No mundo do século XXI é inegável que as pessoas estão cada vez mais individualistas, apesar de estarem rodeadas por outras. No mundo conectado de hoje, as amizades virtuais passaram a ser mais importante do que as amizades reais.

Apesar disso, o reconhecimento é uma necessidade humana que ainda é muito presente nas nossas vidas. Essa necessidade básica vem desde os primórdios do mundo, e isso acontece porque o ser humano precisa ser reconhecido e notado.

Quando nascemos, choramos porque queremos nos alimentar ou porque estamos sentindo alguma dor. A medida que vamos crescendo ansiamos o reconhecimento dos nossos pais, pois fizemos as coisas certas. Quando vamos para a escola, queremos ser reconhecidos pelos nossos professores por acertarmos as questões e por fazermos os nossos deveres. 

Ao passo que começamos a trabalhar, apenas mudamos a pessoa pelo qual queremos ser reconhecidos, que é o nosso chefe. Podemos perceber que não importa a fase da nossa vida, estamos sempre em busca de reconhecimento.

Anthony Robbins, escritor e palestrante motivacional estadunidense, afirma que tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) na vida é controlado por dois desejos: A dor e o prazer. De acordo com ele, tudo o que fazemos ou se deve à nossa necessidade de evitar a dor ou ao nosso desejo de obter prazer.

De acordo com Freud, seu ímpeto natural incita você em direção ao prazer e para longe da dor. Esses dois desejos embora pareçam totalmente antagônicos, são as forças que controlam as nossas vidas. 

Quando fazemos algo, tomamos essa atitude pois queremos obter prazer, uma satisfação pessoal ou nos afastarmos da dor. Do mesmo modo, quando deixamos de fazer algo que deveríamos, normalmente assim o fazemos por acreditarmos que aquilo poderia de alguma forma nos fazer mal (dor), e assim permanecemos na nossa zona de conforto.

Precisamos ir em busca do que desejamos em nossa vida. Acredito que deveríamos olhar o lado positivo para fazermos o que queremos e precisamos, e a partir dessa ação, termos as nossas realizações e consequentemente sermos notadamente reconhecidos como pessoas e profissionais.



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