Os pré-requisitos mais buscados em profissionais hoje, definitivamente, não são os mesmos buscados há cinquenta anos. Hoje o profissional precisa ter uma coletânea de qualidades que demonstre interação, interdisciplinaridade e capacidade de absorção de novas competências. Ao mesmo tempo, pessoas sem foco, que anseiam por saber tudo, fazer tudo, mas, não conseguem concluir objetivos, mostrar profundidade em seus projetos nem possuem propriedade em suas opiniões, não são consideradas candidatas em potencial. Como, então, ser um profissional focado, autêntico e ao mesmo tempo multifuncional e atualizado?

No ápice das indústrias, foco era sinônimo de enquadramento de ações para produção em massa, onde determinada ação exercida indiscutível e repetidamente, garantia a permanência de um funcionário pelo que ele agregava materialmente, ainda que exausto e sem motivações reais para trazer novas ideias. Hoje, no RH moderno, o potencial intelectual é considerado tão importante quanto à capacidade de produzir.

O verbo hoje é aprender. O tempo: sempre. O funcionário que agrega com ações eficazes seus conhecimentos acadêmicos e profissionais adquiridos, mas, ao mesmo tempo, busca novos conhecimentos e se atualiza sobre as formas de trabalho, produção e gestão, pode garantir a perenidade não apenas da sua carreira, mas, também da organização. O caminho está em definir quais são suas competências individuais e, seguidamente, descobrir quais delas e de que forma se alinham às competências exigidas pela organização. O passo seguinte é buscar incessantemente novas formas de aplicar essas competências nas atividades do dia a dia. Atitudes proativas, que demonstrem na prática que os conhecimentos, habilidades e atitudes individuais podem trazer resultados visíveis, mostram que o funcionário é um potencial intelectual da empresa, que deve ser aproveitado e desenvolvido.

Mais do que nunca fatores externos como mercado financeiro, cultura, avanços tecnológicos, níveis de qualidade exigidos e imagem internacional influenciam as ideias e escolhas das organizações e, consequentemente, as empresas tendem a valorizar o funcionário que está familiarizado com esses fatores.

O grande desafio é imprimir claramente seu potencial em todas as suas ações, mas, ser reconhecido como um colecionador de saberes, onde o objetivo não é ser bem sucedido em todas as áreas, mas, sim conhecê-las todas ao ponto de saber usá-las em prol da missão da empresa, inclusive, trazendo melhorias e avanços para suas próprias atribuições diárias.

O coaching é uma metodologia que apoia a pessoa na utilização de seus próprios recursos e saberes em prol de uma meta e de uma organização, movimentando-se com técnica e eficácia entre a objetividade e a criatividade.



Informamos que esse texto é de inteira responsabilidade do autor identificado abaixo.