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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#020

“A segunda carreira”. Esse foi o tema do Programa Acertar é Humano do dia 17/07. Como encontrar uma segunda carreira. Existe uma idade certa para ter o desprendimento para migrar para uma segunda carreira? O que essa outra opção de carreira oferece como perda e como ganho? Essas são algumas das questões levantadas pelos apresentadores Sulivan França e Nélson Sartori. Na parte final do Programa o professor Nélson respondeu a dúvida de uma ouvinte que questionou o significado da expressão “engolir sapo”. Já o master coach Sulivan lançou a pergunta no Minuto do coaching.

020 - Programa Acertar é Humano: de 17/07/2014

Programa Acertar é Humano (17/07/2014)

Nélson Sartori e Sulivan França

Tempo de áudio
25 minutos e 11 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[SULIVAN] Bom dia, ouvinte mundial. Aqui é Sulivan França. Mais uma vez para apresentar o programa Acertar é Humano. E aqui ao nosso lado o nosso amigo Nélson.

E aí, Nélson? Bom dia.

[NÉLSON] Bom dia. Bom dia, Sulivan. Bom dia, ouvintes.

Hoje aqui na Rádio Mundial nós vamos começar o nosso trabalho com um tema bem específico.

Sobre o que nós vamos falar hoje?

CARREIRA

[SULIVAN] Hoje o nosso tópico é Carreira.

[NÉLSON] Carreira, o quê? Sair correndo, é isso?

[SULIVAN] De jeito nenhum. Nós vamos falar sobre carreira e mais do que falar sobre carreira, nós vamos falar sobre a segunda carreira.

[NÉLSON] É verdade.

Segunda Carreira

[SULIVAN] E não necessariamente aquela que você escolheu lá na juventude e seguiu por alguns anos, mas de repente a carreira para qual você está querendo migrar, para a qual você está querendo ir.

Como encontrar uma segunda carreira? O que é importante para isso?

Além de determinação e um certo desprendimento na carreira do qual você já passou, quais são os resultados que você espera dessa nova carreira? O quão isso pode ser ou não surpreendente para você?

Então é esse o nosso tópico de hoje. Vamos falar sobre carreira, mas especificamente sobre a segunda carreira.

Você aí que está pensando em mudar de carreira, você que não está tão satisfeito com a sua carreira ou entende que pode ir para uma carreira que seja muito mais satisfatória, fica aí algumas dicas do que nós vamos falar hoje, o que nós particularmente consideramos importante para quem está buscando essa segunda carreira, seja você saindo de médico para escritor ou vice-versa, de engenheiro para músico, de executivo para ator de TV.

Não importa. Sou executivo e quero migrar para carreira de palhaço, não tem muita diferença.

[NÉLSON] Não. Muitas vezes, não.

[SULIVAN] Sou proprietário de empresa e agora quero ser palhaço de picadeiro, também não tem muita diferença.

[NÉLSON] Não.

[SULIVAN] Tem gente que hoje chama o proprietário de “próprio-otário”.

[NÉLSON] Mas isso daí tem um fator que justifica que é a coragem, não é, Sulivan?

[SULIVAN] Exatamente.

[NÉLSON] Tudo isso daí faz parte da determinação para a próxima carreira, ou seja, a questão da coragem, porque muitas vezes nós nos sustentamos em cima de algo que não é exatamente aquilo que representaria o meu prazer, que representaria o meu valor maior, aquilo que realmente eu faria com o coração porque eu estou acomodado, porque eu estou disposto a fazer alguma coisa só porque aquilo foi o que a vida apresentou para mim até aquele momento.

Dentro desse contexto, muitas vezes é preciso ser ousado, ter coragem, mas é importante saber que não existe idade para isso.

[SULIVAN] Você tocou num ponto interessante, Nélson. Idade. A maioria das pessoas usam a idade como escudo para esse tipo de migração na carreira.

