“Qual é a sua estratégia?” Você já esteve diante dessa pergunta e ficou sem resposta? Se sim, você não está sozinho neste mundo, pelo contrário, você está acompanhado de um grande número de pessoas. Somos todos iguais porque já passamos por um ou mais momentos assim na vida. O que temos que decidir é se queremos ser iguais à maioria ou se queremos ter uma estratégia.

Pensar em estratégia não é tarefa fácil. Algumas pessoas já me responderam essa pergunta me mostrando um extenso cronograma de tarefas, um equívoco bastante comum. Vejamos os conceitos, segundo o Dicionário Michaelis:

Cronograma: “1 Inscrição, sentença ou frase em que os diferentes elementos de uma data, expressos em caracteres romanos, figuram como letras incluídas em palavras, geralmente escritas em maiúsculas. 2 Gráfico demonstrativo do início e do término das diversas fases de um processo operacional, dentro das faixas de tempo previamente determinadas.”

Estratégia: “1 Arte de conceber operações de guerra em planos de conjunto. 2 Ardil, manha, estratagema. 3 Arte de dirigir coisas complexas.”

O cronograma é apenas um gráfico demonstrativo de início e término das tarefas que você terá que executar, ou seja, um resultado. Antes de chegar a esse ponto, você, como um bom estrategista, aprende sobre o ambiente, entende o que as pessoas que tiveram sucesso já fizeram, avalia os riscos, elenca as alternativas, identifica quem poderá trabalhar junto com você pelo seu objetivo, considera os processos já estabelecidos e avalia os recursos disponíveis. E acredite, todos os recursos estão disponíveis. Você só precisa descobri-los.

E é preciso ter estratégia para tudo? Se não para tudo, para muitas coisas. Até mesmo se o seu objetivo é apenas ter um dia de isolamento em casa, sem nenhuma interferência de ninguém, é preciso ter estratégias. Basta deixar de responder a meia dúzia de mensagens do comunicador whatsapp para alguém querer mandar os bombeiros invadirem a sua casa. Portanto, sim, um objetivo requer uma ou mais estratégias, do contrário, é apenas um sonho ou uma ideia que, por falta de estratégias, corre um alto risco de não se concretizar.

Traçar estratégias é um hábito que as pessoas de sucesso cultivam e o que elas fazem para isso é se questionar ou se cercar de pessoas que a questionem. O bom estrategista gosta de ser questionado. O médico especialista em medicina diagnóstica Dr. House, da série homônima, tem uma equipe de médicos sob o seu comando cuja principal missão é questioná-lo e levantar as possiblidades. Essa é uma das estratégias usadas por ele para diagnosticar os seus pacientes. Tudo bem, estamos falando de uma série de TV, então, vamos buscar um exemplo do nosso dia a dia. Você já observou que nos escritórios hoje em dia é muito comum encontrarmos disponíveis quadros, pincéis e apagadores, não somente nas salas de reuniões, mas também nas salas de trabalho? Muitos estrategistas gostam de descrever o cenário referente ao seu objetivo de modo que tudo esteja visível em uma “grande fotografia”, no caso, o quadro. As pessoas que fazem uso desse recurso o fazem porque o seu nível de autoconhecimento progrediu de tal maneira que elas compreenderam que para escolher o caminho precisam descrever as opções disponíveis.

Se isso tudo parece muito obscuro para você, procure entrar em um processo de Coaching. Um dos pilares desse processo é o modelo de perguntas poderosas, que tem o objetivo de ajudar você a elaborar as suas ações de forma clara e inteligente. Quando você tem que responder à simples pergunta “Como?” é nesse momento que você começa a pensar nas estratégias. Como resultado, além de atingir a meta você vai desenvolver hábitos que servem para todas as áreas da sua vida. É um processo de amadurecimento sem volta e que transforma metas em resultados concretos.

E então? Qual é a sua estratégia?



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