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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#004

Neste programa foi abordado o tema sobre as gerações: baby boomers,Y, X e Z e os diferentes comportamentos de cada uma dessas gerações. Sulivan França e Nélson Sartori ainda comentam o relacionamento entre as pessoas de diferentes gerações dentro do contexto corporativo e no relacionamento entre pais e filhos. No momento “Dica do Professor” Nélson Sartori fala sobre o cuidado ao usar a palavra “onde”. E por fim, o Master Coch Sulivan França lança no Minuto do Coaching uma questão para reflexão.

004 - Programa Acertar é Humano: de 13/03/2014

Programa Acertar é Humano (13/03/2014)

Nélson Sartori e Suliva França

Tempo de áudio
26 minutos e 00 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[NÉLSON] Olá, minha gente.

Bom dia a todos. Bom dia, Sulivan.

Estamos aqui mais uma vez no início do nosso programa Acertar é Humano.

E aí, Sulivan?

[SULIVAN] Bom dia, Nélson! Tudo bem com você?

[NÉLSON] Tranquilo.

[SULIVAN] Esta semana, Nélson, temos uma surpresa para os ouvintes, que é uma novidade que eles podem baixar o nosso programa. Logo depois do programa aqui, o programa já estará disponível na internet para que eles possam baixar.

E também a fanpage do programa para que eles possam curtir e nos acompanhar. Nós vamos postando sempre novidades ao longo da semana, desde o programa, notícias, temas que vamos trabalhar nos próximos programas.

Vamos passar a fanpage que é www.facebook.com/programaacertarehumano.

[NÉLSON] Fantástico.

[SULIVAN] E o site para que possam baixar o programa é slac.com.br.

Lá estão todos os programas, desde o programa de número um, para você que nos acompanha toda quinta-feira, a partir das sete da manhã, possa baixar o programa.

Se você pegou o programa pela metade, perdeu o primeiro programa, perdeu o segundo, estão lá todos os programas para que vocês possam baixar, ouvir e ver os temas que trabalhamos aqui ao longo de todos esses programas.

[NÉLSON] Fantástico.

Então o pessoal já tem como ter um contato direto conosco, mandar suas perguntas, fazer questões sobre os temas trabalhados.

Falando em temas trabalhados, sobre o que nós vamos falar hoje, Sulivan?

[SULIVAN] Hoje vamos falar sobre um tema muito discutido, que as gerações: geração X, geração Z, geração Y. Essa geração Z, que está entrando no mercado de trabalho agora, que pouca gente conhece.

GERAÇÕES (X, Y e Z)

[SULIVAN] Há algum tempo, passamos muito tempo discutindo sobre a geração Y e não nos preocupamos de certa forma com a geração Z.

Essa geração Z está batendo na porta e entrando no mercado de trabalho. São aqueles jovens de 12 a 19 anos e que (um dado curioso) representam 11 milhões de pessoas.

[NÉLSON] Só isso.

[SULIVAN] Só isso. Não é pouca gente. São essas pessoas que estão entrando no mercado de trabalho agora.

Vamos falar da X, vamos falar da Y, vamos falar da Z e vamos falar das Baby Boomers.

Você está em qual geração, Nélson?

Deixa para lá. [risos]

[NÉLSON] Eu sou da geração mais recente, logo depois da Segunda Guerra Mundial. Algumas décadas depois.

A atual é a Z, eu devo estar na C, na D, alguma coisa assim. [risos]

[SULIVAN] Vamos falar das gerações. Vamos ver o que esses caras fazem, qual é a grande dificuldade.

O grande desafio de lidar com essa questão de gerações, tanto a X quanto a Y, Nélson, não só o desafio que ela oferece para os seus líderes para o mercado de trabalho, que é o tópico que vamos abordar aqui, mas também o grande desafio que ela oferece para os seus pais especificamente. Você que tem filho sabe do que eu estou falando.

Eu tenho filhos. Hoje eu tenho uma menina de 15 anos, que está dentro dessa geração Z, que é entre 12 e 19 anos.

Muita gente tem uma grande dificuldade de falar sobre isso. Quando entra nesse tema de gerações, as pessoas normalmente perguntam: "Sulivan, qual é a idade? De quantos para quantos anos?".