[NÉLSON] Eu sou novo demais ou velho de mais. Nunca é o momento.

[SULIVAN] Ou eu sou novo demais ou eu sou velho demais ou estou no auge da minha carreira hoje, é agora que eu estou em um momento experiente.

Vamos pensar uma coisa. Seja qual for a idade, seja novo, seja velho demais, ou seja, no auge da sua carreira, em ambas as situações eu costumo dizer que o maior desafio é a questão da determinação, tem a questão da coragem, que você muito bem colocou, tem um ponto muito importante chamado planejamento e na nossa cultura nós sabemos que não existe a cultura do planejamento, mas tem algo aí muito importante de ser dito, é a questão do desprendimento.

O sujeito precisa se desprender de uma série de fatores para que ele consiga migrar para essa segunda carreira. E um ponto muito importante para se colocar nessa questão é o seguinte. Muita gente não pensa e eu costumo dizer o seguinte. Você passou por um certo período, adquiriu uma certa experiência nessa carreira e uma boa reflexão, até para facilitar o ouvinte nessa questão de desprendimento, você já parou para pensar que ao migrar para uma segunda carreira você vai deixar de ser sênior em uma área para ser júnior em outra. Então esse é um cuidado que precisa ser muito bem calculado e muito bem planejado porque você vai adotar uma postura júnior, você vai atuar como júnior em uma outra carreira. Está disposto a isso? Está a fim disso? Essa é a pergunta. A primeira reflexão que precisa ser feita.

O que você acha disso, Nélson?

[NÉLSON] Mais uma vez tudo aquilo que nós precisamos tem que estar ligado à nossa coragem, mas ao mesmo tempo à disposição de fazer isso. Precisa estar disposto a mudar, precisa estar preparado para isso, até emocionalmente.

De repente acontece alguma coisa dentro da nossa carreira, pode ás vezes até satisfazer você financeiramente, mas aquilo não está dando a você, por exemplo, a projeção pessoal que você gostaria de ter.

[SULIVAN] Quando nós falamos da questão da insatisfação, é importante que observemos o seguinte. O sujeito passou por uma carreira, está nessa carreira, mas quando nós pensamos nessa questão de ser sênior em uma área para ser júnior na outra, é importante que esse processo de reflexão seja feito e além desse processo de reflexão ele comece a mensurar e se ele puder fazer essa divisão, é algo bem interessante, dividir o seguinte.

Quais serão as perdas e quais serão os ganhos? Tanto de onde ele está hoje, o que ele tem hoje como perdas e ganhos, por melhor ou por pior que seja a situação na qual ele está hoje, ela oferece ganhos e ela oferece perdas. Eu estou falando justamente isso para que nós possamos observar juntamente com o que você está dizendo sobre a questão de satisfação, porque satisfação é algo subjetivo.

Às vezes eu posso olhar a carreira de alguém e dizer o seguinte: “Nossa, eu ficaria extremamente satisfeito com a carreira desse fulano”. E porque esse sujeito não está satisfeito com a carreira dele? Porque satisfação está diretamente ligada a valores. E o que o sujeito está muitas vezes valorizando e a carreira para ele hoje não está trazendo, ela pode trazer algumas coisas que pode ser visto como ganho, mas o não trazer outras coisas pode ser visto como perdas. E essa perda, muitas vezes pode ter um peso muito maior do que o ganho que está sendo trazido pela carreira nesse momento.

Então essa observação por parte de você que pensa em partir para uma segunda carreira, é importante que seja feita, tanto no estado atual quanto no estado desejado. Para a carreira a qual você quer ir, o que ela te oferece como ganhos e o que ela oferece como perdas. Porque é verdade e é importante dizer, que quantas pessoas que nós conhecemos, (eu particularmente conheço uma porção delas) que migraram para essa sua segunda carreira e continuaram tão insatisfeitos quanto ou mais insatisfeitos com a outra carreira que tinham, simplesmente por não terem feito essa reflexão e por não ter passado por esse processo de alinhamento que eu particularmente julgo extremamente importante.

