O homem busca o sucesso como se fosse travar uma grandiosa luta contra inimigos limitadores de seu poder. Logo em sua primeira batalha o homem encontra o seu primeiro inimigo: O medo. Sempre que iniciamos um novo projeto em nossas vidas, somos levados a encarar o medo. Medos profundos resultantes de crenças que não são nossas; medos do desconhecido; medos até do superficial. Medos, medos e medos; que nos limitam logo em nosso primeiro passo rumo ao sucesso. O medo tem um papel transformador quando é dominado; quando encontramos o poço de coragem que existe em nosso interior, o medo nos transforma em guerreiros sempre alertas, garantindo cautela para atingir com maior precisão nossos objetivos.
Ao vencer o medo, o homem encontra seu segundo inimigo: A Clareza. A Clareza surge quando ao nos julgarmos corajosos e cautelosos, acreditamos que temos todo o conhecimento e clareza existente no universo, além de todas as ferramentas necessárias para continuar nossa caminhada. Viver com a clareza é um trabalho árduo, em um mundo de cegos. Pois ao poder ver a luz do sol, também vemos as sombras do abismo. Clareza e Medo andam juntos.
Quando o homem consegue controlar a força da clareza, percebendo que existem vários fragmentos de verdade, sendo sua clareza um pequeno ponto dentro de uma verdade maior; bem como, várias verdades que são inverdades. O homem consegue ser além de corajoso e cauteloso, um grande visionário.
O terceiro inimigo do homem de conhecimento se apresenta, quando este, consegue dominar o medo e controlar a clareza. Este inimigo é o Poder. Neste ponto com a clareza e a capacidade de dominar o medo, o homem se torna capaz de influenciar e controlar outros. Esse inimigo é muito poderoso, pois nos influencia. Normalmente ao invés de usarmos nossas forças para o bem comum, para a evolução da humanidade e da nossa sociedade; passamos a controlar os outros para o nosso próprio benefício.
Quando sufocados pelo ego, viramos escravos do poder. Brincando com a vida alheia como se fôssemos mestre de marionetes, mal percebemos que as marionetes somos nós, marionetes dos nossos egos. O poder é vencido quando o homem percebe que não é de seu direito dizer qual caminho o outro deveria seguir, cada um tem seu caminho e cada tem responsabilidade pelo seu caminho. Dessa forma o poder se torna um aliado pois o homem pode usar sua influência para desconstruir padrões que oprimem, o poder então é usado na luta contra o poder opressor, na busca da libertação.
O quarto inimigo do homem de sucesso se revela quando este domina os outros três: A velhice. A velhice que vai aos poucos degradando o corpo do homem e limitando suas funções, ficamos mais fracos, menos sagazes, mais lentos. A velhice vai atingir o homem que sucumbiu ao medo, o homem que se iludiu pela clareza e o homem que se deixou levar pelo ego. E a velhice nos enche do medo de morrer; da ilusão de saber de tudo; e do poder da palavra por ser um ancião.
Mas justamente a velhice nos trás a sabedoria, ainda que não possa ser vencida, pois é o único inimigo que não se vence. Entendendo que nosso corpo não vence essa batalha, o homem ao se sentir perto de desistir, pode usar dessa sabedoria, para entender que os aprendizados são eternos e que embora o corpo esteja fraco, o que se construiu de conhecimento não se apaga.
Quando o homem percebe que pode envelhecer com dignidade e leveza entendendo que este inimigo não se vence. E sobretudo, ele consegue não se dominar pelo impulso de desistir. ele faz as pazes com o único inimigo que não se vence e que por si só abarca todos os outros três. Quando reunindo todas suas forças este homem decide não desistir. Finalmente se torna um homem de sucesso!
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