Nos acostumamos, mas não devíamos. Nos acostumamos a viver trancados, a sair apressados, a corrermos atrás da vida e das coisas.

Vivendo trancados não olhamos para vida, não abrimos portas e janelas, ligamos cada vez mais cedo a luz artificial e assim esquecemos a luz do sol e a liberdade para ser sentida.

Vivendo apressados, deixamos de notar o outro, a beleza do voo dos pássaros e, a linda melodia de seu canto, não respiramos não vemos e não ouvimos.
 
Acostumar-se às situações tentando evitar o sofrimento pode ser uma das piores coisas que fazemos. A beleza da vida está exatamente na surpresa, na incerteza do amanhã. Acostume-se menos e viva mais.



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