Fazer o que tem que ser feito é uma característica típica e obrigatória das pessoas que querem crescer, que tem ambição em se desenvolver sem medir os esforços.

Nunca me esqueço de um grande amigo de Boxe, que estudava medicina na USP, me contando sobre o processo seletivo para fazer residência na Santa Casa. Marcou-me, ele relatar as inúmeras vezes que ligavam e ele tinha que estar disponível para a emergência. Não importando onde ele estava e qual o seu compromisso.

Certa vez, ele me falou que estava com o carro pronto, as pranchas no carro, namorada e amigos, quando tocou o Bip, e ele teve que entrar em plantão. Não tinha escolha.

Ele havia feito a escolha por ser médico, e mais que isso, não queria ser apenas mais um, queria ser o melhor. Ele era assim em tudo que fazia, inclusive treinando e se dedicando ao Boxe.

Hoje, vejo pessoas querendo ter uma vida melhor, ganhar mais, crescer, mas nada fazem por isso. Quando pinta uma oportunidade de mostrar o algo a mais, falha. Nem se prontifica. Sempre tem uma desculpa. Porém em um time de alto rendimento, sempre tem alguém disposto a sacrificar o seu conforto, seus planos, e na maioria das vezes sua família, em prol do seu compromisso maior. Enquanto o acomodado pensa "eu não vou fazer isso, não vou ganhar nada com isso, não é minha obrigação", e por aí vai. O pró-ativo se sacrifica pelo bem comum, pelo que tem que ser feito.

E as oportunidades são dadas sempre igualmente a todos. Por que será que alguns alcançam e outros não? Reflita onde você se encontra e não fique reclamando da vida, ou dos outros. Assuma seu papel, e tome uma atitude perante a vida.

Nada vai cair no seu colo. As oportunidades aparecem disfarçadas de problemas. E é na sua decisão pelo seu sacrifício ou o seu conforto que fará a diferença.

Ainda estou construindo a minha estrada, e me deparo diariamente com os dois caminhos. E pode ter certeza, procuro sempre fazer o que tem que ser feito. Também não vejo problema em recuar e traçar uma nova rota. O importante é evoluir sempre. E não perder as oportunidades e nem o foco do caminho correto.


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