Você saberia descrever quais são as suas prioridades para o dia de hoje? Caso eu aprofunde mais um pouco a pergunta, você conseguiria descreve-las para uma semana, quem sabe um mês ou até ano?


Caso você não consiga descrever as suas prioridades, não se preocupe. Esse fenômeno atualmente acontece com inúmeras pessoas no mundo inteiro, em virtude do caos, que está sendo gerado pelo excesso de informação que invade o seu ser numa velocidade astronômica.

Como consequência, produz a falta de clareza nas atividades e nos procedimentos organizacionais, associado ainda a uma falsa necessidade de comunicação que contribui para gerar atrito entre você e seu superior, que também não sabe ao certo qual é a prioridade porque também vive esse bombardeiro de informações.


Então, uma grande confusão é iniciada, e todos começam a acionar o corpo de bombeiros interior para apagar os incêndios que surgem ao longo do dia, resultando em um transtorno generalizado para os todos envolvidos no processo.


Agora imagine esse incêndio com mais uma pitada de confusão devido à dificuldade em diferenciar o que é urgência e emergência.


Bingo! Momento certo para que algum profeta do apocalipse entoe a seguinte frase medonha:


- Chegamos a esse ponto, chefia, porque estamos sem tempo!


Quando essa frase é pronunciada pode ter certeza que há um imenso problema nesse Oasis de confusão e nesse caso o que deve ser feito:


Primeiro: é preciso que você entenda o valor do Tempo nos dias de hoje, Tempo é um ativo valioso para qualquer individuo ou organização. Ter a noção exata e saber valorizar cada segundo do seu Tempo de forma consciente dará a você um grande respaldo para saber discernir o que realmente é essencial a sua tarefa.


Segundo: você terá que aprender a priorizar as prioridades que realmente são prioridades. Pode parecer redundante essa frase, porém você é invadido todos os dias com alguma contingência que surge no meio do nada e por vezes te desviam da sua jornada programada. Nesse momento você deverá decidir e ter postura para dizer não a uma atividade que está fora do escopo e talvez não possua a relevância necessária para aquele momento.


Terceiro: saber dar realmente importância para o que é necessário. Lembre-se que a grande maioria das pessoas estão com seus HD´s lotados, gastando muito tempo com fofocas, bobeiras ou discutindo o sexo dos anjos. Como você priorizou esses assuntos que não são inerentes ao seu escopo profissional o caos e acúmulo de tarefas que poderiam ser sanadas de forma simples, irão ser potencializadas e uma avalanche de caos tomará conta no final do seu expediente.


Quarto: quantificar quanto tempo você passa nas redes sociais ou lendo sites de notícias que evidenciam as mazelas humanas ou fofocas que não te acrescentaram em nada de importante. Muitas pessoas quando passam a usar as redes sociais com sabedoria, passam a ter mais produtividade. Não estou dizendo para você demonizar as redes sociais, eu as uso muito e gosto. Porém o que vai diferenciar a maneira que ela é utilizada é a sua sensibilidade de filtrar o que é bom relevante e que gerará valor substancial para a sua rotina.


Quinto: entender o que significa urgência e emergência, sabendo distingui-las, criando uma matriz para analisar de forma cientifica, dará á você um conforto para se posicionar, tendo condições de dar uma negativa pautada numa metodologia, gerando a você uma credibilidade no poder decisório.


Sexto: aprender evoluir a sua capacidade de enxergar a realidade, evoluindo a sua forma de atuar e desenvolver um processo de trabalho mais apurado, aí entra o profissional que não tem medo de arriscar, aproveitando o livre arbítrio e procurando executar as atividades com mais foco e determinação, com intuito de desenvolver e contribuir para o crescimento do seu meio ambiente.


Uma vez você priorizando o que realmente é prioridade, você terá mais tempo para observar o ambiente a sua volta e quem sabe oferecer um novo olhar até para o seu superior.
Bote fé!



Informamos que esse texto é de inteira responsabilidade do autor identificado abaixo.