“O verdadeiro conhecimento, vem de dentro”
Sócrates


Dentro da maior profunda subjetividade desse conceito de autoconhecimento, o que realmente importa é a capacidade de se descobrir. A máxima é: Conhecimento de si, não dá prioridade, opiniões ou respostas, e sim estimula seus fatores positivos para detectar os negativos, a fim de modificá-los favoravelmente.

Cabe a cada indivíduo desenvolver e alavancar o próprio potencial e imperfeições, porém é através de um conhecimento dirigido e de auxilio adequado, que aparecem mais oportunidades de testar as habilidades e até competências. Uma pessoa pode prescindir de ajuda para se desenvolver, mas em algum momento certamente precisará conversar, expor sua experiência. Se ela não precisa de conselho ou direcionamento, provavelmente não está produzindo nada. E se está parado, não está crescendo.

Esse processo trata-se de uma investigação profunda sobre pontos fortes e fracos, paixões, quais seus valores fundamentais, o que você ama, qual o seu caráter, qual seu tipo de liderança, suas fontes de motivação, quais suas preferências comportamentais e papéis sociais que melhor executa. Em contrapartida, negligenciando essa investigação, que se iniciam os autoboicotes, as tentativas de extrema autoproteção que normalmente se transformam em mais solidão, mais insegurança, mais impulsividade.

O segredo é ter consciência de tudo que possa interromper sua expansão e entender como afeta seu comportamento. Livrar-se deles simplesmente, não é possível. Mas saber que eles existem e não se tornar prisioneiro desse cenário, sim.

Como é sabido, o mundo exterior não deixa nunca de colaborar com a educação cognitiva, emocional e espiritual de cada um, mas é na experimentação individual, na vivência de cada dia, que está a verdadeira identidade e consequentemente, surgem os elementos que respondem todos os questionamentos acima citados.

Existem metodologias de trabalho, que apoiam e despertam esse processo. Aquelas que levam o individuo a acionar seus campos íntimos e todas essas questões particulares, que dificilmente são levadas em consideração na tomada de escolha, ou foram apagadas por crenças limitantes. Justamente por falta de hábito de acioná-las ou até mesmo de viver apoiado nesse conhecimento, e tudo isso se torna intensamente revelador. Em compensação, quanto maior for o autoconhecimento, mais confortável se tornam essas ferramentas.

Um bom modelo, para despertar seus olhos para suas escolhas, é pensar em um momento durante a vida em que se sentiu melhor. O que você estava fazendo? Por que gosta tanto desse momento? Talvez você estivesse trabalhando com esportes, com crianças ou simplesmente escrevendo. Quais tarefas estava desempenhando? Por que você era tão bom nessas tarefas? Com quem você estava? O que lhe “roubava” suspiros? Se você não gosta desse seu momento, como era um momento que você esteve feliz?

É apenas um exemplo de exercício simples, que força a pensar sobre o passado e escolhas. Quando as pessoas fazem isso, percebem que gostam de trabalhar com gente ou com vendas, por exemplo. Que precisam trabalhar mais, ou se divertir mais, ou ficar mais em casa simplesmente. Que querem se dedicar à família, ou à sua carreira exclusivamente, ou aquela viagem que sempre sonhou! Ou ainda tão intenso quanto, percebem que o momento atual é o mais pleno da sua vida.

E mais: percebem que não pensavam a respeito disso havia anos ou simplesmente não se davam conta de tamanha a satisfação com o seu dia a dia.

O importante é fazer algo além de pensar no superficial. Em outras palavras, pensar no que sentimos é fundamental. Resgate dentro de você, suas impressões, seu discurso mais verdadeiro, o controle sobre seu julgamento, aumente a compreensão para com o outro. Autoconhecimento te leva a esse equilíbrio e responde a grande pergunta desse processo: O que é isso que você acredita que te impede de viver a vida que você gostaria?

Empodere seus sonhos.



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