[NÉLSON] Existem casos emblemáticos, que vão representar uma mudança satisfatória. Só que vejam, não são as bases. Nós estamos projetando a nossa vida.

Já que você falou de exemplo, eu vou usar um exemplo que deu certo, mas só que foi algo que já fazia parte do indivíduo. Vou pegar uma personalidade famosa da literatura, que foi João Guimarães Rosa, que era médico e já depois de muito tempo passado da sua vida, ele migrou para a literatura. Foi um sucesso? Foi, não tenho nem dúvida. Uso outro, Carlos Drummond de Andrade era funcionário público praticamente sua vida inteira e foi depois de aposentado que ele despontou essencialmente para a sua carreira literária também, porque antes ele tinha outras metas.

O leva alguém a fazer a mudança? É isso que é importante, porque você tem uma série de fatores que estão sendo levados em consideração. Só que nós não podemos colocar como único fator o aspecto emocional.

Foi muito importante quando você disse que a pessoa tem que realmente avaliar o que ela ganha e o que ela perde. Tudo tem que ter esse referencial racional, porque se nós formos só emocionais muitas vezes você não consegue dar um passo adiante ou um passo atrás.

[SULIVAN] É importante quando você diz dessa questão da racionalidade nesse processo, porque normalmente são decisões que são impulsionadas pelo emocional e não tem problema nenhum elas serem impulsionadas pelo emocional, o problema é quando ela é acatada pelo emocional. O emocional impulsionar é uma coisa, mas a hora da decisão, a hora H, tem que ser feita de uma forma muito pensada e de uma forma muito racional. Esse é um ponto muito importante.

Em resumo, nós vivemos eternamente com aquela velha pergunta que com certeza todos nós aqui já ouvimos: “O que você quer ser quando crescer?”. E essa pergunta agora nós podemos fazer para os nossos ouvintes: O que você quer ser daqui 4, 5, 10 anos? Essa é uma pergunta que nós não paramos de fazer na nossa vida, só que quando nós somos crianças nós somos bombardeados com essa pergunta do que nós queremos ser quando crescer.

Só que agora nós crescemos. Será que agora que nós crescemos nós estamos sendo ou estamos tendo a satisfação que nós esperávamos ter enquanto crianças.

[NÉLSON] Quanta gente não para na nossa vida para fazer uma avaliação. Isso nós fazemos várias vezes ao dia. O que eu estou fazendo? Se não faz, deveria fazer, ou seja, o que estou fazendo hoje? O que eu fiz agora foi bom ou foi ruim? O que eu faço é bom ou ruim? É bom ou é ruim para quem? O que pode modificar? Essa mudança pode ser positiva? São várias questões que são levantadas, eu não devo desprezar isso.

O que deve acontecer é o seguinte. Eu posso viver nesse eterno conflito interno e não tomar uma atitude e aí ter que administrar minhas frustrações ou então eu posso buscar uma meta e conseguir com que uma organização. O que eu posso fazer, onde eu devo buscar uma ajuda para isso, Sulivan? Me explica, você que é especialista.

[SULIVAN] Quando você fala da questão da frustração, já viro até um clichê as pessoas falarem que o sujeito foi pressionado a escolher determinada profissão por conta de pai, mãe, influência, mas não é só isso. Existem outros fatores que acabam contribuindo e de certa maneira colaborando para o sujeito escolher a profissão.

Então muitas vezes nós vemos que o sujeito tem algumas habilidades ou ele demonstra algumas habilidades até como criança e as pessoas acabam o impulsionando para uma determinada carreira por conta daquela habilidade que a criança demonstra.