Essa geração Z, que é a geração que está entrando no mercado de trabalho agora tem entre 12 e 19 anos. São esses 11 milhões de pessoas, nas quais está a minha filha. É aquilo que estávamos conversando ali nos bastidores, que é o cara que nasceu com um tablet na mão.

[NÉLSON] Com certeza.

[SULIVAN] O acesso à informação e à tecnologia, esse cara tem uma facilidade absurda.

[NÉLSON] Então eu nasci com ábaco. É isso? [risos]

[SULIVAN] [risos]

[NÉLSON] Eu nasci com um ábaco chinês na mão.

[SULIVAN] A nossa geração, Nélson, nasceu preocupada em aprender datilografia.

[NÉLSON] É verdade. Olivetti Lettera 32.

[SULIVAN] Exatamente.

A minha mãe dizia: "Faça datilografia, senão você não vai ser ninguém na vida.". Eu terminei o meu curso com 389 toques por minuto. Olha que coisa fantástica.

Quantos que estão nos ouvindo não fizeram isso?

[NÉLSON] Sim. Eu cato milho até hoje.

[SULIVAN] E aí temos esse cara da geração Z, de 12 a 19 anos, extremamente imediatista.

Já existia uma certa queixa, vamos dizer assim, não uma queixa, mas necessariamente uma preocupação tanto de pais quanto do meio corporativo em lidar com a geração Y, que já é uma geração extremamente imediatista, que são aqueles entre 20 e 29 anos, que representam 15 milhões de pessoas.

[NÉLSON] É verdade.

Que são extremamente questionadores e que certamente colocam em xeque muito aquilo do que a geração que está hoje em atividade, ou seja, os empresários, tenha de lidar com um questionamento com o qual eles não estavam acostumados a lidar.

[SULIVAN] Perfeitamente.

Sai daquela situação, em um contexto corporativo, onde a liderança é acatada para uma parte onde a liderança é questionada.

[NÉLSON] Questionada. Difícil, né?

[SULIVAN] Quando pegamos a geração Y e a geração Z, eu costumo dizer que são as gerações dos porquês. Não tem mais o aceitar por aceitar. Tudo que é dito é questionado, é colocado em xeque, é reclamado de certa forma. Ele não simplesmente acata informações sem entender o porquê daquilo que ele está fazendo – que é um ponto forte dessa geração.

[NÉLSON] Eles vêm para o mundo com um sentido de realeza muito grande. É como se eles fossem reis desse mundo e agem e se adaptam rapidamente dessa forma, ou seja, a não submissão e sim a ação. Eles são aqueles que vão à luta, que vão ao trabalho, que fazem acontecer e não que esperam que as coisas aconteçam para eles.

[SULIVAN] Eu costumo dizer também, Nélson, que tanto a geração Z quanto a geração Y têm um senso de significado maior talvez do que as outras gerações tiveram.

Repetindo, temos a geração X, entre 20 e 29 anos, e temos aquela outra geração, que é normalmente hoje a geração que está no comando das corporações, é ainda a maioria e que está começando a ceder espaço para muitos da geração X, que é aquela geração de você que está no ouvindo que tem entre 30 e 45 anos. Você faz parte da geração X.

[NÉLSON] Sou eu.

[SULIVAN] É você, Nélson?

[NÉLSON] Sou eu.

[SULIVAN] Eu estou fazendo parte da Z ainda, de 12 a 19 anos. [risos]

[NÉLSON] [risos]

[SULIVAN] Essa geração X é aquela geração de 30 a 45 anos. Nós estamos falando aqui de 20 milhões de pessoas dentro dessa geração X, (esses números que eu estou dizendo são números do IBOPE – é importante dizer a fonte) que é a geração que normalmente está no comando hoje, é a maioria no comando das corporações de pequeno, médio e grande porte. São esses normalmente os líderes hoje. E que estão recebendo agora de presente a geração Z, que é a geração que está entrando no mercado.

O mais curioso disso é que esses caras muitas vezes não aprenderem nem a lidar ainda com a geração Y e já estão recebendo a Z. Então existe uma demanda muito grande em lidar com essas pessoas, tanto geração Y quanto geração Z. É um fato muito curioso.

