem passado cada vez mais rápido. Qual a justificativa da ciência sobre essa percepção?
Exemplos de como algumas ideias consideradas absurdas que se tornaram negócios de sucesso. Empreendedorismo, negócios, uma situação profissional diferenciada depende da sua ousadia, disposição e uma boa ideia. O professor Nélson Sartori aborda algumas ideias “estranhas” que deram muito certo como negócio.
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