Um outro ponto, é algum estímulo ou alguma coisa que ele acabou desenvolvendo ao longo da sua juventude. Então faz com que as pessoas chamem essa atenção para ele e digam: “Olha você tem aptidão para isso”. Ou você tem uma certa habilidade, características que indicam ou direcionam para uma determinada carreira. Às vezes o próprio estímulo paterno ou materno, influência de amigos, influências do irmão, de primos, de parentes, enfim. Ou até por simples comodidade, você acaba escolhendo determinada profissão e mais tarde você acaba se dando conta que essa profissão é errada. Não que essa profissão é errada, perdão. Deixa eu corrigir a minha colocação. Não que a profissão seja errada, mas que ela nesse momento não te traz a satisfação que você esperaria ou que esperava que ela trouxesse.

É muito fácil nós colocarmos a culpa no pai ou na mãe, que é o que normalmente as pessoas dizem. Foi papai ou mamãe que impulsionou para isso, mas não é. Existem também uma série de formas de tomada de decisão que muitas vezes o jovem acaba adotando para a escolha de carreira e só mais tarde, quando ele tem a experiência vivida, quando ele passa pela profissão, quando ele vive, quando ele entende algo que nós falamos há cinco minutos, das perdas e dos ganhos que aquela profissão oferece, que aí ele começa a entender que aquela carreira muitas vezes não é para ele.

Eu vejo que existem N fatores além de simplesmente atribuir à criação a forma como o sujeito foi criado ou estímulos que ele recebeu em casa. A televisão é um ótimo estimulador para uma determinada carreira. Quantas crianças dizem que querem ser jogadores de futebol? Por que será que elas dizem isso?

[NÉLSON] É verdade.

[SULIVAN] Não é à toa. Tem um estímulo, existe uma série de outros fatores que acabam estimulando para isso.

[NÉLSON] Nós não podemos perder de vista que existe um universo à nossa volta nos conduzindo, nos cobrando, nos iludindo ao mesmo tempo.

Então a ilusão muitas vezes acaba sendo uma expectativa bastante grande, ou seja, eu me iludo, eu crio uma projeção a partir do outro e esqueço de mim mesmo. Isso acontece muitas vezes com o pai e muitas vezes o que acontece é isso. É a frustração do pai impulsionando o filho, o sucesso do pai impulsionando o filho, mas às vezes esse impulso vai muito além daquilo que você espera, ou seja, esse impulso vai muito além daquilo que você gostaria de fazer e de repente você se descobre do meio da sua vida insatisfeito.

Eu sou um médico, eu sou um advogado, só que eu na verdade seria muito feliz cuidando de uma petshop. Porque eu gosto do animal, gosto disso, gosto daquilo.

Veja, muitas vezes é uma mudança bastante radical da sua forma de vida, mas só que ela vai trazer para você ganhos de uma maneira geral às vezes não necessariamente financeiros, porque é importante nós entendermos que não é só isso também que conta. É lógico que é importante, porque você não pode viver de ilusão, mas muitas vezes você pode manter praticamente a mesma qualidade de vida, a mesma estrutura que você tem, só que com uma projeção pessoal, com a conquista de alguns espaços que antes você não tinha.

Professor. Nós somos professores. Quantas vezes nós não perdemos na nossa vida e aí que entra uma coisa que tem um amigo meu que fala, se seria capaz de fazer tudo o que eu fiz para chegar onde eu estou, ou seja, quantos finais de semana nós não perdemos, nós não abrimos mão, para estar aqui hoje. Quanto nós trabalhamos, manhã, tarde e noite. Não são todos que estão dispostos a fazer isso. É uma disposição e de repente a pessoa tem que saber o seguinte, que ela partir para essa nova carreira, vai impor a ela algumas condições que talvez não sejam aquelas ideais e perfeitas, mas só que são aquelas que o satisfazem.

[SULIVAN] E para nós até fecharmos o tema, Nélson. O importante é planejamento. Agora engana-se aquele que pensa que fazer uma avaliação de perdas e ganhos na carreira onde está, perdas e ganhos da carreira futura, isso seja um planejamento. Isso não é planejamento. Isso é avaliação. E por ser uma avaliação, é algo que deve ser feito antes do planejamento. Então você avalia onde você está e avalia para onde você quer ir e quais são as perdas e os ganhos que isso traz.

