Por que é tão difícil sair da fase projeto e entrar no estágio da ação? O que nos faz ficarmos amarrados na vontade e não partimos para a execução? Por que empreender exige tanto esforço?
Nestes últimos meses venho enfrentando esse dilema. É porque, se quero tanto a tão sonhada liberdade que é propagada por gurus da era digital, passar para o próximo nível é um processo dolorido e complexo.
Esses dias assisti um dos vídeos do autor do livro A Tríade Do Tempo, uma das referências em administração do tempo, e autor de livros muito interessantes sobre produtividade, Christian Barbosa. Ele defende uma teoria que concordo: todos nós somos procrastinadores por natureza. Eu sou. E essa verdade tem me incomodado bastante.
Existe uma outra questão aí que tem a ver com o meu mindset atual: medo de ter sucesso. É isso mesmo que você leu. Medo do sucesso. Muitos de nós fomos programados a não almejar o sucesso e a prosperidade, principalmente as pessoas cuja a origem advém das classes mais humildes da sociedade.
Neste exato momento a minha briga é interna, preciso calar aquela voz que fala dentro da minha cabeça. Ela me diz coisas que me atrapalham, me fazem parar. Como por exemplo, quando gravo um vídeo para o meu canal e ela me diz: “Está ruim, você não nasceu para isso, pare com isso, continue sofrendo no seu emprego atual, é mais seguro lá.”
Esse conflito interno não é, e nem vai ser uma exclusividade minha, ele deve atingir você também. Então comecei a meditar sobre a situação. Como posso resolver isso? Que caminhos outros que passaram por esse momento tomaram que deu certo? Será que pode dar certo para mim?
A primeira descoberta que fiz é que devo adotar a máxima que diz “O feito é melhor que o perfeito”. Em outras palavras, faça algo e pronto.
Pare de ficar inventando desculpas esfarrapadas para ter sucesso. A pior frustação para um empreendedor não é “não errar”, mas não errar em nada. É não fazer nada, isso sim dói. E precisar errar faz parte do jogo.
E isso é outro ponto que tem a ver com a programação neurolinguística. Em nossa sociedade o erro é condenado. E isso é um atraso de pensamento. Todos os grandes nomes da história erraram muito. Einstein, Tomás Edison, Lincoln. A diferença deles para mim é pequena: eles arriscaram, erraram e não desistiram.
Então preciso continuar nesta jornada, a do empreendedor que erra, acerta e não desiste nunca de seus sonhos. E nesse caminho continuo evoluindo, estudando e me dedicando a fazer o meu melhor. Com esse pensamento, utilizo no meu dia a dia todo o aprendizado que adquiri com a metodologia coaching, que tem sido uma importante ferramenta para o meu desenvolvimento e realização das minhas metas.
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