Os psicólogos sabem o quanto a psicologia sofre preconceitos por parte daqueles que não a conhecem adequadamente. As ideias equivocadas que se tem sobre esse campo de atuação e conhecimento são fruto de cursos que formam profissionais inaptos, em termos teóricos e práticos, para de fato trabalharem como psicólogos; de profissionais que não embasam sua atuação em procedimentos éticos e cientificamente validados; e de opiniões populares adquiridas historicamente ou socialmente sobre a função (ou falta de função) dos psicólogos.

Aqueles que atuam adequadamente, baseando suas ações em procedimentos validados e éticos, compreendem o quanto esta visão distorcida da profissão impede a população de se beneficiar de seus serviços, culminando, muitas vezes, na manutenção de sofrimentos que poderiam ser minados.

O mesmo acaba ocorrendo com o Coaching. Não apenas entre leigos, mas até mesmo entre os próprios psicólogos, trata-se de uma área permeada por preconceitos cuja origem muitas vezes se assemelha àquela observada na psicologia. O resultado, infelizmente, é similar: pessoas que poderiam ter seu desenvolvimento otimizado acabam não tendo a oportunidade de crescer a partir dos benefícios que o Coaching pode propiciar.

Com certificado validado, formação adequada, atuação ética e experiência na área, o coach tem muito o que oferecer para aqueles que, mesmo não apresentando sofrimento, desejam melhorar ainda mais, aprimorando suas competências, capacidades e habilidades.

Ainda que o psicólogo e o coach tenham, cada um com sua profissão, um grande potencial para propiciar melhoras nas vidas de seus clientes, eles devem discernir suas funções e ter conhecimento de suas limitações.

O psicoterapeuta, além de se guiar pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo, deve se atentar para o fato de que há situações em que, para obter melhores resultados, sua prática deve ser aliada à de outros profissionais – tais como médicos, fisioterapeutas ou inclusive coaches. O coach, por seu turno, não pode esquecer da importância de ser transparente ao informar seus clientes quanto aos objetivos de seu trabalho, sendo claro – em sua prática e na divulgação de seus serviços - ao diferenciar sua atuação da de consultores, mentores, psicólogos e outros profissionais que possuem objetivos similares.



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