Você talvez seja mais uma vítima da Síndrome de Burnout, mesmo sem se dar conta disso.

Afinal, apenas no Brasil, ela atinge 33 milhões de pessoas.

E antes de trazer mais detalhes sobre como ela se manifesta, vale destacar que a condição está relacionada à sua vida profissional.

Então, convido você a refletir sobre a forma como se dedica no dia a dia no trabalho.

Uma ameaça invisível pode estar prejudicando a sua carreira.

O que é a Síndrome de Burnout?

O esgotamento profissional - ou Síndrome de Burnout - pode ser definido como um estado físico, emocional e mental que se caracteriza pela tensão e estresse causados pelo trabalho.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa acometida pela síndrome tem:

"Sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida".

Recentemente, a OMS a classificou como uma doença, sendo caracterizada por questões não apenas físicas, como também comportamentais.

Dentre elas, estão a agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade e dificuldade de concentração.

A International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR) descobriu em pesquisa que 72% dos brasileiros são atingidos pelos efeitos do estresse. Destes, 32% têm a Síndrome de Burnout.

Principais sintomas do esgotamento profissional

O que se observa é que o distúrbio está cada vez mais frequente entre os trabalhadores de todo o mundo, afetando milhões de pessoas. 

Diante deste cenário, a OMS determinou três características centrais da síndrome:

Falta de energia e cansaço exagerado (exaustão)

Distanciamento mental das tarefas de trabalho

Redução de eficácia no dia a dia.

Esses sintomas fazem com que muitos profissionais se sintam cada vez menos motivados para exercer suas atividades.

Quais são as suas causas?

Devido a desgastantes condições de trabalho tanto físicas, quanto emocionais e psicológicas, muitos trabalhadores desenvolvem a Síndrome de Burnout.

Profissionais que atuam sob forte pressão e com responsabilidades constantes são mais propícios a chegar ao esgotamento.

Entre eles, médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas, de acordo com o Ministério da Saúde. Líderes e gestores também devem ficar alertas, pois sua rotina tende a ser desgastante.

Mais do que isso: eles também são responsáveis por prevenir o Burnout no ambiente de trabalho, criando um clima saudável para o desenvolvimento das atividades.

Nesse sentido, veja que o que fala Viviane Malta, diretora de Administração e Finanças da Unimed do Brasil:

"Está mais do que claro que ambientes opressivos, com disputas desleais e cobranças descabidas e em excesso levam à estafa dos funcionários e, consequente desmotivação, perda de produtividade e outros reflexos na vida profissional e pessoal".

Uma rápida reflexão nos leva a observar que a forma como lidamos com as nossas emoções pode ser decisiva para ter ou não a Síndrome de Burnout.

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Como a síndrome impacta o dia a dia?

Alguém que seja afetado pelo esgotamento profissional pode ter consequências tanto no ambiente de trabalho, quanto fora dele.

Assim, mesmo estando em lugares diferentes de onde exerce sua profissão, quem sofre da síndrome tende a experimentar comportamentos negativos.

Por isso, sentimentos de fracasso, insegurança, derrota, desesperança e incompetência podem minar o ânimo de pessoas esgotadas até em momentos de lazer com amigos e familiares.

Mas a própria OMS define que a Síndrome de Burnout "se refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional".

Ou seja, pode dar origem a outras condições de saúde, mas surge no trabalho.

Assim, é natural que seus primeiros impactos sejam ali percebidos.

Como exemplos, posso citar a queda na produtividade, falhas operacionais, absenteísmo (faltas e atrasos não justificados) e presenteísmo (quando o trabalhador comparece, mas se mantém mentalmente distante das atividades).

Todas são situações perigosas para a carreira, podendo prejudicar a ascensão profissional.

O que você pode fazer para vencer a Síndrome de Burnout?

Uma das grandes questões sobre o esgotamento profissional é entender o motivo que leva trabalhadores sob mesmas condições a apresentarem ou não sintomas da síndrome.

