O termo em Inglês “Feedback” significa realimentação ou mecanismo de revisão e é utilizado nas relações humanas para definir um processo muito importante ao se tratar de vida em grupo.

Infelizmente não temos costume de dar e receber feedback, desta maneira, são raras as chances de sabermos se estamos ou não indo bem nas atividades que desempenhamos.

O pior é que, ao fornecermos feedback, adotamos uma postura crítica com carga emocional, provocando reações de mágoa e agressão. Quando temos estas atitudes deixamos de ter uma excelente oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento mútuo e acabamos transformando a situação em um detonador de desentendimentos e ressentimentos.

Profissionalmente falando, todos nós precisamos de feedback para melhorar nosso desempenho em relação à organização e às pessoas com quem trabalhamos. Se não recebermos um retorno apropriado, podemos nos sentir desestimulados, gerando consequências como desperdício de tempo e dinheiro.

Feedback é um produto quase em extinção no mercado, privilégio de poucos e desejo de muitos. Não se compra, se aprende. Não se estoca e nem se guarda, ao contrário, deve-se cuidar para não perder o momento correto de fornecê-lo senão vence o prazo de validade, tornando-se nesse caso um produto indigesto ou insípido.

Características do feedback:

- Oportunidade de desenvolvimento positivo;

- Processo de ajuda e estímulo para mudança de comportamento e/ou aquisição de desenvolvimento de competências;

- Via de mão dupla: transmissor e receptor precisam estar abertos e flexíveis à mudança;

- Deve ser honesto, direto e específico;

- Estruturado de modo construtivo.


Um presente para o crescimento

O feedback é considerado um presente que damos e recebemos e por isso também requer cuidados que precisamos tomar:

1. Planejamento – Não inicie o processo de feedback sem refletir sobre o que dizer, enriqueça suas palavras com exemplos objetivos e pontuais;

2. Abordagem específica – Não rotule nem generalize, isso faz com que sua abordagem perca o significado, pois não fornecem informações suficientes para serem compreendidas e utilizadas. É altamente destrutivo para a relação e diminui a autoestima do outro.

3. Foco no comportamento – Mencione comportamentos específicos que podem ser analisados, mensurados e/ou observados.

4. Hora e local para rodar o processo do feedback - Hora: seja o mais breve possível, em clima amigável, sendo 100% ético. Local: onde só esteja você e a pessoa.

5. Seja racional – É muito importante saber dosar o que dizer entre feedbacks corretivos e positivos.

6. Disposição para ouvir - Ouvir o ponto de vista do outro é essencial; quem não sabe ouvir, também não sabe como e o que perguntar.


Dicas para um feedback eficaz

- Evite a falta de paciência e a ansiedade;

- Tenha o máximo de respeito com o outro lado;

- Entenda o quanto é difícil se preparar para o feedback, independentemente se você que irá fazer ou receber a avaliação;

- Baseie-se em fatos concretos;

- Substitua palavras negativas. Por exemplo, em vez de pontuar críticas ou pontos negativos, use pontos a desenvolver;

- O gestor deve criar um clima de empatia com o funcionário;

- Anote o que for apontado durante a reunião para que os pontos positivos sejam mantidos e os pontos a desenvolver sejam trabalhados;

- O subordinado deve estar preparado para ouvir e não deve ficar se justificando;

- Faça uma autoavaliação sobre as informações colhidas;

- Rediscuta, quando houver essa liberdade, com o superior as questões repensadas.

Sucesso a todos!



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