Li "Rádio: 24 horas de Jornalismo", de Marcelo Parada, cinco vezes. Algumas obras consumi em duas oportunidades: "Viúvas da Terra", de Klester Cavalcanti; "O óbvio que ignoramos", de Jacob Pétry; e "Faça acontecer", de Sheryl Sandberg.

Também li duas vezes "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie. Sou assim com conteúdos que gosto, feito criança diante de filmes da Disney. Quando me encanto com algo, fico obcecado.

Perdi as contas de quantas vezes assisti aos filmes Poder além da vida, Anjos da vida, Tropa de Elite, Ratatouille, Kickboxer e Click, entre muitos outros. Antecipo as falas dos personagens em inúmeras cenas. É mais forte do que eu.

Processo parecido ocorre com palestras e entrevistas disponíveis no YouTube e em outros sites. Um dos conteúdos de que mais gosto é a apresentação "As conexões que movem a vida", de Marcelo Sales. Vale a pena conferir. 

Um dos trechos mais impactantes é quando ele relata que pediu demissão de uma empresa de software para celular para se tornar empreendedor no mesmo ramo. Ele considerava o patrão um dinossauro. As ideias não batiam.

Quando anunciou que ia sair da companhia, ouviu o seguinte do então chefe: "Cara, você é um desenvolvedor. Você é um empregado. Como é que você vai abrir a sua empresa?". Que maneira idiota de tentar convencer alguém a ficar...

A reposta de Marcelo Sales é uma obra-prima inesquecível: "É fácil. Vou fazer tudo o que você faz. Só que ao contrário!". Algum tempo depois, ele havia se tornado um dos principais empresários do ramo na América Latina.

Entre as maiores reclamações do executivo em relação ao ex-patrão, está o fato de não divulgar os números da empresa. Além disso, não havia uma demonstração do que se queria para o futuro e nem uma meta a ser batida.

Basicamente, o cidadão queria era alguém que trabalhasse calado. Em pleno século 21, ainda existem empresários que desejam a mesma realidade dos apertadores de parafuso da Revolução Industrial. Isso é inaceitável!

Marcelo Sales não aguentou aquela visão deturpada. Quando teve a oportunidade de trabalhar do jeito dele, fez com que a informação fluísse naturalmente entre todos os envolvidos. Assim, os colaboradores se sentem parte do processo.



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