Um dos principais desafios na vida é descobrir quem sou e o que eu faço. Esse tipo de questionamento costuma incomodar até mesmo os mais calmos; aliás, incomoda principalmente esses. O sucesso depende essencialmente de dois vetores: autoconhecimento e conhecimento externo. Inclusive, se colocarmos um na vertical e outro na horizontal podemos ter algo próximo de um gráfico para melhor visualização.

Vamos começar pelo mais simples. Conhecimento externo é o que vemos desde a infância, vamos para escola primária, ginásio, faculdade, conservatórios musicais, escolas de belas artes e outras diversas instituições de ensino. O que todas elas possuem em comum? Simples - O objetivo: fornecer primeiramente conhecimento externo. Nota-se ainda que esse tipo de aprendizagem vem por outros caminhos, seja através de conselhos dos pais ou mesmo de pessoas mais velhas que nos inspiram e encorajam a aprender com a sabedoria popular e com as experiências dos outros através de seus erros e acertos. O questionamento aparece nessa altura do campeonato!

Tenho alta formação intelectual, bastante tempo de prática e vontade de vencer; isso é suficiente? A experiência de frustração de muitas pessoas responde - É claro que não é suficiente! Por outro lado, ignoramos a nós mesmos e, em geral, desprezamos a dolorosa atividade diária de autoconhecimento, quando apenas a combinação dos dois elementos essenciais garante resultados, logo, níveis altos nos dois critérios correspondem a um alto nível de performance.

Essa é uma máxima que remonta a Antiguidade. A Grécia popularizou a célebre frase escrita na porta do Oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. O grande gênio militar Sun Tzu explicava que vencer um inimigo dependia primordialmente de dois vetores: alto conhecimento do adversário e proporcional alto conhecimento (tanto da pessoa do comandante como das condições logísticas).

Apresentarei um exercício simples, porém muito poderoso para esse processo de autodescoberta, vamos lá.

Responda as seguintes perguntas numa folha de papel:

1) O que te faz diferente (como você utiliza seus talentos quando precisa);

2) O que você faz (quais são os tipos de trabalho que você faz bem);

3) O que as pessoas ganham trabalhando com você;

4) Com quais tipos de ambiente você prefere trabalhar.

De posse das respostas, formule um pequeno parágrafo sobre quem você é.

Próxima etapa:

1) Há alguma coisa que você faz melhor do que a maioria das pessoas? Conte um pequeno exemplo;

2) Quais características positivas as pessoas ao redor costumam lhe atribuir;

3) O que você não faz tão bem

De posse das respostas, formule outro pequeno parágrafo sobre quem você é.

1) O que geralmente as pessoas lhe apontam como falhas?

2) O que você não faz tão bem?

3) Olhando para alguma experiência passada, o que você aprende com ela?

De posse das respostas, formule um pequeno parágrafo sobre quem você é.

Se você seguiu todas as instruções sem pular etapas, agora em suas mãos há um pequeno texto com três parágrafos, experimente ler em voz alta ao acordar ou antes de dormir. Provavelmente você comece a desfrutar de uma sensação incrível de amadurecimento rumo aos altos níveis de desempenho.



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