Quando falamos em autodesenvolvimento, entendemos que o indivíduo assuma, ele mesmo, a responsabilidade por este processo evolutivo, através da busca pessoal de recursos e condições, que lhe permitam reconhecer que hoje está “melhor” (em qualquer aspecto) que ontem, e tenha a certeza de que amanhã estará melhor que hoje.

Autodesenvolvimento passa, primeiro, por um entendimento de que desenvolver implica em romper laços e amarras e sabemos que, em qualquer das dimensões humanas (física, mental, emocional, social ou espiritual) todo desenvolvimento exige que rompamos com um padrão já adquirido, para adotarmos outro, que é novo. 

Esta construção não se dá da noite para o dia, porque estamos aqui falando de mudança de comportamento, e é justamente aí que nos deparamos com o maior desafio. Não é uma missão fácil, já que por todos os lados o que se vê são estímulos e convites subliminares para a perda do nosso bem mais precioso, o tempo, mas é possível.

Pessoas com esta capacidade são mais adaptáveis às mudanças, são mais focadas, podem responder mais rapidamente aos estímulos e atender mais prontamente aos desafios. Por esta razão, este tema acabou assumindo tão grande importância também no contexto das organizações, pois o autodesenvolvimento tornou-se uma das mais importantes competências para o profissional do nosso século em todos os segmentos, e dele dependerá o sucesso das pessoas e consequentemente das organizações. 

Só as organizações que tiverem pessoas que estejam absolutamente conscientes e focadas em seu autodesenvolvimento serão capazes de responder rapidamente a mudanças tão aceleradas, adaptar-se à nova realidade tecnológica, e superarem os desafios, que garantam, mais do que a sobrevivência, o sucesso organizacional.
        
O sucesso do autodesenvolvimento engloba algumas etapas essenciais, que este artigo não tem a pretensão de esgotar.

 - Fazer uma autoanálise;

- Buscar ajuda e participação de pessoas que possam contribuir para seu autodiagnóstico, através de feedbacks eficazes. A percepção de realidade das outras pessoas, quer você concorde ou não, sempre acrescentará informações importantes a nossa visão;

- Definir e validar os objetivos e métodos mais adequados para atingi-los. A ferramenta S.M.A.R.T., criada por Peter Drucker, é considerada uma poderosa técnica utilizada para validar qualquer objetivo e auxiliar no planejamento de maneira eficiente. Essa palavra é um acrônimo de um termo em inglês: Specific, Menssurable, Achievable, Realistc e Time-based.

Measure: Mensurável, que tem medida, ou seja, como você saberá avaliar se aquele objetivo foi alcançado ou não. 

Achievable: Atingível, alcançável, ou seja, o objetivo deve ser ousado, porém dentro de uma realidade possível, do contrário, isso vai provocar desmotivação e frustração.

Relevant: Relevante. A sua meta deve der relevante para você, ou seja, o seu esforço será recompensado quando alcançar a meta. 

Time-based: Ou tempo - é preciso definir um prazo para sua meta. Se ela não tiver uma data limite, você sempre vai deixá-la para depois e isso pode prejudicar no seu objetivo final. Quanto mais detalhado você conseguir descrever seus objetivos e métodos, melhor será seu comprometimento com cada etapa do processo.

- Agir, porque não adianta ficar só na intenção. É preciso canalizar a energia e partir para ação. Para agir não é necessário esperar nenhum momento mágico. Isso é desculpa!

- Projete o futuro e viva o presente. As decisões que tomamos no presente devem permitir viver o momento atual e ao mesmo tempo contribuir com as nossas metas!

- Organize seus objetivos e siga em direção a eles. “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.” Lewis Carroll

O desafio do autodesenvolvimento, portanto, é uma questão estratégica na vida das pessoas, e que no contexto atual está intimamente relacionado ao sucesso individual e, por consequência, ao sucesso organizacional.



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