Muitos cientistas dedicam parte do seu tempo em pesquisar a felicidade humana. No documentário Happy (2011), em suas cenas iniciais, apresenta a vida de um indiano que mora em uma favela na periferia de cidade de Calcutá, vivendo com a sua família todos os tipos de privações em uma barraca de lona preta e muitas vezes o único alimento é arroz com sal. Como alguém pode ser feliz nestas condições? Será que este indiano é uma pessoa feliz?

O documentário apresenta dados de uma ampla pesquisa sobre este tema no mundo, revelando que os níveis de felicidade independem do acúmulo de riquezas ou bens materiais, tampouco com o nível de escolaridade ou status social. Sendo assim, o homem indiano exposto no filme pode ser mais feliz que um indivíduo milionário, a felicidade não é definida por uma questão de ter ou possuir e sim de ser ou sentir. Então, como podemos encontrar esta felicidade? O que faz você feliz?

Segundo as pesquisas apresentadas no referido documentário, existem estudos sobre os percentuais de felicidade em diversos países e culturas diferentes, revelando a seguinte distribuição:

• 50% estão relacionados ao nosso DNA, ou seja, uma pré-disposição genética em sermos felizes.

• 10% estão relacionados à situação atual e as múltiplas relações no âmbito pessoal e profissional;

• 40% representam as nossas escolhas individuais e continua sendo fonte de estudo nas principais universidades no mundo.

Diante deste cenário, referente aos 40% das escolhas individuais sobre a felicidade, muitas vezes aleatórias e sem um padrão definido. O psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi escreveu a teoria do Flow, que é a condição de foco absoluto em torno de qualquer atividade espontânea ou natural, segundo a qual entramos em um estado de êxtase, perdendo a noção do tempo presente e nutrindo um sentimento de bem estar.

A palavra inglesa Flow significa “fluir” em português, cada um no seu íntimo conhece as atividades que levam a um estado de maior fluidez e por consequência maior felicidade.

Como profissional de coaching não posso adivinhar o que te deixa em estado de Flow, mas posso lhe assegurar que o estado de fluidez é significativo para a ampliação da sua felicidade. Não importa a atividade, pode ser o futebol com os amigos no domingo pela manhã; o por do sol com seu companheiro(a) em uma praia deserta; assistir uma partida do time do coração; cantar a música hit do carnaval; andar de skate por horas a fio. O que de fato posso afirmar é que não podemos deixar de realizar estas atividades, que são importantes para combater o estresse e elevar os níveis de felicidade.

Você está fazendo o que gosta ou apenas o que é preciso?
O que faz você feliz?
O que te deixa Flow?

Lembre-se mais espontâneo, mais Flow e por consequência mais feliz!  



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