Uma vez isso feito e essa ideia de mudança amadurecida, é importante que você passe agora para a questão do planejamento. E na questão do planejamento é importante que você olhando para carreira, olhando lá para frente você observe quem são as pessoas que já chegaram na carreira na qual você quer chegar ou que lá estão.

E conversar com essas pessoas, aprofundar nessa carreira, o que essas pessoas acham de mais importante nessa carreira, o que elas acreditam como um fator preponderante nessa carreira, como algo de destaque, o que elas consideram mais relevante, menos relevante, quais são os riscos da carreira, quais são ônus, quais são os bônus, é importante com quem vive a carreira. Não adianta você de fora analisar algo que você nunca viveu, algo que você não teve a experiência.

Então esse buscar alguém que vive isso, é extremamente importante. A indústria faz isso como nome de benchmark, não deixa de ser uma forma de benchmark, não deixa de ser uma forma de você pesquisar o mercado e entender o mercado do qual você vai entrar. E aquele sujeito não vai te ver como concorrente. E hoje nós temos uma série de facilidades que nós proporcionam fazer isso de uma maneira muito fácil. Você tem Linkedin, onde você pode buscar esses opcionais, você tem redes sociais, tem N fatores, você tem a comunicação ao seu dispor, você tem, melhor dizendo, a informação ao teu dispor. É só uma questão de você buscar.

Agora, procure não beber de uma fonte só. Essa é outra dica que também eu dou. Às vezes você pega um sujeito que está como você, insatisfeito e aí ele vai te pintar o pior cenário. Então é igual opinião de médico, procure no mínimo três.

[NÉLSON] Desde que não seja um proctologista. Também nós não podemos ficar criticando ninguém.

[SULIVAN] Cuidado com falsas expectativas.

[NÉLSON] Verdade. Vai ficar apaixonado. Mas uma questão que é importante que você estava falando é muitas vezes isso daí não acontece. Assim como isso acontece com a primeira carreira. Você me lembrou muito isso. O jovem que não tem perspectiva nenhuma, ele tem que buscar dentro de um profissional de carreira quais são essas perspectivas. Isso daí não significa que nós não tenhamos que fazer.

É importante saber que a sua busca a respeito do que você precisa, que é um aconselhamento, precisa ter um acompanhamento, precisa ter responsabilidade no que se faz na sua vida.

[SULIVAN] Perfeitamente. Esse foi o nosso tema de hoje. Falamos sobre carreira, falamos sobre a segunda carreira, principalmente. Espero que vocês, ouvintes, tenham gostado.

DICA DO PROFESSOR

[NÉLSON] Vamos entender o que está acontecendo aqui para que você não fique engolindo sapo. Hoje eu vou responder justamente essa nova pergunta que veio da Fernanda lá de Santo André, lá da minha terra. A Fernanda Lima falou justamente o que significa essa idéia de engolir sapo.

Então vamos entender o que significa engolir sapo. Essa expressão é bastante usada quando a pessoa tem de tolerar coisas desagradáveis, sem poder responder na verdade. Então isso daí surge do aspecto do próprio sapo, o lado místico dele.

O sapo é bastante associado à idéia de magia negra, a idéia de problemas que a pessoa tem que passar, ou seja, uma dificuldade que ela tem que passar e que ela vai ter de enfrentar de qualquer maneira, mesmo sendo desagradável.

Então engolir sapo é engolir uma coisa nojenta, é engolir uma coisa grande, é algo que não tem como passar na garganta que vai te deixar calado, porque é grande demais. Então o que é engolir sapo? É você administrar uma coisa desagradável e calado. E o sapo, na verdade, é justamente por esse aspecto peçonhento do anfíbio e associado à feitiçaria que se coloca o lado repulsivo dele, fazendo com que essa expressão tenha surgido.

