Algumas pessoas acreditam que ajudar o próximo é coisa de pessoas iluminadas, com um bom coração, que vieram a esse planeta para fazer a diferença. Isso na verdade pode ser um pouco de desculpa para quem não quer fazer nada.

Temos que aceitar que se vivermos isolados, tentando salvar nossa própria pele, nada mudará, nem nós mesmos. Contradizendo tudo que já li até agora, acredito que ajudar as pessoas é um ato de extremo interesse pessoal. 

O ser humano não foi criado para viver isolado, solitário, individual. Nós precisamos de interação, de convivência, caso contrário nos tornamos bichos, animais irracionais que passam a lutar diariamente, única e exclusivamente para sobrevivência e não para viver plenamente.
 
Mas, o que isso tem a ver com a fábula dos cotovelos? Ela conta a estória de um jornalista que decide fazer uma matéria sobre o céu e o inferno. E como todo profissional dessa área, ele precisa ir na direção que a notícia está, então foi visitar o inferno. 

Chegando lá, o jornalista viu que todos estavam felizes, brincando e curtindo suas vidas da melhor maneira possível. Só que a existência lá era breve, a pessoas morriam rápido demais. Então, ele observou melhor as pessoas, e viu que todos tinham os cotovelos invertidos. Essa anomalia fazia com que ninguém conseguisse se alimentar, pois não era possível levar a comida até a sua própria boca. 

Finalizada a visita ao inferno, o jornalista se dirige ao céu, acreditando que deveria ser um lugar lindo, cheio de gente bonita e alegre. E com toda sua certeza, imaginou que lá todos deveriam ter os cotovelos normais.

Chegando ao céu, ele percebe o mesmo cenário, pessoas felizes, brincando e com os cotovelos virados. E com isso, ele acreditou que lá também a vida deveria ser breve. Contudo, para sua surpresa, no céu as pessoas aprenderam que precisavam uma das outras, que era necessário serem solidárias na dor do outro. 

Então, como não podiam levar a comida até as suas próprias bocas, elas alimentavam outras pessoas, e em contrapartida eram alimentadas por outras, fazendo um grande carrossel de mútua ajuda.

Essa fábula apresentada retrata a necessidade de sermos ajudados pelo próximo, e sem uma comunicação e relacionamento empáticos, estaremos sozinhos e prontos para vivermos em uma individualidade eterna. 

Com os benefícios do processo de coaching, você será capaz de criar empatia com as pessoas, apoiando-as de maneira a viver em uma relação de parceria. 

Quem você tem ajudado? Seu pai? Sua mãe? Seu parceiro? Seu colega de trabalho? Um estranho?

As pessoas à sua volta têm lhe ajudado a conquistar o que deseja, apoiando você nessa caminhada? 



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