Vamos dar outros números dessas gerações para que comecemos a entender como lidar com essas pessoas daqui para a frente.

[NÉLSON] Sim.

O problema maior é que temos uma grande autoridade na geração que está no comando e uma grande rebeldia, pelo menos não uma rebeldia gratuita, mas uma rebeldia no que diz respeito a aceitar as opiniões sem questionar.

Esse conflito vai ser resolvido como?

Essa é a grande questão.

Como lidar com isso? Quem vai ter de ceder?

Sabemos que na verdade a modernidade não espera simplesmente adaptação de quem está aí. Quem deve ceder é aquele que está no poder e que vai passar o bastão para a frente.

[SULIVAN] Um ponto curioso. Nós estávamos conversando ali, Nélson, até comentei com você, quando pegamos as idades, se compararmos a geração Z, que é a de 12 a 19 anos hoje, que está entrando no mercado de trabalho, e a geração X, que é aquela geração X, que é aquela geração entre 30 e 45 anos, se observarmos a distância, a janela que temos entre uma geração e outra é de uma década separando essas duas gerações. Nessa década entrou a geração Y.

[NÉLSON] Sim. Uma lacuna.

[SULIVAN] Exatamente. Então temos uma lacuna de uma década.

Só que quando falamos dessa lacuna de uma década, a mudança na última década foi muito grande.

[NÉLSON] Muito.

[SULIVAN] Existe uma evolução tanto do ponto de vista tecnológico, que essa foi a principal evolução da última década, que faz com que esses jovens da geração Z hoje sejam extremamente questionadores. Eles têm acesso à informação.

[NÉLSON] Sim. O dinamismo deles ultrapassa o limite do simples saber porque absorveu das outras gerações.

Ele está superando a todos, ele está buscando.

[SULIVAN] Exatamente.

Ele não é leigo em nada. Costumamos dizer que ele tem a informação em um tocar de dedos.

É a geração do Google, é a geração das redes sociais, é a geração que tem uma interação muito fácil com as pessoas.

Quando começamos a olhar sob o ponto de vista entre termos de pais, filhos e essa questão de gerações atrelada a essa questão de família, quando vamos ver, enquanto a geração X foi pai muito jovem, a geração Y e a Z vêm totalmente contrária a isso; eles são totalmente avessos.

A geração Y, houve uma queda percentual na casa de 8% entre os jovens que foram pais muito jovens que são da geração X, que é aquela de 30 a 45 anos, aos jovens que estão sendo pais entre 20 e 29 anos.

Ele retarda ao máximo o casamento, ele retarda ao máximo ser pai ou mãe dentro dessa geração. E existem expectativas que isso se agrave do ponto de vista dessa retração para a geração Z ainda mais.

[NÉLSON] Acredito.

O que eu acho interessante nisso tudo, aproveitando que somos a Rádio Mundial e aqui temos a possibilidade de uma visão um pouco mais esotérica, vou fazer um paralelo com a chamada geração Índigo.

Não que ela incorpore isso plenamente, só que ela é uma geração que traz características que incorporamos a todas elas porque está no processo de evolução. Ou seja, chegam ao mundo com esse sentimento de realeza, tem uma grande dificuldade em aceitar a autoridade que é oferecida sem explicação, trabalham sem ter um curto prazo para que as melhoras significativas aconteçam, reagem às questões de disciplina e ao mesmo tempo não são tímidas quando pretendem manifestar suas necessidades.

Esse é um conceito mais humano dessa geração, mais amplo, porque ela não trabalha só no universo corporativo, ela está agindo no mundo, e aí que o mundo reage a tudo isso. A coisa vai além das expectativas.

[SULIVAN] Quando você traz esse olhar do ponto de vista comportamental, você está trazendo uma questão que também não podemos de dizer, que é a parte relacional.

[NÉLSON] Lógico.

[SULIVAN] Tem uma diferenciação muito grande entre essa geração Y, de 20 a 29 anos, e a Z, de 12 a 19 anos, que é a forma de interação dessas pessoas.

