Recentemente, passei por uma das maiores alegrias da minha vida. Foi quando abri a caixa com a primeira remessa do meu primeiro livro, “A qualidade muda o roteiro”. Foi uma noite de muita emoção. No caminho de volta para casa, paramos em uma lanchonete.

Era quase meia-noite. Enquanto o cozinheiro preparava a comida que pedimos para levar, o dono do estabelecimento foi trocar uma ideia comigo. Mostrou-me um cardápio extra que havia criado, com refeições que ele chamou de inovadoras.

Pelas características que apresentou, pareciam ser mesmo interessantes. Então, o empreendedor me explicou o porquê dessas iniciativas: “Nesse tempo de crise, o pessoal quer coisas diferentes. Estou o tempo todo criando novos pratos para chamar o público”.

Foi realmente interessante perceber que as soluções encontradas foram simples e, ao mesmo tempo, impactantes. Adicione um bife maior e um queijo cheddar e pronto: uma nova atração está disponível em sua lanchonete. É uma lição e tanto para todos nós.

O empresário prosseguiu: “Xis Salada todo mundo faz. É por isso que invento essas coisas”. Houve, ainda, uma preocupação em não exagerar no preço. Demonstrou, por exemplo, como seria vantajoso financeiramente para um grupo optar pela pizza “tamanho mesa” que criou.

Lembrei-me de uma palestra formidável a que assisti, chamada “O segredo de fazer dinheiro online”. Está disponível no YouTube, em Inglês. Na ocasião, o empresário David Hansson explicou que não é preciso ser um gênio para ter um negócio lucrativo.

Para Hansson, entre outras várias possibilidades de ter sucesso, há aquela que te leva a criar uma solução pequena e simples para os problemas das pessoas. Ele dá o exemplo de um restaurante. Não precisa ser o melhor do mundo, mas deve ser minimamente agradável.

Um dos melhores trechos da palestra é um ensinamento sobre a área da tecnologia e que serve para inúmeras situações: é possível que haja vários ganhadores. Sinceramente, cansei de quem acha que todos ao redor são concorrentes que precisam ser eliminados.

É incrível, mas há quem seja mais preocupado com a concorrência do que com o cliente. Neste contexto, um empresário cria um hambúrguer diferente e o outro espia para fazer igual. A diferença é que o segundo sempre estará um passo atrás.

O benchmarking, que é a comparação entre processos de empresas, só é válido quando conseguimos filtrar o que é bom e o que é ruim. Além disso, mesmo que a gente identifique ideias boas, é preciso adaptá-las para a realidade de cada companhia.



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