É necessário ter em mente a importância que o processo de coaching desempenha na vida das pessoas. Antes de sairmos ao mercado afirmando sermos coaches, precisamos ter a humildade e responsabilidade para com o próximo de fazermos o processo de forma límpida, honesta e ética. Coaches não fazem mentoring, não são conselheiros, consultores, terapeutas ou mesmo treinadores. Veja a seguir o papel de cada um: 

Mentoring: Exemplo do mentor, o qual teve vivências sobre determinado tema. O mentor compartilha suas experiências passadas com o objetivo de auxiliar seu mentorando;

Counseling ou Aconselhamento: auxílio e orientação feitos por um “aconselhador”. Alguém que têm experiência no mercado e aconselha de forma pontual ao orientado para que este obtenha melhores resultados;

Consultoria: profissional com expertise em determinada área contratado para avaliar, diagnosticar, obter informações e sugerir melhorias para o cliente, no campo de sua atuação;

Terapia: profissional capacitado para lidar com questões profundas de cunho emocional que dificultam relacionamentos, em quaisquer âmbitos, da vida do cliente. Possui habilidade suficiente para retirar o cliente de estados negativos que porventura se encontra;

Treinadores: Ensinam, passam suas teorias em razão de seus conhecimentos pré-adquiridos.

De forma objetiva, o processo de coaching trabalha em âmbito positivo, acionando através de técnicas, estudos e ferramentas no cliente recursos que viabilizarão o atingimento de suas metas. No coaching não há conselhos, dicas e sugestões por parte do profissional. É o cliente quem se descobre, quem define suas próprias metas e o caminho mais curto para maximizar sua performance em qualquer área da sua vida. 

O coach dá o suporte para que o cliente descubra todo seu potencial interior e, desta forma, consiga melhores resultados. Em que pese se utilizar de ferramentas e crenças motivacionais, o processo é muito mais complexo, a fim de obter resultados sólidos e duradouros.

Para que o processo de coaching transcorra de forma ética, é imprescindível que o profissional intitulado coach seja de absoluta honestidade e integridade para identificar se pode, de fato, apoiar o coachee, de forma positiva, em sua meta desenvolvendo planos de ação e otimizando resultados.

Fora disso, o que há no mercado são aventureiros, os quais se intitulam profissionais de coaching e não operam de acordo com a tecnicidade que a metodologia, quando bem feito, exige.

Os estragos podem ser irreparáveis, tanto para o coachee quanto para a imagem do coach, a qual está cada vez mais banalizada em razão dos supracitados “profissionais”.

Sejamos éticos ao escolhermos qualquer ocupação. Principalmente o coach que lida com projetos, metas, submetas e, sempre, relacionamentos humanos.

Que desta forma, possamos construir a verdadeira imagem do profissional de coaching no mercado. Alguém que dá o suporte necessário para evolução do cliente, em qualquer área que seja, mas sempre através do autoconhecimento.



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