House é um seriado médico norte-americano. Retrata o dia a dia do Dr. Gregory House, um gênio do diagnóstico conhecido pelo mau humor e pelo ceticismo. Dia desses, um episódio abordou uma infecção hospitalar que atingiu bebês recém-nascidos e causou uma morte.


Antes de tudo, vale lembrar que não sou da área da saúde e nem psicólogo. Portanto, peço perdão de maneira antecipada caso venha a cometer algum erro técnico. Pois bem, o que me deixou intrigado é o motivo do único falecimento que ocorreu devido ao problema.

Uma das coisas que aprendi foi não usar a palavra que começa com “m” toda vez que algo de “ruim” acontece. Sabe quando tropeçamos ou deixamos alguma coisa cair? Aliás, a indústria do copo de vidro deve estar feliz comigo, desastrado que sou para manipular artigos frágeis.

Penso que é preciso evitar desgraçar tudo e todos quando encontramos uma pedra no caminho. É claro que somos seres humanos e às vezes um “m...” escapa. Só fico incomodado ao encontrar alguém que adota isso como filosofia de vida.

A origem da infecção foi a senhora que cuidava dos brinquedinhos dos recém-nascidos. De maneira irresponsável, ela espirrava na mão e, depois, contaminava os ursinhos aos quais as crianças seriam expostas. A descoberta veio depois de muita investigação.

O mais impressionante é que as crianças que sobreviveram só conseguiram isso porque as mães tiveram algumas daquelas doenças durante vida e, portanto, haviam produzido os anticorpos. Esses anticorpos passam da mãe para o bebê.

Enquanto os médicos não descobriam o problema, os anticorpos davam conta do recado. A mãe da criança que morreu não teve a doença causadora da morte no passado. Portanto, não tinha os anticorpos. Como ainda não havia diagnóstico preciso, o bebê não resistiu.

Agora, vamos voltar no tempo e imaginar o dia em que aquelas mulheres ficaram doentes. Digamos que, em função da doença, elas perderam um compromisso ou uma festa. Elas diriam “m...” se soubessem que aquilo salvaria a vida do futuro filho anos mais tarde?

A cultura árabe tem algo que é lindo. Toda vez que algo quebra em casa, é comum ouvir o seguinte: “Fica tranquilo. Quebrou o azar!”. Que tal fazer esse exercício? Talvez aquele copo que você quebrou pode atrasar a sua partida e evitar algum acidente maior.

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