Esse conceito é muito falado nos dias atuais e vem ganhando espaço nas organizações. O CHA é um acrônimo formado a partir de três critérios: Conhecimento, Habilidade e Atitude. O conceito é utilizado pela gestão de pessoas quando falamos em gestão por competência.

Antigamente, um profissional era classificado como competente por ter vasto conhecimento teórico sobre a área que estava inserido, porém isso não funciona mais assim. Além de ter o Conhecimento (representa o saber) que é adquirido através de treinamentos, livros, universidades, nas escolas e na vida, apenas isso não faz a pessoa ser competente em algo. É necessário que os outros dois critérios estejam presentes para consolidar uma competência de acordo com o conceito CHA.

A Habilidade é o saber fazer. Em resumo, é colocar em prática o que se aprende na teoria. Uma pessoa que preenche esse critério já errou, se reinventou e tentou várias vezes, se tornando assim hábil em realizar tal tarefa, processo ou procedimento.

Já a Atitude se refere a ação, o querer fazer. Muitos profissionais detêm o conhecimento adequado e a habilidade necessária, porém decidem não fazer o que deve ser feito. E todos sabemos que sem a ação não é possível que as coisas se concretizem.

Então, para que alguém valide uma competência, é necessário que esses três critérios sejam preenchidos de acordo com o modelo da organização ou instituição. E partir do CHA as empresas investem em treinamentos e educação continuada para que os colaboradores mantenham a alta performance no campo do conhecimento, e elas disponibilizam o ambiente de trabalho para que os colaboradores façam o que aprenderam nos cursos e treinamentos, assim consolidam o critério da habilidade.

Sobrou um critério, que ao meu ver hoje é o fundamental para que qualquer pessoa se destaque na carreira, a atitude, pois sem ela as coisas não andam. Esse critério é tão valorizado que quando as empresas encontram colaboradores que transbordam atitude, fazem o necessário para mantê-lo na equipe, pois sabem que o diferencial ele tem, e que com o investimento correto em conhecimento o mesmo será imbatível na sua área.

Algumas empresas pensam que com uma premiação adequada o colaborador se motivará e agirá com a atitude que se espera dele, porém, premiação continua pode desencadear o efeito “10 reais”, que tem apenas uma característica: “o colaborador só realiza algo que ganhar uma premiação”. Em outras palavras, se a empresa não fornecer a tal premiação o mesmo não realizará o que foi solicitado. Esse efeito ainda pode vir acompanhado de outro, chamado de “olho gordo”, quando o colaborador quer/exige que dada premiação seja maior que a anterior, independentemente da situação financeira da empresa, ou do contexto político que o país vive.

Para que esses efeitos não se desenvolvam, a empresa precisa ficar atenta com os investimentos feitos na gestão de pessoas, fazendo-se necessário pensar sempre nesses três critérios para que o desenvolvimento seja pleno, conduzindo a equipe até a alta performance.



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