Lembre-se, nós estamos no Brasil, em um país repleto de crenças e religiosidades e principalmente, com a vinda de culturas como as africanas, que tem uma base muito grande dentro dos aspectos magísticos e até mesmo de conceitos negativos ligados a isso, como a feitiçaria, traz valores e conceitos como esse.

Então não engula sapos, não. Faça aquilo que tem que fazer, fale o que você quiser, mas lembre-se, engolir sapos não é bom para ninguém e é por isso que nós dissemos isso no nosso momento, não engula sapos, fale tudo direitinho.

E aí, Sulivan. Chegou a sua vez.

[SULIVAN] Chegou a minha vez do quê? De engolir sapo?

[NÉLSON] Não é de engolir sapo, mas a verdade que chegou a sua vez de apresentar e agora sim, o minuto do coaching, dando o seu recado para o ouvinte.

MINUTO DO COACHING

[SULIVAN] Perfeitamente. O minuto do coaching. Vamos deixar uma pergunta sobre carreira, sobre sapo, Nélson?

[NÉLSON] Vamos lá.

[SULIVAN] Quais serão os sapos que você vai precisar engolir na sua nova carreira? Quais são os sapos que você está buscando deixar de engolir na carreira na qual você está hoje?

Então fica a dica aí, fica o pensamento para os nossos ouvintes falando sobre a questão do que você trouxe e falando especificamente sobre o nosso tema de hoje, Carreira.

Agora mais do que isso, vamos deixar o nosso site aqui, Nélson.

[NÉLSON] Vamos lá.

[SULIVAN] Programaacertaehumano.com.br, perdão, WWW.acertarehumano.com.br, acesse nosso site, lá tem o formulário de contato, deixe a sua dúvida, se você tem alguma questão da língua portuguesa, muita gente está mandando, essa foi a Fernanda Lima que mandou, não é isso, Nélson?

[NÉLSON] Foi, lá de Santo André.

[SULIVAN] Deixe lá a sua dúvida, se você tiver alguma questão sobre carreira, alguma questão sobre planejamento, alguma questão sobre meta, coloque a sua dúvida lá em nosso site, nós teremos o imenso prazer em respondê-la.

Nós só pedimos um pouco de paciência porque muita coisa está entrando no site diariamente, nós estamos filtrando isso, colocando em uma escala de prioridades.

O Nélson está com um calhamaço de questões que colocaram pelo site e que nós estamos semana a semana trabalhando cada um. Então nós podemos garantir o seguinte. A resposta vocês receberão, mas receberão ao longo dos nossos programas.

[NÉLSON] Não pode perder o nosso programa. Agora, caso você tenha perdido, vá até o nosso site, lá todos os programas estão presentes, bonitinhos, colocados para você. E eu aproveito para poder passar meu site, caso você tenha alguma necessidade específica, o site é o www.sartoriprofessores.com.br. É um site específico sobre língua portuguesa, em que eu terei muito prazer em responder algumas de suas perguntas.

[SULIVAN] Perfeitamente. Lembrando também, Nélson, que o programa Acertar é Humano está nas redes sociais.

[NÉLSON] Com certeza.

[SULIVAN] No Facebook, no Twitter. Então acompanhe no Facebook, no Instagran também. Tem fotos lá bonitas, nossas.

[NÉLSON] Lindas, maravilhosas, nossas fotos.

[SULIVAN] Exatamente. Lembre-se sempre que vocês verem nossas fotos, o mais bonito sou eu.

[NÉLSON] É verdade. E eu sou aquele que tem cabelos grisalhos.

[SULIVAN] Ele pega pesado e apela toda vez. Mas enfim, se você ver a foto, você vai saber porque disso.

[NÉLSON] Grande abraço a todos. Um bom dia.

[SULIVAN] Grande abraço e até o próximo programa, a próxima quinta-feira. Obrigado.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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