Como a selfie transformou a sociedade e a forma de ver a fotografia

Atualmente, o Instagram contabiliza 95 milhões de uploads diários de fotos e vídeos, enquanto o Facebook registra 350 milhões. Juntos, os aplicativos são responsáveis por armazenar 290 bilhões de imagens por dia. Essa realidade aparece somente 11 anos depois do surgimento da primeira rede social fotográfica, a canadense Flickr. 

Essa realidade, de acordo com uma recente declaração do jornal médico estadunidense JAMA Facial Plastic Surgery, mostra que os filtros fotográficos conquistaram a capacidade de ultrapassar a linha que divide a realidade da fantasia. "Quando chegaram as redes, os filtros eram uma espécie de brincadeira, diversão. Com o passar do tempo, tiveram sua função alterada, passando a funcionar como uma clínica cirúrgica virtual", lembra o presidente da SLAC Coaching - Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França.

Mesmo com esse cenário, a selfie propriamente dita raramente é colocada como a causa da morte das pessoas. Segundo o presidente da SLAC Coaching - Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França, isso acontece porque os fatores causadores do óbito estão relacionados ao impacto que o corpo sofre. "Acho importante ficar o alerta para que as pessoas tentem aproveitar mais a vida pelas lentes da realidade do que por meio de uma câmera", aconselha.

Fonte: O Prefácio / Diego Pinheiro em 05/07/2019