“Aos vinte e poucos anos, ela estourou no cenário da música, o sucesso como cantora a tornou muito famosa e rica. Poucas pessoas alcançam tanta fama e sucesso financeiro tão cedo na vida. Mas, em determinado momento as coisas começaram a dar errado. Dois casamentos fracassaram; um após o outro. Passou por internações em clínicas de reabilitação para alcoólicos e dependentes químicos. Sua vida, em meio ao grande sucesso, fama e riqueza, começou a desmoronar.”

História como a dessa jovem está longe de ser caso isolado; fatos trágicos sobre celebridades que a qualquer custo buscam; ou, sem importar-se com os custos, buscam o “sucesso” estão sempre nos noticiários.

Mesmo no mundo dos negócios, que é menos liberal, pessoas que aparentam ser bem-sucedidas, com cada vez mais frequência, têm suas vidas conturbadas, por trás do “sucesso”.

Um jornal do mundo financeiro de Nova York, comentou no ano 2007, o seguinte a respeito de grandes nomes:
“O empenho desenfreado ou desequilibrado para bater recordes de lucros e metas, está arruinando carreiras e famílias. Ao passo que alguns executivos da Wall Street se sentem invencíveis por receberem bônus astronômicos, outros ficam emocionalmente arrasados por causa da pressão que sofrem para obter a qualquer custo,melhores resultados, e alguns acabam no fundo do poço.”
O site do jornal Education Update, noticiou sobre o uso de drogas perigosas para melhorar o desempenho e se sobressair nos esportes: “Numa pesquisa recente, perguntou-se a estudantes universitários:

'Se você soubesse que só conseguiria entrar numa equipe ou ganhar uma competição se tomasse esteroides, mas que em cinco anos ficaria doente, tomaria assim mesmo?’ Quase todos disseram que sim.

Mesmo quando a pergunta foi mudada para ‘se você soubesse que morreria em cinco anos’, 65% ainda disseram que sim.” Será que a causa desses problemas, em si, é a busca pelo sucesso, riqueza ou realizações? Simplesmente não pode ser. As experiências de outros bem-sucedidos mostram que não.

A busca mal-orientada ou desequilibrada pelo sucesso, isso sim, invariavelmente, tem se mostrado a causa de alguns “sucessos” às custas de infelicidades, tragédias e mortes.

Todos concordamos que precisamos ter metas, trabalhar por elas, buscar segurança financeira. Mas será que ter sucesso depende só de acumular realizações e riquezas? Pesquisas indicam o contrário. Por exemplo, um estudo na China de 2008, mostrou que, num período recente em que a renda média aumentou 250%, algumas pessoas na verdade ficaram menos satisfeitas com a vida como um todo.
Assim, pensemos... o que determina o verdadeiro sucesso de alguém não deve ser isoladamente sua carreira, estudos e graduações, o valor de sua casa, carro, relógio, nem sua conta bancária.

Deve-se buscar ter as cinco áreas da vida em equilíbrio, ser e ter algo muito mais significativo e completo, que reflita o que a pessoa é como um todo, incluindo os PRINCÍPIOS PELOS QUAIS VIVE e seu objetivo na vida (uma macrometa).
Por exemplo, uma pessoa pode ser inteligente (estudada, especialista e graduada); poderosa de recursos financeiros e bens... mas, ao mesmo tempo, ser um fracasso em sentido moral e carecer de amor e de verdadeiros amigos. Outra talvez tenha fama e fortuna, mas ao olhar para trás se pergunta: ‘Para que tudo isso? Que significado tem minha vida? Que preço paguei e estou pagando por isso? O que deixei de sentir e viver por tudo isso?’

Aqui abro um parêntese para ressaltar que o desequilíbrio contrário também será desastroso, viver de utopia, só de “paz e amor”, sem metas definidas e sem muito trabalho realizado, nos trará os mesmos questionamentos.

Então, parece razoável concluir que pessoas bem-sucedidas verdadeiramente, são guiadas dia a dia, por princípios sólidos (crenças e valores) e não levam uma vida desequilibrada, nem vazia. Consequentemente, têm paz interior, autoestima e o respeito de outros. Têm também um objetivo altruísta na vida (meta SMART) tornando-a assim significativa e satisfatória.

‘Como posso ter objetivo (metas) e princípios sólidos?’, alguns talvez perguntem. Para encontrar a resposta, será que basta seguir nossa intuição ou precisamos de ajuda?

Nos próximos artigos abordarei mais especificamente esses pontos. Aguardem...

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