A prática física é o único componente do seu programa de treinamento? Como você aprende a
maximizar seu desempenho ou mesmo a ter uma performance consistente?
Atletas e treinadores sempre pensam que só devem praticar cada vez mais e ficam relutantes em incluir ferramentas alternativas em seu regime de treinamento e desempenho. Ser um atleta melhor não significa necessariamente que precisa treinar mais. Poderia significar que é necessário abordar todos os componentes que compõem um desempenho atlético bem-sucedido, seja tanto na esfera mental quanto física.
Para entrar em uma competição com o foco no que realmente importa, é imprescindível incluir habilidades mentais em seus programas de treinamento e condicionamento, permitindo que seja desenvolvida as estratégias adequadas, que deixará o atleta mentalmente preparado.
Se você é um atleta e está interessado em obter o máximo de seus esforços atléticos, não trate o seu desempenho como uma combinação de fatores isolados que se reúnem de alguma forma misteriosa e unificada no dia da competição.
Um atleta de longa distância nunca pensaria em entrar em uma corrida desse porte sem passar algum tempo preparando fisicamente o corpo para atender às demandas de condicionamento de uma corrida. No entanto, a maioria dos atletas provavelmente entram em uma corrida sem determinar que
habilidades psicológicas precisam ter para ajudar a alcançar o melhor desempenho físico. Quase ninguém prepara e pratica as condições mentais necessárias.
À medida que a ciência do desempenho do esporte evolui, torna-se cada vez mais importante integrar o aspecto mental e físico da performance. Tradicionalmente, não foi dada atenção aos aspectos cognitivos do desempenho. Treinadores e atletas dedicaram a maior parte de sua atenção somente aos componentes físicos do desempenho.
No entanto, treinadores, atletas e pais muitas vezes atribuem o não-desempenho a coisas relacionadas aos aspectos mentais da performance, como a falta de motivação, de concentração, perda de foco, impossibilidade em lidar com o estresse, etc. Esses são comentários frequentemente utilizados para descrever decepções competitivas, mas raramente você encontra um treinador que diz que o atleta não foi ensinado as habilidades metais e estratégias adequadas.
Um atleta raramente percebe que a incapacidade de alcançar determinado resultado estava relacionada com a preparação inadequada de estratégias mentais mesmo que, depois de uma competição, a maior porcentagem de desculpas é geralmente atribuída aos aspectos mentais e emocionais do jogo. Entretanto, quase nenhum tempo é gasto em incorporar estes na rotina de treinamento. Em vez disso, é um caso de voltar à prancheta para uma nova estratégia física ou aumento do tempo de prática.
É muito mais fácil avaliar diferenças cardiovasculares ou mecânicas entre os atletas do que avaliar diferentes "mentalidades" atléticas e aspectos psicológicos em torno do desempenho. Por que o desempenho difere da prática para uma competição? Melhorar o desempenho não é conseguido isolando o corpo da mente, mas fornecendo habilidades cognitivas e estratégias que lidam com o desempenho qualificado.
Visualizar, treinar e considerar as atribuições psicológicas e mentais é essencial no ambiente de alta performance física, e para isso acontecer com segurança e com a devida atenção, o papel do coach é indispensável.
Através do
processo de coaching, as metas e objetivos serão esclarecidos, e a partir disso uma trajetória para alcançá-las é definida. Dessa forma, você conseguirá prever suas dificuldades e trabalhar nelas, transformando-as em diferenciais competitivos, e maximizando seus pontos fortes.
O papel do coach é apoiá-lo a treinar o seu músculo mais importante: o cérebro. Não importa o quão exigente fisicamente a atividade é, a mente sempre será primária.
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