Sou fã de Sêneca. Dentre seus ensinamentos, duas preciosidades intimamente ligadas à importância das metas me chamam muito a atenção: "A vida, sem uma meta, é completamente vazia."; "Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável".

Outro autor de quem gosto muito é Lewis Carrol. Em determinado momento de sua eterna obra “Alice no País das Maravilhas”, a menina encontra um gato em cima de uma árvore. Perdida e desorientada, ela inicia o seguinte diálogo:

“Alice: Você pode me ajudar?
Gato: Sim, pois não.
Alice: Onde vai a estrada?
Gato: Para onde você quer ir?
Alice: Eu não sei, estou perdida.
Gato: Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”

Talvez Carrol tenha sido influenciado por Sêneca. 

Mas como suas lições se relacionam com o processo de coaching?

Vou dar um exemplo como se o gato fosse o coach, e a Alice o coachee. Ao iniciar um processo de coaching, o coach (gato) faz a seguinte pergunta ao coachee (Alice): “Qual a sua meta?”; “Para onde você quer ir?”. 

Esse questionamento é primordial para que a jornada do coaching produza resultados, seja efetiva e não completamente vazia. As metas nos dizem aonde queremos chegar, nos impelem a seguir, pois “quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”.

Estabelecida a meta, o coach emprega todas as ferramentas de seu repertório, com o objetivo de empoderar seu coachee e permitir que este atinja ou se aproxime de sua meta.

Embora apoie o coachee, o profissional que aplica o processo de coaching é amigo da meta e fará de tudo para o seu cumprimento.

Então você já sabe: Deseja chegar em algum lugar? Estabeleça metas!



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