Em um modelo de sociedade consumista, alicerçada pelo capitalismo, presenciamos cada vez mais pessoas que desejam ter sucesso, riquezas e patrimônios, visando obter ou manter status para se integrar em patamares da sociedade e atender sonhos de vida. Todas essas coisas seriam extremamente normais, se não fosse a falta de alinhamento de crenças e valores. 

A cada dia as pessoas pensam em adquirir bens materiais, esquecendo muitas vezes do autoconhecimento, que é a base que vai lhe sustentar em situações adversas. Não podemos ter o tangível sem antes tratarmos o intangível.

Compreendendo como intangível às competências (conjunto de técnicas), capacidades (condições de realizar e manter) o alinhamento de crenças e valores. Antes de qualquer coisa, é preciso adquirir consistência de bons hábitos para que a cultura do comportamento gradativamente seja modificada, levando o indivíduo a um estado de melhoria contínua e autoconhecimento.

O grande problema é que, variavelmente a pessoa imagina os acontecimentos de forma morosa ou em um estado de ‘tendo” e não de “já tenho”. Tudo isso ocorre por conta do fenômeno do imediatismo, no qual o indivíduo vive apressado, quase sempre fazendo de tudo para queimar etapas, sendo isso extremamente danoso e, ainda atribui complicações no processo de mudança para adquirir competências ou capacidades que possam suportar suas demandas, isto faz toda diferença na construção das conquistas. Como diz o Prof. Mario Sergio Cortella: “mudar é complicado, acomodar-se é perecer.”

Podemos citar como exemplo um grande empresário que tem riqueza e patrimônios, mas não possui os valores da honestidade e ética, que são fundamentais para o seu negócio e liderança do material humano.

O intangível deve estar alinhado com o tangível para que se mantenham com solidez.



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