Quando você olha para aquela geração Y, de 20 a 29 anos, é aquela geração que adora sair para bares, para restaurantes, adora interação. É aquele jovem que não sabe sair só, sempre sai, como costumamos dizer, em bandos. São tribos.

[NÉLSON] Sim.

[SULIVAN] Exatamente.

Existe uma pesquisa, Nélson, que diz que existe um consumo de cerveja na casa de 61% dentro dessa classe, vamos dizer, da geração Y, um consumo alcóolico na casa de 61%. Você tem esses jovens que adoram sair para dançar, esse tipo de interação.

Quando você olha para a geração Z, é algo completamente diferente. A geração Z não gosta de sair, é aquela geração que gosta da interação no mundo virtual.

Então existe um distanciamento.

[NÉLSON] Um isolamento.

Ele é autossuficiente. Ele lida consigo mesmo e com os outros paralelamente a isso.

[SULIVAN] Ele tem essa percepção de autossuficiência muito grande.

Mas também hoje um ponto positivo dessa geração Z, que é mais voltada do que a Y para uma prática de esportes.

Ao mesmo tempo em que você tem ele focado no mundo virtual, nas interações de forma distante, ele também tem uma preocupação e uma afinidade muito grande com a prática de algum esporte específico. Bom lembrar que normalmente, também existe pesquisa apontando isso, normalmente ligado a esportes radicais.

[NÉLSON] Esse dinamismo dele acaba se tornando um referencial de independência.

Por isso que o trabalho em grupo, os times, não sejam a característica principal deles.

É o pessoal que pula de ponte.

[SULIVAN] Perfeitamente.

Existe uma procura muito forte desse público da geração Z mais voltado a esportes individuais e esportes radicais. Essa é a grande preferência deles.

[NÉLSON] É a quebra do paradigma do conjunto, aquela relação de grupo, que agora vem trazer na verdade o conceito de liderança. É um líder. Ele já nasceu um líder, ele tem sua autonomia, tem sua interceptação, porém ele não veio simplesmente para acatar e para sobreviver, ele veio para dominar.

Essa sua independência veio impor valores e o mundo tem de ser adaptar a essa relação porque ele é o herdeiro.

[SULIVAN] É verdade.

Falamos que essa geração Z é aquela geração que nasceu com os tablets na mão e é aquela geração que normalmente mata os pais de vergonha.

Em que sentido?

O pai não sabe nem mexer no controle remoto da tevê, muitas vezes o pai se debate com qualquer coisa e é o jovem que pega isso com uma extrema facilidade e consegue manipular de uma forma muito grande.

[NÉLSON] E pior: ele faz isso com o celular. Ele tem o controle remoto da televisão no iPad e ele manipula enquanto você está tentando ainda. Isso que é pior. Eu sei porque eu passo por isso.

[SULIVAN] Exatamente.

Eu tenho uma filha dentro da geração Z, ela tem 15 anos.

O fato curioso é o seguinte. Isso já tem alguns anos, uns cinco anos mais ou menos. Ela tinha uns dez anos.

Eu lembro que eu estava no escritório um dia e aí chamou o meu Skype.

— Pai.

Aí eu olhei e era ela. Foi a primeira vez que ela tinha me chamado no Skype.

E aí eu comecei a responder e conversar com a minha filha via Skype. No meio dessa interação, dessa conversa, por volta de umas 15h00, eu parei e comecei a refletir quando eu com 10 anos tive a oportunidade de ter essa interação com o meu pai: o meu pai no trabalho, eu em casa me relacionando com o meu pai ali, batendo um papo com ele via Skype?

Quantos estão nos ouvindo hoje que tenham passado por essa experiência de ter alguma interação com o filho via rede social ou via qualquer canal de comunicação tecnológico, ele no trabalho e o filho em casa?

Essa agilidade no processo de comunicação é algo que tem acontecido muito forte dentro dessas gerações.

[NÉLSON] Sim.

Ele renova e ao mesmo tempo rompe com várias tradições. Só que essas rupturas são positivas.

Como a nossa postura é sempre focada no bom resultado, e acho que aí entra a questão temática dessa nova geração, é aquilo que ela pode e vai oferecer de positivo para nós dentro desse novo conceito.

