A discussão acerca dos novos tempos em que estamos vivendo vem se tornando cada vez mais comum nos espaços sociais nos quais estamos inseridos. Escolas, empresas, universidades, igrejas, enfim, todos nós somos afetados pelas sucessivas mudanças que esta pós-modernidade, como muitos chamam este período histórico atual, tem trazido.

É neste contexto de profundas e irreversíveis mudanças que se encontra o profissional do século XXI. Mas, que profissional é este? Qual o seu perfil? Que competências, habilidades e atitudes ele deve ter? 

Essas e outas questões têm sido amplamente discutidas nos espaços empresariais dos mais diversos segmentos do mercado, já que estamos todos imersos nesse ambiente cada vez mais globalizado e plural.

Para atender as necessidades atuais do mercado, uma das características que este profissional precisa ter é a capacidade de reinventar sua forma de atuar, ou seja, o contexto atual aponta para a necessidade de buscar novas formas de empreender, buscar alternativas, criar possibilidades. 

Já não cabe o pensamento linear de fazer acontecer as coisas uma por vez, mas a capacidade de realizar multitarefas, pensar em soluções plurais e circulares onde o novo é reinventado a cada instante.

Um outro aspecto que se apresenta como imprescindível a este profissional é a busca constante por capacitação e aperfeiçoamento, o que tem levado muitos a retomarem estudos, ingressar em novos cursos, buscar graduações, pós-graduações, cursos técnicos, enfim, já não cabe mais a imagem daquele profissional que acredita não ter mais o que aprender ou o que buscar.

Não podemos deixar de mencionar os avanços e os efeitos que a revolução tecnológica tem trazido ao nosso cotidiano e que estão cada vez mais presentes no mundo profissional, ou melhor, já não conseguimos imaginar nossa vida sem o uso das TIC?s. 

Se outrora a Revolução Industrial mudou os rumos da humanidade no que diz respeito às práticas ocupacionais e produtivas, hoje a tecnologia dá o tom da eficiência e agilidade dos processos, de modo que a imperiosa necessidade de se incorporar e adaptar o aparato tecnológico ao seu fazer é imprescindível a este novo perfil de profissional

Com a globalização, em seu sentido mais amplo, uma janela para o mundo foi aberta e não mais poderá ser fechada, o que significa que vivemos num mundo cada vez mais conectado e interativo, onde as relações e as informações são processadas a uma velocidade incrível. 

Dessa forma, o nosso mundo transformou-se numa grande rede onde tudo está lincado e o profissional precisa se inteirar cada vez mais disso, já que uma das ferramentas mais potentes desse tempo é a comunicação.

Por outro lado, mesmo considerando a necessidade de capacitação, utilização das tecnologias e a capacidade de múltiplas realizações, um aspecto que não pode deixar de ser mencionado aqui é a inteligência emocional. 

Este fator possibilita ao profissional agregar valor a todos os seus empreendimentos, afinal por trás de todo trabalho realizado se encontra uma pessoa, um ser humano, que se relaciona com outros e que precisa buscar cada vez mais aprender a conviver com a diversidade.

Compreender que as diferenças não são ameaças, mas possibilidades de novas construções. Paradoxalmente, ao profissional do século XXI cabe investir cada vez mais em si mesmo abrindo-se cada vez mais à interação com o outro. 

Dessa forma, teremos sim profissionais cada vez mais competentes, porém cada vez sempre mais humanizados.



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