Surpreeeza! Que trilha deliciosa.
Passei por dezenas de sítios vizinhos, cruzei plantações, pequenos povoados e quando me dei conta já se passara mais de uma hora.
Voltei.
Eu também não notei que boa parte da pedalada havia sido downhill – i.e., foram descidas e, como sabemos, “pra descer todo santo ajuda”.
Tudo bem! Decidi “vou curtir a volta também”. Mudei um pouco o itinerário para evitar os trechos mais íngremes.
Quase duas horas depois eu estava de volta – cansado, sim, porém “leve e solto”!
Me ocorreu que o coaching tem um pouco de trilha offroad desconhecida. Claro, conhecemos a região, temos uma meta – com prazo e recursos determinados, porém muitas vezes, com o foco firme na meta, nos esquecemos de aproveitar melhor a pedalada (ou a caminhada, se preferem).
Precisamos curtir a paisagem, nos descobrir e ir aprendendo com o processo, pois o processo faz parte do todo que nos fará plenos (a realização da meta é a cereja do pudim).
Boa pedalada (ah, ou boa caminhada).