Muito se tem falado sobre o papel do Líder nas Organizações em busca da formação e manutenção de uma equipe de alta performance. Muitas são as teorias da motivação e técnicas cada vez mais inteligentes e aprimoradas para realmente envolver as equipes em direção as suas metas.

A motivação é uma energia psíquica que nos direciona a um objetivo. Frederick Herzberg foi o autor da Teoria dos Dois Fatores, que aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas dentro das empresas, especificamente. Ele nos apresenta os fatores extrínsecos, que são aqueles cuja ausência provoca mal-estar e estão relacionados à organização e ao ambiente externo (ex.: Diretrizes, Liderança, Salário, Benefícios, etc.). Esses fatores estão relacionados à satisfação. Para este autor, motivadores são os fatores que fazem a pessoa sentir-se bem no trabalho, e são inerentes ao próprio trabalho ou a própria pessoa (ex. Realização, Responsabilidades, Atividades, etc.).

Sendo assim, fatores pessoais são aqueles em que alguém é impulsionado a um objetivo sem saber exatamente por que. Neste caso, trata-se de um valor pessoal: algo é motivador porque é importante para esta pessoa. Podemos entender, então, que nosso comportamento será direcionado para aquilo que pretendemos se estivermos motivados intrinsecamente e obtendo, ao mesmo tempo, estímulos externos que potencializarão nossas realizações.

Portanto... E você, liderado, tem feito a sua parte? De nada adiantarão os esforços da empresa e de seu líder se você não estiver – realmente – interessado e, consequentemente, motivado internamente. Lembre-se que pessoas de sucesso são aquelas que sabem exatamente o que as faz feliz, e direcionam sua energia e seus esforços para estes objetivos.

Pare um instante para pensar em si mesmo e responda: “Por que não consigo me motivar?”; “Quais são os meus valores e necessidades essenciais?”; “Minha meta está realmente relacionada àquilo que é importante para mim?”; “Tenho algum ganho secundário ao me ‘vitimizar’?”; “Meus líderes são cruéis ou eu também estabeleço condições para aquilo que não é favorável a mim?” Pensar “eu sofro porque o mundo me faz sofrer” é mais interessante do que pensar “eu realmente preciso mudar”? ; “Quantas pessoas gostariam de ter essa chance que eu estou desperdiçando?”

Dê um primeiro passo, comece, tente fazer diferente, desperte algo inconsciente. Você é responsável – sim – por uma parcela do seu próprio sofrimento. Permita chegar a hora que você assumirá responsabilidade pela própria vida, parando de culpar os outros e assumindo a correção de seus próprios erros. Dê menos poder aos outros sobre uma parte de sua vida que só cabe a você, busque se conhecer e entender porque está se comportando dessa forma. Tente estabelecer uma energia positiva entre os estímulos externos e as emoções que vão dentro de você e permita-se caminhar em direção a um resultado diferente: o sucesso!



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