Opa! Tudo bem por aí? Hoje eu quero te convidar para uma pequena reflexão.

Visualize por um instante uma sala com 20 pessoas, divididas igualmente em 2 grupos. De um lado estão os Otimistas e do outro os Pessimistas. Uma mesma tarefa é dada para os 2 grupos, e precisa ser executada em um tempo pré-determinado por você. Você pode observar ambos grupos, ouvir suas discussões e ideias.

O grupo dos Otimistas está muito empolgado, se divertindo com a tarefa e já imaginando o resultado que será alcançado e provavelmente já estão até comemorando o sucesso antes mesmo de concluírem.

Enquanto isso, o grupo dos Pessimistas está em uma conversa tensa. Os Otimistas acham que eles estão deprimidos. Eles estão preocupados com todos os detalhes da tarefa e tem a certeza de que independente do que façam, o trabalho vai ficar ruim, ou mal feito.

São os 2 extremos. Os Otimistas acham que os Pessimistas são exagerados, apocalípticos. Enquanto que os Pessimistas veem o outro grupo como pessoas fora da realidade, e que estão se iludindo. Afinal, como diria Murphy, se algo pode dar errado, vai dar errado.

Pesquisas mostram que os Pessimistas são 10 vezes mais precisos e assertivos na execução de tarefas do que os Otimistas. Por outro lado, estes conseguem evoluir suas performances até 5 vezes mais conforme vão repetindo a execução, simplesmente por quer acham que podem.

Então, qual melhor deles?

Nenhum. O melhor é ser Realista. Nenhum problema ou situação é maior do que você possa suportar. Quer ver? Tente se lembrar de um momento da sua vida onde você achou que seria o fim e que tudo estava acabado, que estava no fundo do poço. Pensou?

E aí? O que aconteceu? Bom, se você está lendo este post é porque está vivo e, portanto, superou aquela situação.

Aí você me diz: “ É....mas agora é diferente, este problema é absurdamente pior. ” Será?

Proponho um exercício para você entender. Peça para alguém que está com você procurar ai mesmo onde vocês estão, por qualquer coisa de cor verde. Dê 5 segundos a ela vá repetindo: “Isso, procure por verde, verde, verde ...”

Agora peça para ela fechar os olhos e dizer em voz alta algo de cor vermelha.

Com certeza ela terá dificuldade de dizer algo pois focou apenas na cor verde. Agora, com olhos abertos peça para ela procurar coisas na cor vermelha e ela encontrará facilmente.

Por que isso acontece? A resposta é foco. Aquilo que você procura, você encontrará.

Observe que a pessoa abre os olhos e quase que imediatamente acha algo de cor vermelho. Assim funciona a nossa mente. Com um estalo de segundo conseguimos mudar o foco. Basta querer.

No dia a dia, o nosso foco é controlado pelas perguntas que fazemos a nós mesmos.

Quando você diz: “ Por que isto está acontecendo comigo?” Ou “Por que eu não consigo fazer isso? ” A resposta é imediata: “Por quer você é incapaz, é fraco” e por aí vai.

Mude a pergunta, ou melhor, faça pra você mesmo afirmações positivas. Faça isso várias, muitas vezes. Cale a boca do Zeca Urubu que é a sua voz interna pessimista.

Encare a realidade, mas, com a mente voltada para algo positivo. Busque na memória momentos da sua vida em que se sentiu bem, orgulhoso, satisfeito, feliz, agradecido. Isso vai mudar a sua mente tão rápido quanto uma batida do seu coração.

Enfim, entre Pessimista e Otimista, seja Realista. Mas principalmente, volte seu pensamento para aquilo que é positivo e siga em frente.

“O Otimista é um tolo, e o Pessimista é um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”

- Ariano Suassuna

Um Abraço!



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