Almoçando com uma amiga que, antes de ser amiga, foi uma candidata entrevistada por mim numa empresa que trabalhei, ela me relatou que em uma ocasião passada havia participado de um processo seletivo para uma grande empresa

Empolgada e curiosa, questionei como tinha sido o processo e ela ao me responder que não foi aprovada, notei certa tristeza em seu olhar. Essa minha amiga disse que gaguejou em vários momentos da entrevista, ficou muito nervosa e não se sentiu à vontade na forma que conduziram a conversa.

Mantive-me atenta no que ela dizia e fiquei decepcionada, não pelo fato de sua reprovação, mas por saber que mesmo numa conceituada empresa há entrevistadores despreparados.

Ela é uma excelente profissional e com vasta experiência. Em meu processo seletivo, apresentou-se segura de si, explicou perfeitamente suas habilidades e foi aprovada tanto nos testes como pelos gestores da área. Como recrutadora, eu obtive 100% de satisfação em sua apresentação.

O que havia de certo ou errado então entre os dois processos?

A minha amiga ressaltou que a diferença estava em como a deixei à vontade em minha entrevista e avaliação. Isto fez com que se sentisse mais tranquila e confiante.

Retornando para casa, refleti muito sobre o fato e logo me veio à cabeça escrever este artigo para alertar e abrir a mente do recrutador.

Muitos fatores influenciam o candidato no processo seletivo, principalmente a maneira como o selecionador conduz a entrevista e sua abordagem no procedimento de captação de informações. 

Portanto recrutador, seja humano nessa hora, utilize a empatia e crie um ambiente agradável ao candidato. Bata um papo leve e deixe o participante à vontade para se expressar. Assim, teremos profissionais mais confiantes e melhor assertividade na contratação. 

"Acredito no potencial de cada um, e com isso extrair o melhor das pessoas. Apoiando-os a traçar suas metas e vencer seus desafios". 



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