Ou seja, são líderes que vieram preparados, nasceram para o mundo em que eles devem dominar e devem liderar. E esse mundo deve aceitar porque o mundo já está nessa dinâmica. Nós vemos que o mundo hoje em dia é muito mais rápido, o tempo passa mais rápido do que podemos controlar. A próprio estrutura do universo está trabalhando junto com essa nova geração.

Nós que não podemos ficar para trás porque, senão, vamos ser superados naturalmente. Só que, dentro da relação do mundo em que vivemos hoje, temos de lidar com eles e lidar com eles significa abrir mão do nosso poder e começar a compreender qual é a função dessas novas gerações dentro do mundo moderno.

[SULIVAN] Falando em mundo moderno, Nélson, o IBOPE disponibilizou uma pesquisa interessante, na qual ele diz o seguinte: 46% dos pais dentro da classe A e B são influenciados no momento de compra pelos filhos.

[NÉLSON] Com certeza.

[SULIVAN] Eles compram com base na opinião dos filhos. Eles pedem a opinião dos filhos. É algo muito interessante que não acontecia há algum tempo.

Eu me recordo na minha juventude, na minha adolescência. Meu pai nunca me consultou para comprar nada. Hoje não, hoje os pais consultam os filhos e são influenciados por eles no poder de compra.

Então é uma geração que já tem um poder de decisão e consequentemente esse poder de decisão também tem um poder de compra.

[NÉLSON] Sim. Com o cartão de crédito dele, ele não consulta nem à carteira da gente, ele vai lá e compra. Eles têm essa autonomia e a competência de construir sua própria relação financeira.

[SULIVAN] Exatamente.

Você falou em uma coisa interessante, que é a questão do cartão de crédito.

O assunto gastar para a geração Y é algo que não tem precedente. Ele compra sem medir. É uma geração que compra sem medir.

E a Z tende a ser mais diversificada no seu processo de compra, é um pouco mais seletiva. Olha que coisa curiosa.

Tivemos isso acentuado da geração X para a Y, só que, na Z, ela vem quebrando paradigma. Ao mesmo tempo em que ela é uma geração tecnológica, ela é mais cuidadosa no momento da compra.

[NÉLSON] Ela está integrada a esse mundo e ela sabe que ela tem de sustentar ao mesmo tempo esse mundo.

Ela é a geração que fala: "O que deixaremos para a nossa geração?".

O que temos hoje aqui é essa geração já lidando com isso tudo.

[SULIVAN] É isso mesmo.

Muito interessante o nosso assunto de hoje, que foi a questão da geração Y, da geração Z.

Só para frisar para os nossos ouvintes, Nélson, aqueles que de repente pegaram o programa pela metade e estão perguntando: "E eu? Sou de qual geração?".

Recapitulando aquela informação que demos lá no começo do nosso programa.

A geração Z é aquele hoje que está entre 12 e 19 anos. Estamos falando de 11 milhões de pessoas.

A geração Y é a gestão de 20 a 29 anos. Estamos falando de 15 milhões de pessoas.

[NÉLSON] A sua geração.

[SULIVAN] Exatamente. Essa é a minha geração.

Não, a minha é a outra, a de 12 a 19 anos. Eu estou na geração Z.

E a geração X... Essa é a sua, né?

[NÉLSON] É a minha.

[SULIVAN] A geração X é aquela entre 30 e 45 anos. Estamos falando de 20 milhões de pessoas.

E aquele que fala: "Já passei dos 25 – que é o caso do Evaldo ali; já passou dos 45 – qual é a minha geração?". Esse é o Baby Boomer.

[NÉLSON] Ele já está na degeneração.

[SULIVAN] [risos] Sacanagem, viu, Evaldo?

[NÉLSON] É algo já diferente.

A minha é X: ela é uma incógnita.

[SULIVAN] É isso aí então.

Para você que é pai, que é mãe, que é líder, para você que se relaciona com pessoas de uma forma geral e quer aprender a lidar com gerações e não só lidar com pessoas, vamos anunciar um curso aqui, que é do nosso patrocinador, a Master Solution Institute, que é o curso de Programação Neurolinguística.

A Programação Neurolinguística é uma metodologia que estudo comportamento humano simploriamente dizendo, mas é algo muito amplo.