Enquanto há profissionais que conseguem exercer bem suas funções mesmo sob pressão e estresse constantes, outros são tomados pelo esgotamento físico e mental. 

Por que isso acontece?

De acordo com Viviane Malta:

"As pessoas que gostam do trabalho e se sentem gratificadas, percebendo que colaboram de alguma forma para a comunidade ou para a empresa têm menos probabilidade de desenvolver Burnout".

Isso nos leva a destacar a importância dos seguintes sentimentos para enfrentar a condição:

Gostar do que se faz.

Encontrar reconhecimento e valorização.

Desenvolver o pertencimento ao grupo.

Colaboração.

Sozinhos, os elementos que resultam em satisfação pessoal e profissional talvez não solucionem a síndrome. 

No entanto, eles têm um papel importante para diminuir as chances de o esgotamento acontecer.

Separei ainda outras dicas para atingir esse objetivo:

Exercite-se regularmente

A prática de atividades físicas alivia a tensão corporal e mental. 

Além disso, ajuda a tirar o foco dos problemas do trabalho por um período do dia.

Estabeleça objetivos de curto prazo

Ao pensar em metas pessoais a cumprir, mesmo que pequenas e bem próximas, o cérebro também terá seu momento de "folga" da cansativa rotina laboral.

Assim, aproveite para inserir nesses objetivos outras atividades de lazer e descanso, para minimizar os efeitos do desgastante trabalho.

Fuja da rotina

Já pensou em alterar a rota da empresa para casa e vice-versa? 

Ou que tal aprender algo totalmente diferente e inesperado? 

Ao mudar a rotina e buscar novas experiências, sua mente pode encontrar prazerosas fontes de satisfação.

Diminua o uso da tecnologia

Os aparelhos tecnológicos trouxeram muitas vantagens, mas também prejuízos.

Estar conectado 24 horas por dia, 7 dias por semana, pode ser realmente perturbador para quem pretende se desligar do estresse do trabalho. 

Por isso, tire umas férias da tecnologia ou use-a com mais sabedoria em sua rotina.

Converse com seu gestor

Apesar de ser considerado um fenômeno ligado ao trabalho, as pessoas ainda têm dificuldades em conversar sobre a Síndrome de Burnout com gestores e colegas de profissão.

Pesquisa realizada pela ISMA-BR apontou que 92% daqueles que estão esgotados profissionalmente afirmam que sentem que não têm condições de trabalhar, mas continuam por medo de serem demitidos.

Se o Burnout parece uma ameaça real para você, não minimize o problema.

É preciso conversar com seus colegas e superiores. Talvez outros no mesmo ambiente apresentem sintomas de estresse crônico.

Se for o caso, deixa de ser uma abordagem individual e o foco se volta ao esgotamento do grupo, o que fatalmente afeta os resultados da empresa.

Mude seu comportamento e alcance resultados

Como vimos até aqui, a Síndrome de Burnout é um grave problema relacionado ao ambiente profissional.

Sua causa está intimamente ligada às condições de trabalho e a forma como as pessoas lidam com elas.

Apesar disso, tem consequências que se arrastam por todas as esferas da vida, como sofrimentos psicológicos e problemas físicos.

Para evitar chegar à exaustão total, uma mudança de comportamento pode ser decisiva.

Falo em desenvolver habilidades que permitam a você lidar melhor com a pressão do dia a dia, com o estresse e as próprias emoções.

No MUDE SEUS RESULTADOS você assistirá palestras baseadas em metodologias capazes de levar você a resultados extraordinários.

Direcione o foco para o seu desenvolvimento pessoal e se veja livre das ameaças do esgotamento.

Gaste suas forças com o autoconhecimento... 

A Síndrome de Burnout é um problema extremamente comum entre os profissionais brasileiros. Mas você não precisa esperar que a empresa na qual atua enfrente a situação.

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Será um prazer apoiar sua evolução e contribuir com seus sonhos.