O que há de semelhante e diferente entre o processo de psicoterapia e o de coaching?

Muitas pessoas procuram por psicoterapia, mas, com uma demanda de coaching e vice-versa. Porém, se ambos os processos de desenvolvimento auxiliam o ser humano em seus desafios, sonhos e cotidianos, quais são as suas semelhanças e diferenças?

Existe uma linha tênue entre o procedimento psicoterapêutico e a metodologia do coaching. Primeiramente abordarei, sobre as formações destes profissionais e posteriormente, dissertarei acerca dos recursos e indicaçōes recomendáveis para cada área.

Um psicoterapeuta profissional é aquele que cursou a graduação em psicologia, e também se especializou cursando, no mínimo uma pós-graduação na área clínica. A duração da graduação é geralmente de cinco anos. Uma pós-graduação, conceituada pelo MEC - Ministério da Educação, no Brasil tem a duração mínima de 360 horas.

Para um psicólogo ser capacitado a realizar atendimentos clínicos também é indicado o aprimoramento do seu papel de paciente, sendo atendido por outro profissional qualificado e experiente, bem como, a realização de no mínimo cinco anos de supervisão clínica e leituras diárias, sempre na busca constante pelo aperfeiçoamento profissional e do autoconhecimento.

Um coach (profissional) que oferece seus ensinamentos aos coachees (clientes) precisa no mínimo, de um curso de coaching. Em algumas instituições não há o pré-requisito da graduação. Outros cursos oferecidos no Brasil, eximem esta exigência. Porém, os profissionais com prática restrita em trabalhar com pessoas, sentem dificuldades em atuar com o desenvolvimento do ser humano.

O bom senso preza que a pessoa ao assumir o papel de coach, busque constantemente atualizações do assunto, através de cursos reconhecidos no Brasil e na América Latina. Paralelamente a formação, é fundamental realizar supervisão com profissionais experientes e focar no desenvolvimento da prática em trabalhar com pessoas.

Há uma diferença entre o que algumas instituiçōes de ensino ministram e instigam aos profissionais a realizarem no momento em que estão assumindo o papel de coach, e o que eu, Katie Borteze, com uma bagagem de mais de uma década e meia, trabalhando com o desenvolvimento de pessoas, com formação em psicologia e em psicodrama, ofereço aos clientes nos processos de coaching. A maioria das escolas estimula os profissionais a recorrerem ao passado, somente com a finalidade de ressignificar para o vislumbramento do presente e na projeção do futuro.

Como psicodramatista, denomino a ressignificação de rematrização, ou seja, surgindo alguma crença limitante no processo de coaching, usualmente visitamos (eu e o coachee), o passado para gerarmos a superação deste mito. Consequentemente, o coachee, de acordo com o que ele acredita, irá desmistificar a crença limitadora, criando assim uma nova, com a intençāo da superaçāo das suas questōes, aproximando-se da meta desejada.

Na psicoterapia que se utiliza da metodologia do psicodrama, a matriz de identidade significa o processo de evolução de cada pessoa, a forma como o ser sente as emoções e se relaciona. O relacionamento com as pessoas ao seu redor é desmistificada, semelhante ao processo de coaching, porém, neste caso o tempo de percepção e transformação da crença limitadora, poderá ser maior que o período utilizado na área comparada. Isso acontece por conta que a manutenção é realizada durante as consultas, podendo levar meses, ou até mesmo anos. Visando um esclarecimento e um entendimento de questões profundas da história de vida da pessoa.

Em coaching, o aperfeiçoamento da rematrização ocorre durante a primeira e a última sessão. A duração do processo, equivale de uma a doze reuniōes. A diferença entre as metodologias, na concepção seguida por mim, é que no processo de coaching não é realizado o tratamento de patologias. Esta é uma função somente da psicoterapia.

E você, decidiu qual é o processo necessário neste momento da sua vida?



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