Escrito por Sulivan França - 26 de Dezembro de 2019

Estamos acompanhando os últimos dias de 2019. Tradicional momento para se fazer um balanço. Como foi o seu ano? Desafiador talvez seja uma palavra que para muita gente possa definir os 12 meses que se encerram daqui alguns dias. Isso é ruim? Depende.

Afinal, a vida é feita exatamente disso: de desafios. São eles que nos ensinam, nos fazem buscar aprimoramento e crescer. Assim, cada ano é uma oportunidade de melhorar.

Além disso, reflita: a maioria das pessoas não evolui no marasmo. É preciso um incentivo no dia a dia. E isso ocorre muitas vezes quando somos provocados, em um cenário adverso. Senão, relaxamos. E ficamos imóveis. Isso passa a fazer parte do estilo de vida de muita gente.

Ao tomarmos consciência disso, podemos olhar para frente, para o novo ciclo que se aproxima. O que esperar de 2020? 

Ora, se aprendemos realmente com o período que se despede, veremos que o próximo ano será excelente. Sabe por que? Porque a responsabilidade por tudo que vai ocorrer nele começa com cada um de nós. 

2018, 2019, 2020, 2021... qualquer ano pode ser "melhor" ou "pior" a partir das nossas atitudes, daquilo que avaliamos que estamos fazendo bem e repetimos. Ou daquilo que constatamos não estar funcionando, e abandonamos.

Você esteve satisfeito com o que fez em 2019? O que manteria para 2020 e o que riscaria dos seus dias?

Esta tarefa é fundamental, pois nos permite cada vez mais tomar as rédeas de muitas situações. Destino, sorte, acaso podem começar a ficar de lado. No lugar deles entra: você! E, acredite, isso é extremamente benéfico, pois pode fazer a diferença em todos os seus resultados.


O que é um hábito e como ele se forma?

Faça uma análise. Neste ano que termina, quais foram as coisas que você fez regularmente? Você acordou cedo ou saiu tarde da cama? Escolheu alimentos saudáveis ou exagerou em doces e fast foods? Fez atividade física ou se manteve sedentário apesar da vida corrida do dia a dia? 

Conseguiu estudar, fazer cursos para seu desenvolvimento? Usou o smartphone com moderação ou ele virou uma extensão da sua mão? Esteve nas redes sociais e não se incomodou ou viveu a sensação de desperdiçar seu tempo nelas?

Pensou? William James (1842-1910), filósofo e psicólogo norte-americano, escreveu em 1892: "toda a nossa vida, na medida em que tem forma definida, não é nada além de uma massa de hábitos".

A maioria das escolhas que fazemos a cada dia, ano após ano, pode parecer fruto de decisões tomadas com consideração. Mas não é. São só hábitos. Daí o valor de termos consciência do que fazemos. Esse é início da mudança que queremos.

O best-seller "O Poder do Hábito", de Charles Duhigg, trata de como é possível mudar hábitos. Segundo um estudo realizado nos EUA, 4 em cada 10 ações que as pessoas realizavam todos os dias não poderiam ser consideradas decisões de fato. Eram hábitos.  

Segundo Duhigg, apesar de cada hábito significar relativamente pouco por si só, ao longo do tempo, eles têm impactos relevantes na nossa saúde, produtividade, segurança financeira e felicidade.


Mudar é preciso

Mas como mudar um mau hábito? Especialistas dão dicas seja parar de fumar, roer as unhas, estalar as articulações dos dedos, ou qualquer coisa que nos afete. E apontam: onde existe vontade, há um caminho. Todos nós podemos ter hábitos saudáveis.

Assim, não importa qual seja o hábito, veja uma solução simples em três etapas e que pode ser personalizada e que qualquer pessoa pode tentar fazer. "Quanto mais você faz algo, mais difícil é se livrar daquilo, mas todos os hábitos podem ser quebrados", afirma Patricia Farrell, psicóloga e escritora.


Etapa 1: Torne o hábito consciente

O primeiro passo é descobrir quando, e por que, você roe as unhas, gasta dinheiro, recorre às redes sociais ou qualquer outro hábito. Ao perceber quando faz isso, sob quais circunstâncias e quais sentimentos estão ligados, pode descobrir por que está fazendo. E parar.


Etapa 2: Registre o hábito por escrito

Ao registrar toda vez que acontece o hábito, você estabelece uma base. Anote antecedentes, emoções envolvidas e o que passa pela sua cabeça quando o realiza. Isso tornará tudo mais consciente. A sugestão é manter registros por ao menos uma semana. 

A seguir, analise os dados e verifique os gatilhos. Você faz isso quando está ansioso ou entediado? Anote prós e contras e mantenha um registro de quando você faz isso.


Etapa 3: Hora de mudar

Depois que você perceber quando e por que adota o mau hábito, encontre um substituto temporário ou permanente. Quem rói unhas pode mascar chiclete. Trocar um doce calórico por fruta é um avanço. Você poderá ver mudanças em pouco tempo.

Se estalar os dedos é como você lida com o estresse, tente colocar as mãos de modo que não possa fazer isso. Ou rabisque ou faça outra coisa com as mãos.

A meditação também pode ajudar. Após identificar gatilhos, você pode meditar para se distrair quando estiver tentado a recorrer ao hábito. Outra tática envolve colocar um elástico em volta do pulso. Ao perceber que está praticando um mau hábito, puxe-o e solte, para criar um desconforto.

Pronto para um 2020 de novos e melhores hábitos? Nós, da SLAC® Coaching, desejamos um excelente Natal e Ano Novo para você e seus familiares. Que venha um novo período de autoconhecimento, muitas conquistas e resultados extraordinários para você.

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