Sabe aquela tarde de domingo quando a família se reúne em volta da mesa para o almoço? Uns estão ansiosos pelo frango assado, enquanto outros abusam mesmo é da farofa. Uns não abrem mão do refrigerante gelado, enquanto outros tentam convencer a todos de que um suco seria a opção mais saudável. São pessoas diferentes, com opiniões e vontades distintas, mas que estão unidas pelos laços de sangue.

Em 90% das empresas brasileiras esse cenário se repete nas salas da diretoria e nas reuniões gerenciais. Todas elas são organizações familiares. Agora pense, se em nosso costumeiro almoço de domingo já surgem divergências e atritos, imagine quando um pai ou mãe que é CEO decide entregar o comando da companhia nas mãos dos filhos, dos sobrinhos, genros e noras totalmente despreparados. 

Imagine também naquela tia generosa e acolhedora que, como dona da empresa, resolveu dar um cargo gerencial a seu sobrinho que tem pouca experiência, mas precisa de dinheiro para fazer aquele intercâmbio.

Empresas familiares têm grandes problemas, pois o tempo todo são permeadas por intensos conflitos de interesse. Tanto esse CEO que é pai, mãe ou tio quanto esses filhos, sobrinhos, genros e noras precisam saber lidar com esse negócio de forma imparcial como se nenhum laço existisse entre eles.

Essas relações quando malconduzidas no âmbito corporativo afetam o processo decisório, a comunicação, a transparência, as prioridades, a gestão de pessoas e recursos de forma a levar, em casos mais extremos, o negócio a seu fracasso.

O coach é um profissional essencial dentro dessas empresas. Com seu conhecimento, suas ferramentas e seu olhar neutro, está pronto para apoiar na condução dos negócios e das relações como retas paralelas que nunca se encontram e, assim, não afetam os resultados da companhia. 

Desenvolvendo competências, focado nas melhores condições e práticas, buscando o sucesso da organização, o coach é a peça-chave para fazer com que essas pessoas aprendam a ser profissionais quando estão dentro da empresa, deixando os rótulos familiares em casa, no almoço de domingo.  

É importante lembrar que uma empresa familiar só consegue excelentes resultados quando separa as questões pessoais das profissionais. 



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