Eventualmente encontramos o desafio da liderança. Este chega até nós quase sempre porque nos candidatamos ou o buscamos, mas há também os raros casos em que recebemos a incumbência da liderança sem a desejar.
O fato é que praticamente todos nós, em um determinado momento da vida, acabamos por liderar algo: um grande grupo de trabalho ou uma simples arrecadação de donativos.
Mas, por que lideramos? Ou ainda, por que queremos liderar?
Pessoas buscam posições de liderança por diferentes motivos, que poderiam ser reunidos em pelo menos seis grupos (lista de Linda Fisher Thornton):
Antiéticos: “Quero dinheiro e poder para ganhos pessoais”; “Quero quem trabalhe por mim, para poder me dedicar a outras atividades”; “Quero o controle para encobrir problemas éticos”;
Autocentrados: “Quero poder”; “Quero visibilidade”; “Quero reconhecimento”;
Focados nos outros: “Quero construir um time coeso e de alta performance”; “Quero ajudar os outros a terem sucesso”; “Quero ser um bom exemplo”;
Crescimento e aprendizado: “Quero trazer à tona o melhor de mim”; “Quero ajudar os outros a se desenvolverem”; “Quero descobrir até onde podemos chegar trabalhando juntos”;
Serviço: “Quero deixar as coisas melhores do que eram”; “Quero servir aos outros”; “Quero servir à minha comunidade”;
Sociais: “Quero contribuir para um mundo melhor, através da minha liderança”; “Quero, com a minha liderança, fazer uma vida melhor para as próximas gerações”; “Quero ajudar pessoas a cumprirem seus papéis nas suas comunidades e no nosso planeta”.
Não por acaso, os grupos de motivos acima estão em ordem crescente de ética e bons princípios aplicados. A jornada da liderança ética é, na realidade, a jornada do desenvolvimento humano.
Todos os incumbidos da liderança podem possuir posições de autoridade ou poder, mas somente aqueles que nos inspiram são seguidos e reconhecidos como líderes verdadeiros. Tais pessoas são guiadas por causas maiores que elas próprias.
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