Não sei se deu para perceber, mas o ar está meio pesado. O mundo não anda bem, está estranho e distante.

Em certos aspectos, culpo um pouco a tecnologia por esse distanciamento. Mas no fundo, acredito que o problema é humano.

A tendência das pessoas é serem naturalmente negativas. Olhamos o mundo de uma forma um tanto quanto pessimista. E, ultimamente, sinto que tem piorado. Não sei se é o mundo e a época que estamos entrando, ou se sou eu quem está começando a enxergar o que não via antes. Mas sinto que a negatividade ocupa um grande espaço em nossas vidas. 

O Brasil está passando por um dos piores momentos políticos da história e, devido a isso, as incertezas dão muito medo, claro. Mas existem outros aspectos de negatividade no ar. 

Por exemplo: eu já li mais de um texto na internet sobre a competição de quem ama menos em um relacionamento, pois quem consegue isso é o grande “vencedor”. Esses textos, é claro, condenavam esse tipo de situação, mas fiquei impressionada com a quantidade de pessoas que, assim como eu, enxergam tal comportamento vindo do outro. Afinal de contas, desde quando o amor é uma competição? 

Vejo pessoas descrentes de muitas coisas: amor, carreira, dinheiro, política, etc. Indivíduos inseguros, receosos, aflitos, frustrados, deprimidos e muitos outros sentimentos. 

Como podemos mudar esse quadro? Ter autoconhecimento é um dos primeiros passos. Saber o que você está em busca, o que prefere distanciar e o que quer que faça mais parte do seu dia-a-dia. 

O linguajar também precisa ser modificado. Pensar positivamente ao invés de permitir um pensamento negativo entrar, por exemplo. Seguir perfis de positividade nas redes socais pode ajudar. É difícil no início, mas, com o tempo, acontece.

Existem diversos livros sobre comportamento humano que são fáceis de ler e contêm exercícios para este tipo de mudança. Um autor fantástico é Tony Robbins e existem vários outros, incluindo brasileiros. 

Se você não se sente confortável ou até mesmo capaz de modificar pensamentos como esses sozinho, o coaching é um ótimo investimento. 

Quando escuto as pessoas falarem que este tipo de processo tem um custo alto, fico preocupada, porque parecem estar sempre investindo no externo e raramente no interno.

Mexemos mensalmente no bolso para ir à academia, bares e restaurantes, comprando roupas, mas raramente fazemos o mesmo com o nosso lado interior. Reflita o quanto gasta por mês nessas coisas e o que poderia deixar de gastar para focar na sua necessidade interna.

Se você pensar um pouco sobre isso, provavelmente irá concordar comigo que não adianta mudar o externo quando o interno grita por socorro! 

Essa negatividade toda só poderá ser modificada se houver um grande foco e investimento com o seu eu mais profundo. 

Como sou Coach de Vida, lido constantemente com pessoas que veem o mundo de uma forma negativa. E, durante o processo de coaching, vejo nitidamente uma mudança na forma de pensar da outra pessoa: o linguajar muda, até a postura é diferente, tornando o indivíduo mais positivo.

O comportamento humano é uma caixinha de surpresas e, quando é trabalhado o bem-estar do outro, existem momentos em que você acredita que vai sentir dificuldade para lidar com essa negatividade toda.

Com o tempo percebi que as técnicas de coaching que utilizo e minha forma natural de pensar me dão toda a força que preciso. Eu até vou a uma psicóloga, mas nunca é direcionado ao trabalho com minhas coachees. Só foco em minhas próprias necessidades e autoconhecimento. 

Quando tenho uma meta específica em mente, faço um “auto” coaching, que realmente me apoia a alcançar o meu objetivo. 

E você? Concorda que essa negatividade está no ar? Você se sente negativo em muitos momentos do seu dia?

Se a resposta for sim, pode ser a melhor hora para investir no seu bem maior: você!



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