O que seria do ser humano se não houvesse a esperança? Nos dias mais difíceis, lembro-me de perguntar a mim mesmo: “Pelo que estou lutando?”. A resposta trazia um alívio imediato e energia para seguir em frente. É primordial visualizar um futuro melhor.

“Don’t you worry child”, por exemplo, é uma música que sempre me emociona porque me leva a pensar nisso. O ritmo da canção é intenso, toca aos montes nas academias. Então, para quem não conhece a letra, a beleza das palavras pode passar em branco.

O refrão diz: “Don't you worry, don't you worry child. See heaven's got a plan for you” (“Não se preocupe, criança. O céu tem um plano para você”). Cada ação que fazemos em prol dos nossos objetivos é uma semente que plantamos. Um dia, tudo fará sentido.

No filme Ratatouille, o ratinho Remy tentava se comportar como humano. Por isso, apesar de estar faminto, não queria roubar comida. A consciência dele, representada pelo falecido chef de cozinha Gusteau, sempre o lembrava da importância de conquistar o alimento.

Quando o ratinho chegou ao auge da fome e o desânimo apareceu, Gusteau disse: “A comida virá, Remy. A comida sempre vem para os que amam cozinhar...”. Esse trecho tem a ver com a música que citei, do grupo Swedish House Mafia e participação de John Martin.

O que ocorre com muitas pessoas que conhecemos é que elas têm só a parte da esperança, enquanto que é preciso fazer acontecer. Todas essas dicas são bonitas e emocionantes, mas só terão alguma serventia se não ficarmos no sofá, à espera dos dias de glória.

É como diz o formidável Marcelo Sales: “Faça chuva ou faça sol, esteja você de bom humor ou de mau humor, esteja você com sorte ou com azar, mas todo dia dê um passo a mais em direção ao seu objetivo”. É uma recomendação que sempre costumo seguir.

Se a gente consegue dar um passo com chuva, mau humor e azar, o que é possível fazer quando todas as condições estiverem favoráveis? Outra dica importante, neste sentido, é a do professor, consultor e palestrante Luiz Almeida Marins Filho.

Ele explica que, em geral, as pessoas dormem oito horas e trabalham oito horas. Para o professor Marins, o sucesso está no que fazemos nas outras oito horas. Quanto tempo dedicamos para projetos que podem mudar a nossa vida para sempre?

Dia desses, um conhecido de cerca de 25 anos de idade comentou comigo que nunca leu um livro inteiro na vida. Então, fiz uma recomendação: “Comece com uma página por dia. Só uma! Se o texto estiver bom, leia cinco. O importante é a regularidade”.



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