Sabe aquela frase: “Se você não gosta de onde está, mova-se! Você não é uma árvore!”? 

Me peguei pensando sobre esse movimento necessário que é a mudança. Morei na Inglaterra por muitos anos e os ingleses são pessoas muito tradicionais (vide a monarquia). Eles não gostam de certas mudanças, principalmente quando o assunto é rotina. Eles preferem que tudo fique como está, porque o conhecido é confortável. Acredito que exista uma maior flexibilidade no Brasil, apesar de saber que a resistência à mudança existe de qualquer forma.
 
Após refletir um pouco, cheguei à conclusão que mesmo uma árvore enraizada está em constante movimento. Ela pode não se mover fisicamente para um outro local, mas está sempre mudando conforme passam as estações. Em uma época ela está sem nenhuma folha, em outra com algumas crescendo, depois com folhas bem verdes e dali as folhas vão amarelando até cair. Um ciclo de renovação constante.  
 
Com isso em mente, penso que o ser humano relutar em relação à mudança é algo que vai contra nossa natureza. Mudar não é apenas preciso, é necessário e inevitável. Se damos um passo já não estamos mais no mesmo lugar.
 
Então, o que nos devora quando o assunto é mudança? Qual o medo por trás disso?

Acredito que venha das consequências que a mudança pode causar. Perguntas como: “E se der errado?”. São mais gritantes em nossa comunicação intrapessoal do que perguntas como: “O que fazer diferente caso um obstáculo apareça?”
 
O que as pessoas raramente percebem é que não mudar nada também tem consequências. Se você está infeliz com a sua vida atual e deixa tudo igual, daqui a cinco anos uma sequência de outros desafios irão surgir e alguma mudança irá acontecer. Só não será uma mudança necessariamente a seu favor. O mundo continua girando e tudo muda mesmo assim.
 
Então, pergunte o que você quer de diferente para a sua vida e reflita sobre como pode conseguir isto, quais recursos estão disponíveis, qual o próximo passo e o que fazer de diferente caso um obstáculo apareça.
 
Mude mesmo! Vá fundo com coragem! Afinal de contas, nem uma árvore continua a mesma. 

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