Vivemos um momento em que nossa economia pode desfavorecer o planejamento de carreira, ou mesmo uma recolocação profissional; desta forma, quando tocamos no tema da empregabilidade, as pessoas pensam logo nas piores possibilidades: perda de emprego, de renda, de status social, de identidade; ou seja, é um assunto que desperta muita insegurança. Apesar de o temor dessas perdas advirem de uma ameaça real diante do nosso cenário econômico, ele acaba sendo reforçado principalmente por um movimento interno de sentimentos que misturam medo e desconhecimento dessas pessoas acerca das próprias possibilidades. E o que era apenas uma chance de perder o posto de trabalho logo se converte em desespero, desesperança, ansiedade, falta de perspectivas, entre outros... Frente a isso, o processo de Coaching de Carreira pode interferir positivamente, e muito, já que é o mais indicado para tratar questões como: evolução profissional, transição de carreira, plano de sucessão, gerando, por consequência, um aumento de possibilidades. É um método de trabalho reconhecido* e poderoso, pois direciona foco, trabalhando planejamento, ação, melhoria continua e resultado. E assim o faz através da promoção do autoconhecimento individual.

Como Psicóloga e Coach, observo em meus clientes que quem desenvolve consciência de suas habilidades – tanto de seus potenciais, quanto do que necessita melhorar ou desenvolver –, tem maior autoestima, mais motivação e resgata o sentimento de realização e de autonomia. E é de posse dos conhecimentos sobre si próprio que o trabalhador se torna capaz de traçar metas específicas de empregabilidade, podendo até mesmo escolher um emprego na área que julga ser mais agradável para si. Tanto é assim, que os chamados “profissionais de ponta” tendem a se focar nesse modelo contínuo de desenvolvimento, pois reconhecem que para atingir maior performance, muitas vezes as habilidades comportamentais tais como: comunicação, trabalho em equipe e resiliência são os diferenciais, principalmente para as posições gerenciais e consideradas estratégicas nas corporações.

Portanto, para manter-se no mercado o primeiro passo é desenvolver o autoconhecimento, pois ele é o elemento que dará os diferenciais comportamentais, responsáveis diretos para atratividade do seu perfil para as empresas, uma vez que a combinação entre competência técnica e habilidades sociais ou emocionais são o que mais essas organizações procuram: os chamados “talentos”! E no momento econômico que vivemos, desenvolver-se é fundamental para aumentar essas capacidades e atingir o resultado profissional desejado, sem os medos que possam paralisar quaisquer dos seus objetivos. Vamos treinar?!



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