Empowerment é uma palavra de origem inglesa, que deriva do verbo empower. Em tradução livre do dicionário Cambridge: dar a alguém a autoridade oficial ou a liberdade para se fazer algo. 


Portanto, podemos dizer que Empowerment é empoderar, mas o empoderamento é uma força interna ou externa? 


Hoje, muito se fala nas organizações sobre o empoderamento, em transformar colaboradores em intraempreendedores, fazendo com que eles enxerguem o negócio como o verdadeiro dono dele.  


Mas, dar alguém autoridade ou poder é o suficiente para que o outro se sinta empoderado? Será que as pessoas e as empresas estão preparadas para essa liberdade? O empoderamento é um estado ou uma habilidade? 


Primeiro, acredito que não há como separar empoderamento pessoal de profissional. As pessoas que agem com autonomia em suas próprias vidas tendem a desenvolver sempre a confiança e o fortalecimento de seus aprendizados direcionando para seus objetivos e potenciais, envolvendo todas esferas de sua vida, inclusive a profissional.  


Portanto o empoderamento é uma força interna, que envolve compromisso com sua própria evolução pessoal e profissional, além disso uma pessoa verdadeiramente empoderada, consegue influenciar outras e enxergam o desenvolvimento organizacional como uma alavanca para seu próprio sucesso. 


Segundo, uma pessoa que não tenha orientação para o empoderamento não saberá o que fazer com sua liberdade, por mais que a empresa entregue autonomia nas mãos dessa dela, esse indivíduo não saberá como agir ao enfrentar das diversas situações em seu dia a dia. A partir disso, uma série de problemas poderão ocorrer: adoecimento, insatisfação, estagnação e a própria demissão. 


Terceiro, as empresas querem ou sabem mesmo dar autonomia aos seus colaboradores? Muitas empresas acham que delegar atividades é dar autonomia e isso por si só já é o suficiente. Não compartilham informações importantes, não oferecem autonomia sobre o processo, não disponibilizam recursos para o desenvolvimento do empoderamento, cobram demasiadamente e, muitas vezes, essas cobranças são embasadas meramente em erros, os acertos não têm o enfoque merecido.  


Não há uma avaliação profunda do que foi aprendido com os erros e o que foi ganho com os acertos, não analisam o processo, apenas o resultado. Apontar certo e errado quando se fala em empoderamento é querer nadar em uma poça d´água. É substancial para o empoderamento que essa relação empresa e colaborador, ou o contrário, seja de confiança, orientação, transparência e parceria. 


Por fim, o empoderamento é considerado uma habilidade. E o ponto de partida é que o colaborador precisa se tornar confiável aos olhos da empresa e ter a certeza que a busca pelo empoderamento é constante e requer muitas mudanças fundamentais na vida, nos modelos mentais e nos paradigmas. 


A caminhada é de cada um e dessa forma as pessoas devem assumir as rédeas da própria vida, com o propósito de conquistarem seu próprio poder, desenvolvendo sua autoconsciência, habilidades e autoconfiança, compreendendo suas forças e fraquezas, seus potenciais e limitações, respeitando pontos de vista diferentes, buscando informações acuradas e de qualidade, cooperando e compartilhando conhecimentos e estabelecendo objetivos para sua vida. 


No empoderamento o mantra mais valioso vem da frase: querer é poder! 




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