Eu costumo dizer que a Programação Neurolinguística é muito mais do que técnicas, muito mais do que ferramentas, muito mais do que estratégias, a Programação Neurolinguística é uma filosofia de vida, é algo que vai trazer para você um novo olhar relacional, um novo olhar para o mundo e um novo olhar para a vida.

[NÉLSON] Que vai te ajudar a compreender a nova geração.

[SULIVAN] A compreender as gerações. Exatamente.

Não só compreender com as gerações mas lidar com pessoas do ponto de vista da comunicação e também da sua percepção, a sua relação, você com você mesmo.

Então a Programação Neurolinguística trabalha tudo isso de uma forma muito ampla.

A referência em Programação Neurolinguística no Brasil é a Master Solution.

Para vocês que estão procurando um curso de Programação Neurolinguística, querem entender mais sobre isso, o site é msipnl.com.br.

Há um curso iniciando agora no início de maio, começa em maio. É o único programa de formação neurolinguística no Brasil com reconhecimento pelo Conselho Americano de Programação Neurolinguística.

Então fica a dica aí. Referência em Programação Neurolinguística.

Conheço os dois treinadores que ministram esse curso. São excelentes pessoas. Conheço como profissionais, que é o Mike Martins e o Ricardo Abel. São excelentes profissionais na formação em Programação Neurolinguística, com uma vasta experiência.

[NÉLSON] Fantástico.

[SULIVAN] Nélson, agora nós temos a Dica do Professor.

[NÉLSON] Então vamos lá. Chegou o nosso momento.

DICA DO PROFESSOR

[NÉLSON] Vamos falar sobre uma palavrinha que está na boca de todo mundo que muitas vezes o nosso domínio sobre ela é complicado. É o onde.

Como assim "onde"?

Pessoal, vamos deixar bem clara uma coisa. A palavra "onde" faz referência a lugar, única e simplesmente a lugar.

Temos vícios na fala que colocam esse onde aí em quase todas as relações, mesmo sem ser lugar.

Vamos ver um exemplo disso aí funcionando bonitinho.

O estagiário chega lá para o senhor mentor e diz a ele o seguinte.

— Foi neste relatório onde relacionei os novos produtos.

Nessa hora, o mentor pergunta para ele:

— Mas como você fez essa relação em cima das notas? Não acabou estragando? Não deu problema naquele papel? Como vamos enviá-lo posteriormente?

Mas que confusão foi essa?

Simples.

Se ONDE faz uma referência a lugar, vejam só a frase dele.

"Foi nesse relatório ONDE relacionei os nomes e produtos".

Se o relatório foi o lugar onde ele relacionou, então era onde ele estava. Ele sentado em cima do relatório, em cima daquelas notas.

O relatório não é um lugar, o relatório é um objeto, é um elemento, então eu não posso usar o onde, a não ser que fosse um lugar.

Se eu falar "Foi na sala de reuniões onde fiz a relação dentro do relatório", aí sim porque a sala de reuniões seria o lugar.

Então é muito importante você lembrar o seguinte.

"Onde" é uma palavra que só funciona com referências a lugar.

Estou na dúvida. Não sei se devo usar "onde" ou não.

Simples.

Vai para o "em que" porque pelo menos você soluciona e não comete esse tipo de erro.

Lembrando: "onde" é só para lugar.

É isso aí, minha gente.

[SULIVAN] Perfeito, Nélson.

Ficou aí a Dica do Professor.

Agora vou deixar a pergunta. Vou deixar essa pergunta no Minuto do Coaching.



MINUTO DO COACHING

[SULIVAN] Essa pergunta do Minuto do Coaching eu vou fazer baseada na Dica do Professor. Pode ser?

[NÉLSON] Manda brasa.

[SULIVAN] Fica a pergunta para você refletir ao longo dessa semana.

EM QUE VOCÊ QUER SER LEMBRADO QUANDO VOCÊ PARTIR DESSA PARA UMA MELHOR?

Grande abraço a todos.

Até a próxima quinta, às sete da manhã.

[NÉLSON] É isso aí.

A todos uma boa semana.

Até o nosso próximo programa.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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